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No final do episódio anterior, o Tear do Tempo finalmente cedeu, e com uma explosão, deu-se o fim de tudo. O será que foi isso mesmo que aconteceu? Loki terá que buscar seus amigos entre o que sobrou da Realidade para salvá-los!
E agora, quem poderá nos salvar?
Que a Marvel é exagerada com suas sagas, ninguém pode negar. Há sempre algo estratosférico em jogo quando a Casa das Ideias decide brincar com seus personagens, e com Loki, a coisa não está sendo diferente.
Uma luz branca tomou conta de tudo depois que o Tear do Tempo explodiu, e passado o choque do acontecimento, Loki encontra-se sozinho na sala de controle dentro da AVT. Afinal, um acontecimento desse peso aparentemente não atrapalhou um deus, que nesse caso é o da mentira e enganação, um verdadeiro coringa.
De fato, Loki está sozinho. Percorre todos os corredores e salas do lugar, não encontrando ninguém, nem uma alma sequer. E ele mesmo está sofrendo, fisicamente neste caso, pois aquela crise corporal do primeiro episódio voltou a assolar nosso anti-herói, com ele sumindo e reaparecendo.
Tateando uma cópia do manual da AVT, ele se dá conta que não está sozinho. Uma misteriosa massa começa a tomar conta da sala em que ele se encontra, enquanto que o modo de segurança do sistema da agência é acionado. Dá-se a abertura da série, com o enigmático som de relógio nos provocando.
Onde ou quando nós estamos?
De volta à série, encontramos alguns dos personagens em uma espécie de prisão, e na calada da noite, realizam sua fuga por um buraco na parede. Quando finalmente chegam ao lado de fora, ficamos sabendo que se trata da prisão de Alcatraz, na baía de São Francisco, no ano de 1962, o mesmo, curiosamente, no qual, no mundo real, houve a primeira fuga de um dos prisioneiros da famigerada prisão.
Loki chega a esse ramo do tempo no exato momento em que o grupo está para pegar um barco para fugir, dando de cara com Casey. Nosso mentiroso favorito continua a sumir e voltar em diversos locais conhecidos da trama, como o McDonald’s de Sylvie, a loja de esportes em que os dois se conheceram, de volta à agência, enfim, um agregado de todos os lugares em que a série já esteve, praticamente.
Em 2012, Loki reaparece, dando um susto na B-15, que aparentemente é uma médica, mas não demora para sumir de novo. Isso deve ser cansativo para ele, não? Mobius aparentemente alcançou seu sonho dos jet skis, pois tornou-se um vendedor dos aparelhos em 2022! E, claro, Loki também some, deixando o cara abismado.
Já no ano de 1994, Ouroboros é um escritor de ficção científica cujos livros mal vendem, tanto que ele mesmo acaba comprando-os. No galpão que serve de lar para ele, vemos que continua sendo um cientista, com suas pilhas de seus livros sobre Zartan, nome dado à versão de Loki no universo dos desenhos animados dos Comandos em Ação, e muitos, mas muitos aparatos em todo canto.
De fato, mesmo estando em uma realidade diferente, a oficina de OB é praticamente a mesma da AVT. E, para sorte de Loki, o carinha acredita na sua história mirabolante. Segundo ele, não há como Loki voltar no tempo para um lugar que não existe mais.
Ouroboros explica o problema do protagonista como uma de suas histórias, ajudando-o a tentar controlar sua nova habilidade, o deslize temporal, sem muito sucesso. Ele chega à conclusão que se conseguirem unir todos do grupo, poderão usar isso para voltar à agência, o lugar que não existe, para onde Loki quer ir. E, por pura sorte, ele está com um dos manuais da AVT.
No caos do novo lar de Mobius, Loki tenta convencê-lo sobre sua vida de agente do AVT. Do nada, Ouroboros chega em um portal. Depois de muito tempo para ele, conseguiu dominar a tecnologia de viagem no tempo! Enfim, Mobius acredita na história da divindade mentirosa, enquanto observa a si mesmo e outro Loki na cena anterior. Juntos de OB, eles percorrem as linhas do tempo visitadas durante a abertura a fim de juntar o grupo.
Eu quero viver
De volta ao lar do atrapalhado cientista, todos tentam lidar com a situação em que se encontram, apesar de confusos com tudo. Agora, terão que ir buscar o último elemento da equação: a endiabrada Sylvie. Ao contrário de todos os outros, ela tem plena consciência de quem Loki é, afinal, ela é a variante dele, e também um deus. Faz todo o sentido! E ela acha que está tudo bem, porque todos os outros estão vivendo vidas plenas fora da AVT e argumenta isso quando Loki tenta convencê-la a se juntar a ele para voltar tudo como estava.
O argumento de Sylvie faz sentido, pois todos finalmente estão vivendo as vidas que deveriam estar vivendo sem a influência da AVT. Loki, no entanto, egoístamente, quer todos de volta pois não quer viver sozinho, já que finalmente tem amigos, ou pelo menos, tinha.
Loki, sem Sylvie, desiste de tudo. Ela decide ir comprar vinis na loja da cidadezinha. Lá, ela escuta um disco recomendado pelo vendedor e é aí que ela se dá conta de que sua preciosa realidade está se desfazendo, com uma dose bacana de efeitos especiais mirabolantes.
É sobre “quem”
Desesperançoso, Loki diz para todos os outros viverem suas novas vidas em paz. Só que o momento não dura muito, pois Sylvie chega até eles e conta o que houve em sua linha do tempo.
Mas, aos poucos todos acabam desintegrados da mesma maneira, em um dos momentos mais dramáticos do episódio, onde são repetidos diálogos dos capítulos anteriores, nos relembrando das motivações de todos os personagens. Enfim, não há para onde Loki ir. Com um grito desesperado, ele descobre que consegue, sim, manipular o tempo, e traz todos que sumiram de volta. Ufa!
Antes do final de fato, temos uma pequena cena pós-créditos em que a voz do fliperama de Zaniac que vimos no bar em que Sylvie e Loki vão conversar, provocando nosso protagonista: “You died. Insert a coin, loser!”, ou como traduzido, “Você morreu. Coloca mais uma moeda, fracassado!”. Será que ele é mesmo um?
Acreditamos que não, pois resta agora a Loki usar esse novo poder para resolver tudo e colocar as engrenagens de volta no lugar. Com um leve esforço, afinal, Loki devolveu todos à realidade da AVT, na sala de controle do Tear. E será lá que teremos nossa conclusão de temporada, no episódio da semana que vem! Você não vai deixar de conferir a última crítica, né?
Nosso veredito
Depois de quatro episódios seguidos com muito desenvolvimento e ação, chegamos ao penúltimo capítulo com um ritmo muito mais acelerado do que o de costume, pois houve muito a se mostrar nos 40 e poucos minutos de sua duração. E, de fato, temos bastante coisa para processar.
Vimos as vidas alternativas de todos os principais jogadores da AVT, pelo menos dos aliados de Loki, pois não sabemos como estão Renslayer e X-15. Sabemos agora que há como Mobius ter seus tão amados jet skis, e que Casey se tornaria um ladrão de bancos se não fosse pela AVT. Outro conhecimento é de que toda essa loucura não afeta os deuses, pois nem Loki nem Sylvie se esqueceram de tudo o que houve até então.
O que tivemos nesse episódio foi a resolução de Loki ser colocada à prova a ponto de fraquejar, desistindo de tudo e todos. Rapidamente, no entanto, ele voltou ao que era, de uma maneira ridiculamente rápida. O arco do herói com que todos nos acostumamos a ver em um filme de mais de uma hora e meia passou-se numa questão de minutos, condensado e acelerado, para que a série entre nos eixos rumo à sua finalização. Isso custou a construção que haveria de ter para chegar a tal ponto, mas vamos admitir que sabíamos que Loki teria que chegar a tanto para que haja uma conclusão na próxima semana, certo? Pois bem.
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Fonte: Screen Rant.
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (3/11/23)
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