Índice
- É mesmo perigoso?
- Qual é esse tipo de radiação?
- Avaliando os níveis de radiação
- Resultados do estudo
- 15º lugar: ZTE AXON 7 mini – 1.29 watts por quilo
- 14º lugar: Xiaomi Redmi Note 5 – 1.29 watts por quilo
- 13º lugar: iPhone 8 – 1.32 watts por quilo
- 12º lugar: OnePlus 6 – 1.33 watts por quilo
- 11º lugar: Sony Xperia XZ1 Compact – 1.36 watts por quilo
- 10º lugar: iPhone 7 – 1.38 watts por quilo
- 9º lugar: Huawei P9 lite – 1.38 watts por quilo
- 8º lugar: OnePlus 5 – 1.39 watts por quilo
- 7º lugar: Huawei Nova Plus – 1.41 watts por quilo
- 6º lugar: Huawei P9 – 1.48 watts por quilo
- 5º lugar: Huawei GX8 – 1.44 watts por quilo
- 4º lugar: Huawei P9 Plus – 1.48 watts por quilo
- 3º lugar: Huawei Mate 9 – 1.64 watts por quilo
- 2º lugar: OnePlus 5T – 1.68 watts por quilo
- 1º lugar: Xiaomi Mi A1 – 1.75 watts por quilo
- Gráfico da pesquisa
Os smartphones são, hoje em dia, essenciais e até mesmo imprescindíveis na vida de muitas pessoas. É bastante comum que eles estejam sempre ao alcance das mãos, seja no bolso da calça, na mesa, ou até mesmo na cama perto do travesseiro durante toda a noite. Muitas pessoas se preocupam a respeito da possível radiação que esses aparelhos emitem, outras já não parecem se incomodar com isso.
Não é muito comum ver alguém deixando de utilizar um smartphone por medo do que essa radiação possa causar, como um câncer, porém uma vez que esses aparelhos só passaram a se tornar parte da vida das pessoas há relativamente pouco tempo não é possível falar atualmente com certeza sobre os perigos a longo prazo. Mas ela existe, mesmo que em alguns aparelhos o nível seja baixo, e já é possível ter uma ideia de quais aparelhos conseguem emitir mais.
É mesmo perigoso?
Desde que foi descoberto que os aparelhos de smartphone emitem, mesmo que em quantidade mínima, doses de radiação, muitas pessoas começaram a se perguntar se isso pode mesmo ser perigoso ou não. Existe um risco de câncer?
Até o momento não existe nenhum risco de câncer causado por radiação de smartphones, então por enquanto os estudiosos ainda defendem que não é preciso ter uma preocupação exacerbada quanto a isso. Ainda assim, eles recomendam, caso o usuário ainda se sinta desprotegido quanto a isso, o uso de fones de ouvido, diminuindo assim a aproximação do aparelho ao ouvido e consequentemente, ao cérebro.
Na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determinou que todas as fabricantes de celulares que comercializam seus produtos aqui no Brasil deverão informar qual é o nível de radiação de cada um dos aparelhos. Esse aviso poderá está tanto no corpo do dispositivo quanto no manual de instrução. O limite máximo é de 2 watts por quilo, mas ainda não existe nenhum aparelho comprovado que chegue a emitir esse valor. Nos Estados Unidos, o limite é de 1.6 watts por quilograma.
Qual é esse tipo de radiação?
O tipo de radiação emitida pelos smartphones é a mesma emitida por rádios e micro-ondas, chamada de não-ionizantes. Por terem essa característica, elas não são capazes de quebrar ligações químicas do DNA, o que na prática seria a causa do câncer nesse aspecto. Isso só seria possível se os níveis de exposição e absorção fossem muito altos, bem mais do que os smartphones produzem atualmente.
Até o momento, não foi encontrada nenhum tipo de ligação entre o desenvolvimento de tumores cerebrais e o uso de smartphones por um período de 10 ou mais anos. Ainda assim, os especialistas recomendam uma atenção maior a crianças, tanto para evitar a exposição exagerada desde muito cedo, quanto porque o sistema nervoso ainda está em formação.
Avaliando os níveis de radiação
Essa pesquisa foi feita na Alemanha, no Departamento Federal de Proteção à Radiação do país chamado Bundesamt für Strahlenschutz. Eles já possuem um banco de dados extenso a respeito dos smartphones que são comercializados em todo o mundo, tanto os antigos quanto os mais recentes, e os níveis de radiação que eles emitem.
Mesmo que não exista o que pode ser considerado um nível seguro de radiação que é emitida por smartphones, na Alemanha a certificação para que ele possa ser considerado amigável em termos ambientais é com a emissão de menos de 0.60 watts por quilo. Todos os smartphones apresentados emitiram mais do que o dobro desse valor.
Resultados do estudo
Esses níveis foram medidos enquanto os aparelhos eram postos perto do ouvido ao realizar uma ligação e não com ele em stand by. O gráfico mostra que no topo da lista, como aparelho que mais emite radiação nessas condições, está o Mi A1 da fabricante chinesa Xiaomi.
Como é possível perceber no gráfico, grande parte dos aparelhos representados são, de fato, originários de fabricantes chinesas como a própria Xiaomi, a OnePlus, Huawei e a ZTE. Elas somam 12 dos 15 smartphones que estão no topo da lista. Porém quem aparece também no gráfico é a Apple, com o iPhone 7 em 10º lugar e até mesmo o recente iPhone 8 em 13º. Confira como ficou as colocações:
15º lugar: ZTE AXON 7 mini – 1.29 watts por quilo
14º lugar: Xiaomi Redmi Note 5 – 1.29 watts por quilo
13º lugar: iPhone 8 – 1.32 watts por quilo
12º lugar: OnePlus 6 – 1.33 watts por quilo
11º lugar: Sony Xperia XZ1 Compact – 1.36 watts por quilo
10º lugar: iPhone 7 – 1.38 watts por quilo
9º lugar: Huawei P9 lite – 1.38 watts por quilo
8º lugar: OnePlus 5 – 1.39 watts por quilo
7º lugar: Huawei Nova Plus – 1.41 watts por quilo
6º lugar: Huawei P9 – 1.48 watts por quilo
5º lugar: Huawei GX8 – 1.44 watts por quilo
4º lugar: Huawei P9 Plus – 1.48 watts por quilo
3º lugar: Huawei Mate 9 – 1.64 watts por quilo
2º lugar: OnePlus 5T – 1.68 watts por quilo
1º lugar: Xiaomi Mi A1 – 1.75 watts por quilo
Gráfico da pesquisa
Fonte: Statista
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