Um bebê é encontrado na floresta pela pantera Bagheera, que o coloca aos cuidados de uma alcateia, que o cria como um lobo.
Adaptado da obra do autor indo-britânico Rudyard Kipling, que em 1896 publicou “O Livro da Selva“, o filme faz parte de uma nova fase da Disney, que está realizando re-imaginações em Live Action de seus filmes animados, sucesso já obtido em filmes como “Alice no País das Maravilhas”, “Malévola” e “Cinderela”.
Re-imaginar o filme animado de 1967 foi um grande risco e também um grande desafio, claramente superados com facilidade por Jon Favreau.
O desenho original continha algumas canções – hoje interpretadas por cantores como Robbie Williams como “I Wanna Be Like You” – mas o diretor optou em não realizar um musical e sim incorporar as músicas organicamente.
Favreau, um ator costumeiramente coadjuvante, se tornou um ótimo diretor de fantasia, dirigindo sucessos como “Zathura – Uma Aventura Espacial”, “Homem de Ferro” e “Homem de Ferro 2”.
Neste filme, o diretor coloca seu filme nas costas de um único ator, o estreante Neel Sethi, que interage com todos os demais personagens gerados por computador.
O elenco de vozes é absolutamente um caso a parte, com Bill Murray como o urso Baloo, o ator britânico Ben Kinglsey como a pantera Bagheera, Idris Elba como o feroz tigre Shere Khan e Scarlett Johansson como a cobra Kaa.
O filme tem uma abordagem mais sombria que o original, mas com um clímax – mais justo e coerente que o filme animado – definitivamente assustador para o público infantil.
Com certeza as quase duas horas de duração não seriam necessárias para contar a história, mas entende-se que o diretor queria realmente nos impressionar com os fabulosos cenários ultra-realistas e os personagens absurdamente animados.
Mais um acerto dos estúdios de Walt Disney.
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