Índice
- Ela quase caiu no esquecimento, mas foi salva
- Uma espécie de brinde, que veio com o acesso à educação
- Vamos combinar que não é fácil de se escrever desse jeito
- Mais dois métodos para simplificar ainda mais
- Mas afinal, realmente precisamos aprender a escrever caligrafia cursiva?
- Descubra mais sobre Showmetech
A caligrafia cursiva está cada vez mais sendo substituída pelos caracteres escritos em computadores e celulares. Claro que os alunos ainda escrevem à mão e aprendem a caligrafia cursiva, mas dificilmente ela será usada depois disso. E a tendência é que, com o avanço da tecnologia, em breve as escolas estejam cheias de tablets e dispositivos inteligentes. Será que se isso continuar acontecendo, essa técnica cairá em desuso e acabará morrendo?
Ela quase caiu no esquecimento, mas foi salva
Em 2006 foi apurado que apenas 15% dos jovens estavam usando esta técnica de escrita. Ela começou a ser salva a partir de 2010, quando o Common Care foi implantado em todo o território norte-americano.
Apesar do plano de ensino padrão para todas as escolas (Common Care) não exigir que as letras cursivas sejam ensinadas em sala de aula, estados como Arizona e Carolina do Sul resgataram o conceito e acrescentaram mais essa regra dentro do conglomerado. E foi nesse momento que o antigo modo de escrita foi salvo.
Uma espécie de brinde, que veio com o acesso à educação
Nomeada primeiramente de Spencerian Script, essa fonte foi o padrão das cartas antes da invenção da máquina de escrever, e começou a ser ensinada nas escolas com a democratização da educação em meados de 1800.
No final do século 19 a Coca-Cola teve sua primeira logomarca escrita apenas com a Spencerian Script, além de essa fonte estar presente até hoje em diplomas e em convites de casamento.
Vamos combinar que não é fácil de se escrever desse jeito
Esta é uma caligrafia bastante admirável, mas umas das mais difíceis de se aprender. Foi por isso que, na década de 1920, um novo conceito de caligrafia cursiva começou a ganhar popularidade.
O Palmer Method (criado em 1888) começou a ser bastante usado pelo motivo de não ter que usarmos apenas os dedos na hora da escrita. Nesse estilo, os músculos mais próximos do braço eram usados, permitindo uma maior liberdade no momento das anotações.
Mais dois métodos para simplificar ainda mais
Sendo usado até 1980, o Palmer Method assistiu sua fama cair quando dois novos estilos de caligrafia surgiram no mercado. Foi na década de 1960 que foram implementados em escolas americanas os métodos Zaner-Bloser e D’Nealian, ambos muito mais fáceis de se escrever que a geração anterior de caligrafia.
Mas afinal, realmente precisamos aprender a escrever caligrafia cursiva?
Além da nostalgia, tem uma razão para aprendermos a escrever deste modo, como se fosse uma habilidade adulta útil? Personalidades importantes como George Washington e Abraham Lincoln escreviam deste modo e um argumento a favor deste estilo de escrever é que ele é uma ótima atividade motora para crianças. E se você for um amante dos Estados Unidos da América deve saber que a Constituição da maior potência mundial é manuscrita com essa técnica.
Por outro lado, em nenhum caso aprender caligrafia cursiva irá realmente mudar sua vida de forma significativa. Portanto, podemos concluir que aprender um segundo sistema de escrita quando já se aprendeu a escrever só é útil em determinados casos, como por exemplo, quando você trabalha com arte ou design e necessita usar tipos variados de caligrafia em seus trabalhos.
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Fonte: Canal Vox
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