Com mais de 30 milhões de seguidores, o presidente Donald Trump parece ter uma coisa com o Twitter. Ele elevou a plataforma para um outro nível, ao torná-la seu principal meio para os anúncios do governo. Por lá, também, ele descarrega suas opiniões sobre tudo o que acontece no mundo, causando diversos problemas para a relações exteriores de seu país.
Apesar de ter diversos seguidores que o criticam, a fixação de Trump na rede social de 140 caracteres não diminuiu. Na verdade, depois de eleito ele teve um crescimento no número de seguidores em mais 13 milhões. Seus followers, porém, não são necessariamente fruto de sua vitória como presidente, mas sim de sua equipe de mídia (ou fãs) que criam diversas contas fakes para seguir Donald Trump.
Na terça-feira (30), um tweet do escritor John Niven afirmou que muitas novas contas que seguiram o presidente dos Estados Unidos não tinham fotos correspondentes. Ele viu que a conta do Twitter do presidente americano teve um forte aumento nos novos seguidores durante o fim de semana passado.
Os usuários são assim: criados recentemente, sem imagem de perfil, sem descrição ou foto de capa. Dos 31 milhões de seguidores de Trump, de fato, quase metade deles parece ser falso. De acordo com o Twitter Audit, um serviço on-line para verificar falsos seguidores, Trump está cheio de falsos seguidores: apenas 51% dos seus seguidores seriam legítimos.
No caso de você se perguntar, sua concorrente nas eleições de 2016 não é muito melhor. Hillary Clinton possuía dez pontos percentuais sobre Trump. Ele contava com 61% de seus seguidores considerados autênticos. Quanto ao antecessor de Trump, Barack Obama, as estatísticas mostram que o ex-presidente, que tem mais de 89 milhões de seguidores, tem 79% de seguidores legítimos e não por meio de contas criadas para preencher números em um concurso de popularidade.
Trump estaria comprando seguidores?
Isso não é possível afirmar. Porém, poderia facilmente ser um fã ou membros de sua equipe de mídia que estariam criando diversos novas contas. Trump é apaixonado pelos números e por aqueles que lançaram uma luz favorável – como os “1,5 milhões de pessoas” que participaram de sua inauguração, ou a maior diferença entre delegados eleitoral desde Ronald Regan.
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