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Na última terça-feira (24) aconteceu o encerramento do Track, programa de aceleração de startups fintech realizado pela Visa em parceria com a GSVLabs e implementado pela consultoria brasileira Kyvo Design-Driven Innovation.
O programa recebeu 180 inscrições e selecionou cinco startups, que passaram por períodos de imersão, bootcamp e elaboração de estratégias. Durante seis meses, sendo três de aceleração e mais três de incubação, os projetos selecionados foram acelerados em São Paulo (Brasil) e no Vale do Silício (EUA).
Se interessou pelo assunto? Pode entender melhor sobre o que são as Fintechs clicando aqui.
Conheça as vencedoras:
BeeTech
A BeeTech, criada pelo economista Fernando Pavani e o administrador Stefano Milo, nasceu em 2014 como uma plataforma para facilitar a troca de moedas estrangeiras utilizando recursos tecnológicos e digitais. Hoje, é uma empresa do segmento fintech focada em desenvolver soluções digitais para serviços financeiros cross border.
A empresa oferece dois produtos: o BeeCâmbio, focada no câmbio online de moedas estrangeiras; e o Remessa Online, primeira plataforma independente e completamente online, autorizada pelo Banco Central do Brasil, destinada a transferências internacionais.
No evento do dia 24 Stefano Milo revelou que a BeeTech está em negociação com um banco, que não pôde divulgar o nome, para criar o primeiro banco de câmbio totalmente online do Brasil.
Dataholics
A Dataholics é uma empresa que desenvolveu uma tecnologia muito precisa para captação de informações online. Essa tecnologia utiliza dados que deixamos público nas redes sociais e na web para três análises: descobrir qual nossa renda média, baseando a pesquisa em profissão, cargo, empresa e escolaridade; medir nosso nível de engajamento digital; e confirmar nossa identidade, checando a autenticidade do nome, e-mail, celular, legitimidade de perfis nas redes sociais e uma comparação de imagens de documentos ou selfies com as fotos públicas na web.
Essas e outras informações são vendidas para empresas que querem descobrir mais sobre seus clientes, por exemplo, um banco que deseja saber se um indivíduo é ou não confiável para receber crédito. Segundo Daniel Mendes, CEO da Dataholics, todo o processo é legalmente protegido, pois são utilizadas apenas informações que já estão públicas.
Foxbit
A Foxbit é uma bolsa de bitcoins, onde vendedores encontram compradores da moeda. É a única empresa brasileira que deixa público seu endereço de carteira quente e fria, provando a existência dos recursos que são negociados na plataforma.
A Foxbit diz ter a maior liquidez do mercado brasileiro e ser a corretora mais ágil do país no processamento de saques e depósitos.
Felipe Trovão, sócio da empresa, disse que em 3 anos receberam apenas 2 reclamações. Além disso, a Foxbit investe em educação sobre bitcoin. Eles oferecem cursos online e vídeos explicativos no Youtube.
NextOne
A NextOne é uma startup focada em aumentar a receita de segmentos, desburocratizando e simplificando a comercialização de seguros e serviços. A plataforma permite que seja feita uma cotação de seguro para o cliente de acordo com o perfil dele.
Após essa etapa, uma equipe de consultores analisa o pedido e, se tiver alguma inconsistência, entram em contato para ajustá-lo. São seguros desenhados sob medida para cada segmento, cada um de acordo com uma necessidade.
Segundo eles, a plataforma permite que o cliente tenha sua própria corretora de seguros on-line. Hoje, após o programa Track, a empresa está construindo uma sede em São Francisco.
Saffe
A Saffe foi criada pelo especialista em mercado financeiro, André Coelho, e pelo cientista da computação, Giovani Chiachia. Ela busca desenvolver métodos seguros de pagamento. Hoje, funciona como um aplicativo de pagamento mobile que aproveita a tecnologia de reconhecimento facial para fazer pagamentos de forma rápida e segura.
Funciona em três passos: primeiro, o comerciante insere o valor da compra em seu smartphone, depois entrega o celular ao consumidor, que irá digitar sua senha. Então a câmera do celular irá ligar e o comprador deve tirar uma selfie apertando no botão “pay”. A selfie será comparada com outras no servidor e se houver correspondência o pagamento é efetuado.
Segundo Coelho, a tecnologia de reconhecimento facial que eles utilizam consegue detectar se a imagem é real ou se foi tirada de um vídeo, por exemplo. A ideia é que as pessoas não precisem mais andar com cartão.
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