Desde que o primeiro homem olhou para o céu e percebeu que as estrelas e a Lua se movimentavam, a observação astrológica passou a transformar a forma como nós mesmos nos enxergávamos. A mudança continuou com Galileu, Einstein, Sagan e outros incontáveis indivíduos que buscam desvendar os mistérios do cosmos. O trabalho desses homens foi possibilitado pelas diferentes ferramentas que eles tiveram às mãos.
O telescópio Hubble foi um dos instrumentos que mais impulsionou o homem nessa busca. Por mais de uma geração, imagens impressionantes do Hubble trouxeram a beleza dos céus para milhões de seres humanos, revelando um universo mais rico e mais maravilhoso do que imaginávamos. Por tudo isso, a construção de seu substituto – Telescópio Espacial James Webb (JWST) – sempre gerou muitas expectativas.
A NASA espera realizar seu lançamento em 2018 e e um novo documentário produzido pelo Discovery Channel intitulado de Telescope promete trazer para os telespectadores os bastidores da NASA, revelando o drama e a importância da construção que marcaram sua construção. O Telescópio Espacial James Webb é o maior telescópio espacial já construído e foi projetado para vasculhar o cosmos profundamente, desde a primeira centelha de luz produzida pelo universo.
O telescópio também deve ser capaz de encontrar e caracterizar os planetas que circundam outras estrelas com a ajuda de telescópios terrestres. Essa busca à novos copros celestes com características específicas podem levar à descoberta do primeiro verdadeiro “planeta gêmeo” da Terra. Mais do que isso, o sucessor do telescópio Hubble deve mudar a forma como vemos o universo.
Em órbita há 25 anos (leia nossa matéria sobre a data), o Hubble coleta maior parte de seus dados a partir do reconhecimento de comprimentos de ondas ultravioletas e visíveis. Já o Telescópio Espacial James Webb fará sua varredura no cosmos com radiação infravermelho, possibilitando ver uma parte do espectro invisível para os seres humanos.
Embora o programa de construção esteja em constante progresso, ainda há muitas dificuldades para fazer o novo telescópio funcionar. Em primeiro lugar é preciso lançar sua plataforma principal para 1 milhão de milhas de distância da Terra (cerca de 1,6 milhões de quilômetros). Em seguida, ele precisará instalar corretamente seus instrumentos, protetor solar e um enorme espelho sem assistência humana direta.
Para ser colocado em órbita, o Hubble viajou com o ônibus espacial Discovery, na missão STS-31. Devido às distâncias, não é possível fazer o mesmo procedimento com o Telescópio Espacial James Webb. De acordo com o documentário, só há uma chance de acerto (“one strike and you’re out“), o que torna o trabalho de de cientistas e engenheiros ainda mais importante.
Com custo estimado em mais de 8 bilhões de dólares, os desafios que envolvem a construção do Telescópio Espacial James Webb podem ser conferidos no documentário Telescope, que estréia no Discovery Channel no dia 20 de fevereiro, às 21:00 hs. Em seguida, o documentário irá ao ar no Science Channel no dia 21 de fevereiro, também às 21:00 hs.
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