Muito se fala sobre o preço dos smartphones no Brasil, sobre os impostos para fabricação e importação e as margens de lucro “abusivas” dos fabricantes. Mas uma nova análise feita pelo norueguês Egil Fujikawa Nes, pretende esclarecer alguns pontos a respeito do “custo real” de se adquirir um smartphone, mais especificamente o iPhone, no Brasil e nos EUA.
No primeiro cenário, são comparados os custos de um iPhone 5 desbloqueado de 16 GB atrelado ao custo do plano mais barato oferecidos pelas operadoras em cada país (neste caso, TIM no Brasil e Virgin nos EUA). O gráfico compilado por Nes mostra que, após 6,8 meses o TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade) do iPhone no Brasil é mais baixo do que nos Estados Unidos, embora o preço do iPhone desbloqueado brasileiro seja aproximadamente 50% superior ao americano.
Em um segundo cenário, Nes modifica o plano da operadora para um pacote mais completo, comum entre donos de smartphones (60 minutos de voz, 100 mensagens SMS e 1 GB de dados) e compara o TCO ao longo de 36 meses. O resultado mostra que, ao final deste período, o custo de possuir um iPhone é semelhante nos dois países.
Nes conclui a pesquisa comparando a receita média gerada por usuário: no Brasil, um cliente Oi, Vivo, Claro ou TIM rende 50% menos receita para a operadora em relação a um cliente americano de AT&T, Verizon, Sprint e Virgin.
Embora outras variáveis como qualidade do serviço, poder de compra, câmbio e regulação também influenciem a escolha por um smartphone topo de linha como o iPhone e sejam bastante distintos entre estes dois países, os números brutos mostram que o mercado móvel brasileiro não é tão distorcido como muitos acreditam. A grande diferença é a forma como os custos são aplicados.
Para mais informações, acesse a pesquisa completa.
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