Anunciados há uma semana, os novos Macbooks da Apple trouxeram algumas boas novidades. Novo design, uma nova opção e cor e, claro, a Touch Bar, um segundo display com tecnologia OLED que se integra com os programas abertos. Mesmo assim, a demanda pelos novos modelos está baixa. Segundo o Apple Insider, isso está acontecendo por dois principais motivos.
Preço maior
Os Macbooks são produtos caros mesmo nos Estados Unidos. Mesmo assim, os preços iniciais aumentaram consideravelmente. O Macbook Pro de 13 polegadas com Touch Bar começa com US$ 1799, contra US$ 1299 da geração anterior. O mesmo acontece com o modelo de 15 polegadas, que subiu de US$ 1999 ara US$ 2399. Ou seja, são até US$ 500 a mais que a geração anterior.
No Brasil, bom, sabemos qual é a política de preços da Apple. Os modelos ainda não estão disponíveis, mas já possuem preço: R$ 13899 para o modelo de 13 polegadas e R$ 18499 para o modelo de 15 polegadas. Isso para as versões mais básicas com Touch Bar, já que ele pode ficar ainda maior, dependendo da personalização do usuário.
Mesmo trazendo novidades interessantes, o preço maior certamente desencorajou muita gente.
USB tipo C
Uma das grandes novidades, para o bem ou para o mal, é a conectividade dos novos modelos. Nada de portas USB “normais” (USB tipo A): são 4 portas USB tipo C e um conector para fones de ouvido. Mesmo com toda a versatilidade desse conector, atualmente poucos periféricos são compatíveis com ele. Não é possível nem mesmo carregar o iPhone nos Macbooks sem usar um adaptador, assim como transferir dados de um cartão SD.
Além da própria necessidade dos adaptadores em si, o preço destes não é nada convidativo. Provavelmente muitos esperarão a indústria se adaptar ao USB tipo C para atualizar seus Macbooks.
Especificações
Temos também um terceiro motivo, segundo o Digital Trends. A diferença de performance dos novos Macbooks em relação à geração anterior é muito pequena. Modelos dual-core, em especial, trazem basicamente o mesmo desempenho de CPU. A prioridade da Apple foi trocar os processadores por versões mais eficientes energeticamente (agora com a geração Skylake), mas o desempenho final permaneceu praticamente constante.
Outro fator foi o limitante de 16 GB de memória RAM, mesmo nos modelos mais caros. Segundo a Apple, essa escolha foi feita para preservar a autonomia de bateria, mas muitos esperavam configurar versões com até 32 GB, o que não aconteceu.
Em 2017, com a atualização dos modelos que acabaram de ser anunciados, pode ser possível customizar versões com até 32 GB de memória RAM. Espera-se também a atualização para a sétima geração de processadores Intel (Kaby Lake), previstos para serem anunciados na CES 2017. Com isso, usuários mais avançados podem se interessar em atualizar seus Macbooks.
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