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Filmes biográficos, ou cinebiografias, se tornaram a febre do momento. Na verdade, eles existem já há um tempo e costumam comover bastante as pessoas, seja qual for a figura principal retratada. Mas, quando um certo longa chamado Bohemian Rhapsody e seu ator principal Rami Malek levou o Oscar, uma grande oportunidade teve sua porta aberta: a possibilidade de explorar nomes icônicos da história com mais frequência.
Só de 2018 pra cá, já tivemos representações, por exemplo, de Elton John, Tammy Faye e Elvis Presley. Este último nas mãos de Baz Luhrmann, cineasta prestigiado com alguns dos filmes mais memoráveis do cinema (Romeu + Julieta, Moulin Rouge – Amor em Vermelho, O Grande Gatsby. Elvis é a sua aposta desde a série The Get Down, cancelada pela Netflix, e traz Austin Butler no papel do rockstar. Com algumas indicações no Oscar, o filme convida todos a uma visita na loucura que foi o acontecimento do astro, passando pelo fervor do sucesso até a queda da carreira. Sempre com um olhar de admiração sobre o artista.
“O Rei”
Elvis passa pelos anos joviais do cantor, na década de 40, até os seus shows na residência em Las Vegas, nos anos 70. No entanto, o filme foca bastante na relação amigável e, depois, conturbada de Elvis Presley (Austin Butler) com o Coronel Tom Parker (Tom Hanks), seu empresário. A pessoa que o havia descoberto seria a mesma a trair sua confiança.
A todo momento, Baz quer contar uma história fiel, mas que enalteça a figura de Elvis Presley. Como ele era um ponto fora da curva para os artistas da época e como sua peculiaridade e presença de palco conquistou milhares de fãs. Elvis era visto como um sex simbol pelo seu público, grande parte feminino, e também como perverso pela parcela que abominava atitudes não tradicionais para a época. O simples fato de seus rebolados em números musicais fez com que conservadores levantassem suas vozes para protestar contra o cantor.
O longa mostra que, apesar dos diversos momentos complicados em sua vida, Elvis era uma pessoa boa e com boas intenções. Claro que, ainda hoje, é muito discutido a forma como o artista homenageou a música tocada pela comunidade negra da época — ou se apropriou dela. O longa faz aqui um trabalho extenso de limpeza de imagem quanto a isso, mostrando que Elvis admirava ícones como Sister Rosetta, Arthur “Big Boy” e Little Richard. O tratamento escolhido pelo filme convence, mas a polêmica ainda existe.
Da infância humilde ao estrelato, Elvis passa ainda pelo casório com Priscilla Presley e o nascimento de sua filha Lisa Marie Presley, que tragicamente faleceu em janeiro deste ano. Mas, com frequência, o personagem de Tom Hanks paira como um predador, aproveitando do carisma e do impacto do artista para extrair o máximo de dinheiro possível. As consequências escalam até onde ele aguenta.
Entrega total
Lançado no Brasil no ano passado, uma parte do público adorou Elvis e achou o filme muito cativante, enquanto outra não se conectou muito com a trama. No entanto, algo em comum nos dois lados são os elogios a Austin Butler. É visível que o ator entregou seu máximo ao personagem. Para além de imitar seus trejeitos e voz, Austin entendeu e deixou que Elvis vivesse em tela. É uma das atuações marcantes de 2022.
Tom Hanks tenta fazer o possível, apesar de tender ao caricato demais. O elenco, que consegue sustentar os vários altos e baixos dessa longa história, conta ainda com Olivia DeJonge, Dacre Montgomery e Luke Bracey.
Além das interpretações, o longa também consegue entregar boa técnica. Diferente da terrível edição de Bohemian Rhapsody, a montagem, que aqui está mais coesa e organizada, faz mais sentido. O som também é um aspecto interessante. Trilha sonora casa tanto com as cenas mais agitadas quanto nas dramáticas. O uso de música ao vivo, do amplo catálogo do “Rei do Rock ‘N Roll”, foi certeiro. O único ponto fora da curva nesse quesito é a inserção da canção de divulgação do filme — Vegas, de Doja Cat — em um momento muito aleatório. Bastasse colocá-la nos créditos.
Vale a pena assistir a Elvis?
Se você adora cinebiografias, esta aqui se faz necessária a visita por ser bem produzida, bem estruturada e conter ótimas interpretações. A leitura de Baz, mesmo muito tendenciosa, transparece a vitalidade que esse gênero deve trazer para o público. Mesmo que não seja sua praia, veja para conhecer o indicado e preencher sua lista do Oscar. Fora do grande circuito dos cinemas, ‘Elvis’ está disponível na HBO Max.
Quais as chances no Oscar 2023?
O filme está indicado a oito categorias do Oscar, que são: Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Fotografia, Melhor Design de Produção, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Penteados, Melhor Edição e Melhor Som.
Das categorias técnicas, Som, Edição e Fotografia são descartados. Há chance de vitória em Maquiagem e Penteados e Figurino, apesar da grande concorrência. Melhor Filme é muito improvável, existem concorrentes mais adiante nessa corrida. A grande chance do longa, porém, está em Melhor Ator. Austin concorre diretamente contra Brendan Fraser em A Baleia. O cenário está dividido, assim como em Melhor Atriz. A resposta definitiva só teremos no domingo, 12 de março.
E você, está torcendo pelo filme? Conte para nós nos comentários.
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Revisado por Glauco Vital em 8 de março de 2023.
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Será o grande VENCEDOR.
Estou apostando em melhor filme e melhor ator, esse menino Austin Butler foi sensacional, as caras, bocas e as expressões faciais muito faziam lembrar o verdadeiro Elvis. Esse garoto tem a minha admiração. Vou torcer para que leve o troféu de melhor ator.
Estou torcendo muito para o Austin,ele encarnou o Elvis,e pelo empenho dedicado de 3 anos ao personagem,em dialeto, dança,nas próprias músicas que muitas foram cantadas pelo próprio ator,ele merece demais esse Oscar!
O filme deixou muito a desejar, principalmente no tocante a relação de Elvis com Priscilla onde essa história foi empurrada pra debaixo do tapete e as cenas onde ele conversa com ela na mansão próximo da escada e da loumosine, simplesmente não existiram ba vida real. Outra cena que não existiu fou ele brigando com Parker no palco em Las Vegas. Outra é o encontro dele com B.B.Kihg. ou seja, muitas mentiras inseridas no filme e pra quem conhece a fundo a história de Elvis foi uma decepção .
Correto, mas tem muito mais, o filme ficou com cara de circo, o ator parece um boneco de cera com lábios injetados, mais para travesti. Se preocuparam em difamar o Cel Parker o que tomou boa parte do filme. Colocaram a mãe de Elvis como alcoólatra o que mataria Elvis duas vezes, ele jamais iria aceitar isso. Com tanta história nas mãos e acabou destruindo parte da vida dele, e novamente, colocaram um ar de circo. Tenho o filme RAY sobre Ray Charles e, aquilo foi um filme magnífico, até a criança que o representa no filme foi fantástico,..em compensação seguiram no medíocre como foi o filme também mentiroso só te o Freddy Mercury, tão tendencioso e mentiroso quanto do ELVIS, desrespeitando profundamente os membros do QUEEN.
The whale….real joke!!!!
The worst film I ever saw in m’y life
Elvis se estivesse vivo iria proibir o “filme” que expôs sua amada mãe como uma alcoólatra, com um pai imbecil dominado como o próprio Elvis o foi, será ?? Elvis por começar nunca será o rei do Rock, pode ser um deus performático pois sempre foi um cover, e um ator…Elvis nunca fez uma música. Mas ganhou mais do que merecia, mas, antes de tudo merecia ter vivido a sua religiosidade e dignidade junto a sua esposa, o que não fez por que escolheu a luxúria. Elvis é um deus sim, maior do que o rei fajuto, reproduzir cópia de sucessos alheios não se repetirá mais assim. Quantos filmes fez e quantos rock s estiveram em seis mais de 30 filmes ?. Brincadeira Né ?? O filme estupido tanto quanto o de Freddy Mercury é tendencioso, errôneo, mentiroso e não precisava de dividir com um empresário tão desgraçando mas ganhando metade do filme com sua majestade, portanto DOI REIS ?? Elvis não merece e o Queen não merecia. Assista. REY sobre REI CHARLES e verão o que é FILME e respeito. Mataram Elvis e Freddy…o ator parece um boneco de cera ou algum transgênico de lábios inchados. No final deveriam ser processados por usarem a imagem real de Elvis no palco. O ator não tem culpa na permaneceu o boneco esbelto até o final sendo que Elvis não engordou em uma sequência cinematográfica. Se Elvis não morrerá agora foi enterrado vivo.