Ahsoka

CRÍTICA: Ahsoka encerra temporada com chave de ouro!

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O tão esperado embate de Elsbeth e Ahsoka foi emocionante, deixando o campo pronto para temporadas futuras com a volta do enigmático Thrawn ao cenário, consolidando a série como uma das melhores produções dentro do universo atual de Star Wars;

Convenhamos: para estragar Ahsoka, a produção da série teria que se esforçar e muito, pois até o momento, ela vem sendo um dos melhores produtos Star Wars dos últimos tempos, portanto não é uma surpresa tão grande ver o oitavo e último episódio desta temporada fechando-a com chave de ouro maciço.

A espera valeu MUITO a pena

Ahsoka
Juntos, Ahsoka, Sabine e Ezra lutam contra as forças sobrenaturais da aliança entre Thrawn e as Irmãs da Noite. (Imagem: Divulgação)

Diferentemente das outras séries de Star Wars, que partiram de propósitos sem muita bagagem por si só, Ahsoka veio trazendo pontas da trama há muito construídas pelas animações, que, por sua vez, já davam continuidade às ideias sugeridas pelos filmes, tanto da trilogia original quanto das prequelas.

Ahsoka tinha muitas promessas para cumprir, uma responsabilidade, dentro do espectro ao qual ela faz parte, como uma série televisiva, de tamanho hercúleo, a qual o criador Dave Filoni e equipe mataram no peito e meteram no gol, com segurança e muita personalidade, sem medo de desagradar. 

Eles exploraram aspectos nunca antes vistos em Star Wars ao mesmo tempo em que deram continuidade a elos que vinham sendo puxados há mais de uma década, e até outros que faziam parte de uma parte da franquia que haviam sido deixados de lado na aquisição das propriedades intelectuais da Lucasfilm por parte da Disney. 

O que temos no final com Ahsoka é a concretização do que antes muitos fãs só imaginavam ser material que ficaria ao ar, sem resolução, mas que por incrível que pareça, veio a ser finalizado de maneira tão coerente, inteligente, e é claro, repleto do mais puro suco de fanservice, pois se tratando de Star Wars, é o que há de melhor.

Ahsoka provou que nas mãos certas, Star Wars há de dar conteúdo de qualidade – bem como foi feito em Andor, outra série maravilhosa que em breve, torcemos, voltará em mais uma temporada – e que o universo criado há quase 50 anos por George Lucas ainda tem muito fôlego e facetas interessantes a serem exploradas, por mais que já tenha sido destrinchada em milhares de produções, muitas das quais com qualidade duvidosa.

A banda está junta novamente

Ahsoka
Ahsoka mostra a que veio ao lutar não só com Morgan Elsbeth, mas um batalhão inteiro de soldados de Thrawn. (Imagem: Divulgação)

Como vem sendo esperado desde a chegada de Ahsoka, Sabine e o resto do elenco à remota Peridea, que serve de exílio a Thrawn e Ezra, a equipe de heróis finalmente está junta, agora que Ahsoka aterrissou, com muito estilo, diga-se de passagem. A nave de Thrawn, o destroier imperial Chimaera, continua a planar acima do templo que serve de lar às Irmãs da Noite, e as preparações para seu triunfal retorno à porção conhecida do espaço estão concluídas.

O Olho do Sion, aquela nave em forma de anel na qual vimos Morgan e seus comparsas fazerem a jornada ao planeta, agora servirá de ponte para que Thrawn e suas tropas façam sua fuga, mas não antes do tirano dar cabo de sua algoz. O Grão Almirante, um estrategista único entre os oficiais imperiais, se esforça em não cometer os mesmos erros de seus colegas ao subestimar o inimigo, e coloca naves de ataque em rota para dar um fim a quem ameaça seu retorno.

Nunca mais“, diz o Chiss à sugestão de Morgan de que ele estaria exagerando na dose ao enviar três caças TIE em perseguição a uma única Jedi, pois o próprio já sentiu o gosto da derrota por não julgar a ameaça como ela deve ser lidada. Isso dá ao vilão um peso jamais visto antes por parte de um imperial em Star Wars, pois ele agora tem uma nova chance de rechaçar seus inimigos, algo que no passado serviu de oportunidade para os mocinhos novamente os colocar em seu lugar. 

Chega o derradeiro momento em que a aliança tríplice de Elsbeth, Thrawn e as Irmãs da Noite de culminar de maneira substancial: Morgan coloca sua vida e sua lealdade à prova, subjugando-se ao ritual sinistro das feiticeiras, tornando-se uma delas no processo e recebendo a letal lâmina de Talzin, conjurada pela magia negra da irmandade do mal.

A bordo da nave de Ahsoka, o robô Huyang (David Tennant, o eterno Dr. Who) e Ezra (Eman Esfandi) compartilham de um momento cômico enquanto o jovem tenta montar o mais rápido possível seu sabre de luz. O droide, que no passado serviu de guia para muitos aprendizes construírem a tradicional arma dos Jedi, duvida do método de Bridger, pois trata-se de algo ensinado de maneira muito diferente do tradicional, por um mestre fora do comum, Kanan Jarrus, personagem de Freddie Prinze Jr. na animação Rebels.

Para a surpresa de Ezra e Sabine, Huyang se recorda do tempo em que ensinou o mesmo a Jarrus, quando ele era um menino no templo Jedi, e desde então vem guardando parte da empunhadura do sabre, dando-o a Bridger para que ele possa concluir a construção de seu meio de defesa a laser. Em meio a isso, o robô compartilha suas preocupações com relação à mandaloriana e seu treinamento, num momento em que ela deixa os dois em seus devaneios antes da conclusão e ativação da arma, com seu brilho azul, por parte de Ezra.

Crítica: ahsoka encerra temporada com chave de ouro!. O tão esperado embate de elsbeth e ahsoka foi emocionante, deixando o campo pronto para temporadas futuras com a volta do enigmático thrawn ao cenário, consolidando a série como uma das melhores produções dentro do universo atual de star wars;
CRÍTICA: Ahsoka encerra temporada com chave de ouro!

Segundo Huyang, após testemunhar a queda de Mandalore nas mãos do Império, eventos vistos durante a animação Guerras Clônicas, Ahsoka sentiu que haveria um perigo acender os poderes latentes de Sabine, vista a tragédia ocorrida em seu planeta-natal, com a morte de sua família. Apesar dos meios com os quais Sabine chegou ao seu objetivo de encontrar Bridger, Ahsoka mostra-se satisfeita, pois de outra maneira era bem possível que não conseguisse, o que deixa sua aprendiz confusa.

Em tom muito familiar de uma verdadeira mestre Jedi, a heroína que dá nome à série relembra que ela mesma teve sua cota de escolhas difíceis durante sua trajetória até então, num caminho em que muitos poucos entenderam seus motivos. Mesmo assim, ela diz, Anakin nunca deixou de apoiá-la, o que ela assegura que com Sabine também o fará.

Com notas musicais da trilha de Uma Nova Esperança, Ahsoka assegura Sabine que ser um Jedi é muito mais que empunhar um sabre de luz, e que seu treinamento deve continuar mesmo em meio à crescente ameaça, e que sempre ela deve confiar na Força para guiar seu caminho, algo que tanto Obi-Wan quanto Yoda disseram para Luke durante seu próprio treinamento, décadas atrás.

O papo é interrompido com a chegada dos caças TIE de Thrawn, que com poucos tiros danificam a nave dos heróis, quase derrubando-a do ar em cima dos pobres amigos de Ezra, habitantes do planeta. Por sua vez, Huyang e Sabine são capazes de alçar voo e derrubar duas das ameaças imperiais antes de fazer um pouso forçado, a carcaça da embarcação traindo o dano que sofreu.

Um sacrifício calculado

Ahsoka
As bruxas de Dathomir elevam Morgan ao status de feiticeira. (Imagem: Divulgação)

Em sua base, ao receber o relato do sucesso de seu ataque, já prepara o próximo, ordenando um avanço terrestre contra Ahsoka e seu grupo. Antes de partir, os soldados de Thrawn recebem a bênção de Morgan, agora de fato uma dentre as Irmãs da Noite, dando a crer a teoria de que essas tropas têm algo sobrenatural em sua missão para se sacrificar em nome de seu Grão Almirante e do Império.

Sem opções, com Huyang travando sua própria batalha ao tentar reparar a nave em companhia dos Noti, Ahsoka parte em direção a Thrawn, junto de Sabine e Ezra, simplesmente sob a pressuposição de “bater na porta da frente” do vilão, que se prepara para partir. Thrawn, sabendo da sua aproximação, ordena que eles sejam obliterados, e afirma friamente que “não haverá negociação com a aprendiz de Anakin Skywalker”.

Tiros a laser chovem acima das cabeças dos heróis enquanto eles cavalgam em direção à base da formação rochosa que abriga a entrada do destroier. Em meio ao caos, eles são capazes de abrir o portão da base, para descontentamento visível do azulão, que não perde tempo ao ordenar que os Night Troopers entrem em ação.

Armados de seus sabres, o trio rebate uma infinidade de tiros enquanto são recebidos pelas forças do Grão Almirante, agora dentro da construção obscura das Grandes Mães da Irmandade da Noite. Um por um, os soldados vão caindo, enquanto que os cânticos das bruxas ressoam no andar de cima, trazendo-os de volta à vida, como verdadeiros mortos-vivos.

Há muito tratado nas histórias do universo expandido de Star Wars, mas nunca abordado nas séries nem nos filmes, é a primeira aparição do poder da magia negra na trama, e é, como esperado, um choque para os heróis e apresentado de forma assustadora para nós, o público. Uma força que segue seu rumo, indiferente à morte ou a danos a seu ser, mostrado de maneira extremamente amedrontadora pela série.

Pelo Império

Incumbida de deter Ahsoka e seus amigos, Morgan fica para trás, enquanto Thrawn se prepara para partir. Nas escadarias que levam para os andares superiores, eles continuam perseguidos pelos soldados-zumbis até chegarem ao derradeiro encontro com a vilã, que está à sua espera. É a chance dela da revanche contra Ahsoka, que derrotou Morgan durante um dos capítulos da segunda temporada de The Mandalorian.

Ahsoka toma para si a luta contra Elsbeth, enquanto Ezra e Sabine continuam no encalço de Thrawn. Armada da espada demoníaca, a nova bruxa da irmandade parte para a briga com a nossa heroína, que trava a batalha armada de seus sabres de luz duplos. O embate é ferrenho, bem como o ocorrido na série de Din Djarin, e acontece entre cortes de outro encontro, o de Sabine e Ezra contra ainda mais do batalhão sobrenatural de Thrawn, já praticamente dentro de seu destroier.

Mesmo sofrendo golpes mortais, os soldados não caem, e em meio aos golpes pesados e tiros, o Grão Almirante dá a ordem para decolar. Em um duelo particularmente violento, o oficial imperial prova ser um oponente perigoso, asfixiando a garota enquanto ela luta para reaver seu sabre de luz, que ela usa para o golpe final contra a cabeça do morto-vivo, finalmente derrotando-o, num claro lampejo do embate entre Luke e o wampa em O Império Contra-Ataca

Fatiando o coco do soldado com quem vinha se digladiando, Ezra junta-se à sua amiga e os dois agilizam o passo para entrar na nave do vilão antes que parta de vez. A distância entre a plataforma e eles é imensa e por um tempo, fica a entender que eles não serão capazes de invadir a embarcação dos malvados. Enquanto isso, Ahsoka é obrigada a lidar agora com o ataque dos soldados, que conseguiram subir até o topo da construção, depois de serem atrasados por tempo suficiente para Sabine e Ezra fugirem.

Sem tempo para discutir as probabilidades, a mandaloriana manda Ezra saltar até o hangar que se distancia deles, para que ela possa ajudar a alcançá-lo com a Força. Com um quê do clássico tema de aventura de Star Wars composto pelo mestre John Williams, o garoto consegue não só chegar, mas também dar cabo dos soldados à sua espera, e dando uma última olhada para trás e vendo Ahsoka lutando por sua vida, Sabine aparentemente salta em encontro ao seu amigo.

Crítica: ahsoka encerra temporada com chave de ouro!. O tão esperado embate de elsbeth e ahsoka foi emocionante, deixando o campo pronto para temporadas futuras com a volta do enigmático thrawn ao cenário, consolidando a série como uma das melhores produções dentro do universo atual de star wars;
CRÍTICA: Ahsoka encerra temporada com chave de ouro!

Mas no último instante, quando sua mestra está prestes a ser morta, a jovem mandaloriana vem ao seu resgate, distraindo os Night Troopers enquanto Ahsoka continua seu duelo com Elsbeth. Novamente, revivendo as lembranças de duelos ágeis e intensos dos filmes longa-metragens, o final da luta delas é dado, com um rápido corte transversal no ventre da vilã, matando-a.

Thrawn, tão friamente como sempre, afirma que ela cumpriu com seu trabalho. Ezra, por sua vez, sozinho, segue em frente, ao passo que Sabine e Ahsoka tentam fugir dos soldados e do ataque das baterias laser do destróier do Grão Almirante. Claro, ao saltarem para o que parece ser suas mortes, as duas emergem a bordo da embarcação pilotada do Huyang, que conseguiu consertá-la a tempo de salvar a dupla.

Dando tudo que seus propulsores conseguem dar, elas partem em perseguição a Thrawn, que como bom vilão, entra em contato com ela pelo rádio para lhe dar os parabéns pelo sucesso na sua fuga. Ele provoca Ahsoka, dizendo que sabia de suas estratégias por ter conhecido seu mestre, e que a vitória, por agora, é sua, antes de dar a ordem para entrar no hiperespaço, deixando Huyang, Sabine e Ahsoka a comer poeira cósmica e quase mordendo seus calcanhares.

Por enquanto, o perigo está à solta

Ahsoka
Com Thrawn livre e solto, o pau vai comer espaço afora! (Imagem: Divulgação)

De volta à superfície, a dupla se vê em companhia dos Noti, onde a coruja branca, Morai, que a guiou em seu treinamento durante As Guerras Clônicas, se despede de Ahsoka. Mas não nos esqueçamos do Jedi decaído Baylan e sua aprendiz, Hati, pois eles também dão as caras no episódio. Enquanto a garota aproxima-se da guarnição dos mercenários com que se aliaram, seu mestre se vê em uma espécie de templo, com uma gigantesca estátua do deus Mortis, cuja última referência aconteceu durante a série animada, quando Ahsoka se viu munida da consciência de uma entidade do passado; na última vez que o vimos, o vilão encara a uma luz distante, misteriosa.

Temos um vislumbre do planeta Dathomir, o destino de Thrawn junto das Irmãs da Noite, cujo lar há muito deixaram para trás. Vemos dois soldados minúsculos carregando o que parece ser um caixão em meio a muitos e muitos outros no hangar da nave imperial, antes do corte para a frota da Nova República, onde Ezra, vestido de soldado imperial, chega, para a alegria do robozinho Chopper, seu antigo companheiro de aventuras, que instantaneamente o reconhece.

Syndulla congela ao rever seu amigo há tanto tempo perdido. Aprendiz e mestra Jedi, por sua vez, compartilham da vista dos céus noturnos de Peridea, felizes com o fato de Ezra finalmente ter conseguido voltar para casa, onde ele precisa estar, o mesmo que elas, agora juntas para dar continuidade ao treinamento para enfrentar o grande perigo que as espera. Sabine para por um momento, achando que sentiu algo, enquanto o espectro de Anakin as observa à distância.

Nosso veredito do episódio e da série

Ahsoka trouxe às telas, em formato live action, uma continuação que praticamente todo o fã das animações já tinha perdido as esperanças de ver aos acontecimentos de suas séries favoritas. O que recebemos, mesmo não havendo uma conclusão, por assim dizer, foi uma história muito bem desenvolvida no decorrer dos oito episódios semanais que acompanhamos no Disney+.

Apesar de não termos visto ainda o embate entre Ahsoka e Thrawn, a derradeira luta entre nossa heróina e sua algoz de The Mandalorian foi excelente, rivalizando duelos feitos famosos pelos filmes, como o do então jovem Obi-Wan Kenobi com Darth Maul, em A Ameaça Fantasma, por exemplo.  

Pontas não resolvidas que servirão de elos com futuras temporadas ou até outras séries, deixadas por Ahsoka são bastante promissoras. Ainda não sabemos o que acontecerá com Hati, por exemplo, pois ela se encontra no mesmo planeta que Ahsoka e Sabine, sem falar de seu mestre, Baylan, que não deu muitas pistas do que estava procurando nos bastidores dos acontecimentos deste episódio final.

Isso sem falar em como os produtores da série irão lidar com a prematura morte do ator que interpreta o personagem. Haverá uma conclusão para sua história, um ramo da trama que até então foi muito bem desenvolvido, por tratar-se de um questionamento da natureza repetitiva da história de Star Wars e seus mocinhos e bandidos? Caberá ao futuro dizer como essa pergunta será respondida pela Disney e a Lucasfilm.

Com relação ao que podemos comentar, que é a série até agora, não há como não a elogiar não só pelo que fez, mas também como chegou até o ponto em que está. Para o fã de longa data da franquia, que vem acompanhando os diversos livros, jogos, quadrinhos, séries e filmes, Ahsoka foi uma excelente surpresa, pois tratou da história de maneira inteligente e com altas doses de emoção.

O episódio final lançado esta semana desempenhou um papel duplo, de dar uma conclusão à temporada com muita ação e desenvolvimento para seus personagens, mas também deu espaço para o que está para vir no universo Star Wars. Visto seu aparente sucesso de audiência e crítica, resta pra gente torcer para que a espera por uma nova temporada e uma continuação aos seus eventos não seja muito longa, nem de perto da mesma entre as animações e a realização do que acabamos de ver.

Realmente, tudo o que vimos em Ahsoka foi de uma qualidade enorme, delineado pelo talento que Dave Filoni e equipe têm de contar uma história envolvente dentro de uma franquia que muito sofreu com desenvolvimentos aquém ao seu potencial, como vimos com os últimos filmes lançados nos cinemas. De fato, as séries de TV, em sua maioria, vêm sendo excelentes canais de desenvolvimento da saga; vamos torcer para o que está para vir seja tão bom quanto o que tivemos o prazer de acompanhar em Ahsoka

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Fonte: Screen Rant.      

Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (4/10/23)


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