Demorou, mas finalmente chegou. O primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon), spin-off da aclamada Game of Thrones, foi exibido neste domingo, pela HBO e pelo serviço de streaming Max. Ao todo, serão oito episódios, lançados semanalmente aos domingos.
Entre mortes sangrentas, casamentos estratégicos, nascimentos e disputas épicas pelo trono, nosso “Keeping Up With the Targaryens” favorito voltou para agitar os domingos e causar debates calorosos entre os defensores do time verde contra o time preto. Veja então nossa crítica do primeiro episódio, Um Filho por um Filho (A Son for a Son), lembrando que o conteúdo a seguir tem spoilers:
Recapitulando a primeira temporada
A série A Casa do Dragão é ambientada 200 anos antes dos acontecimentos abordados em Game of Thrones. Tudo começa com a morte de Jaehaerys I Targaryen, o quarto rei Targaryen a assumir o Trono de Ferro. A partir desse acontecimento, o conselho foi convocado para decidir quem seria o próximo governante de Westeros. Ainda que Rhaenys Targaryen (Eve Best) demonstrasse ser a melhor opção, por ser mulher em uma terra de reis homens, ela foi preterida em favor de seu primo Viserys I Targaryen (Paddy Considine).
O reinado de Viserys se mostrou majoritariamente pacífico, mas contava com um problema visível: a dificuldade em produzir um herdeiro homem. Em uma de suas recorrentes tentativas, sua esposa acabou falecendo no parto, bem como o filho. Então, após esse evento traumático, o rei decide quebrar a tradução e indica sua única filha, Rhaenyra Targaryen (interpretada por Milly Alcock e Emma D’Arcy) como futura rainha. A escolha, vista como um gesto polêmico, abre uma sequência de acontecimentos que levam à uma grande guerra.
A partir do anúncio de Viserys, muitas das casas poderosas ao redor tentaram convencê-lo a casar novamente e retomar as tentativas de ter um filho homem – e claro, todos com interesses em elevar os privilégios ao juntarem seus nomes aos Targaryen. O primeiro da fila é a Mão do Rei, Otto Hightower (Rhys Ifans), que oferece a própria filha Alicent Hightower (interpretada por Emma Carey e Olivia Cooke) a Viserys. O mais perturbador é que Alicent era uma grande amiga de Rhaenyra, filha do rei. Mas com o tempo ele começa a enxergá-la com outros olhos, eles casam e têm um filho juntos, Aegon II.
Até aí tudo bem, certo? Já que Game of Thrones tinha muito mais camadas imorais. Errado. A Casa do Dragão (House of the Dragon) também traz o pior de Westeros, sua herança doentia de incesto e um grande novelão com relacionamentos que costuram política, desejos e segundas intenções. Os Targaryen em si já tinham a fama de perpetuar a prática, então logo fica claro o interesse de Rhaenyra por seu próprio tio Daemon.
Mas essa relação demora para acontecer, então nesse meio tempo ela se envolve com um cavaleiro chamado Criston Cole (Fabien Frankel), mesmo que já esteja de casamento marcado com Laenor Velaryon (John Macmillan) – que por sua vez, é homossexual. Ambos concordam em manter o casamento de fachada e viver suas aventuras amorosas em segredo.
Incomodado com toda a situação e sempre tentando dar alguma solução, Cole sugere a Rhaenyra que os dois abandonem Westeros e ela abra mão do seu direito ao Trono de Ferro. Como ela não é burra nem nada, claramente recusa. Naturalmente o relacionamento acaba e, afetado pela imposição de Rhaenyra, o cavaleiro se revolta e mata o amante de Laenor no meio de seu casamento com a herdeira. Como se a cena não bastasse, Cole ainda migra para o time de Alicent, jurando garantir que Rhaenyra nunca conquiste sua posição como governante.
Depois dessa sucessão de acontecimentos, A Casa do Dragão (House of the Dragon) nos apresenta um salto temporal de 10 anos. Nessa nova decada, Rhaenyra e Laenor ainda estão casados e agora possuem três filhos. O que era pra ser um grande segredo (pero no mucho) é que essas crianças não são frutos do casamento com Laenor, mas sim do novo amante de Rhaenyra, Harwin Strong (Ryan Corr). Isso acaba servindo de munição para Alicent, que se empenha em investigar a situação e conta com a ajuda de Larys Strong (Matthew Needham), irmão de Harwin – que com tudo isso manda matar seu irmão e o pai.
Uma pequena curiosidade e easter-egg, inclusive, é que Larys é conhecido como Mestre dos Sussurros e possui o mesmo cargo que Lorde Varys (Conleth Hill) tinha no Pequeno Conselho em Game of Thrones.
Em meio a esses acontecimentos, a segunda esposa de Daemon acaba morrendo e seu funeral une várias casas. Durante esse período acontece uma grande briga entre Rhaenyra, Alicent e seus respectivos filhos, que resulta na perda de um dos olhos de Aemond (Ewan Mitchell), filho desta última. No paralelo, Daemon ajuda Laenor a fingir sua morte para que consiga fugir pelo Mar Estreito e viver sua vida livremente. Tal ato é extremamente conveniente, já que agora ele poderá casar com sua sobrinha e, consequentemente, ajudar a fortalecer a reivindicação dela ao trono.
Ok, mas e o Viserys? Então… começou a apresentar problemas graves de saúde. Se ainda em vida as famílias já começaram a guerra pelo trono, com sua morte tudo piora. Mas anos antes, quando decidiu anunciar Rhaenyra como herdeira, ele chegou a confidenciar à filha um segredo que apenas os governantes de Westeros sabiam – a famosa profecia ditada por Aegon, o Conquistador, nomeada de “As Crônicas de Gelo e Fogo”. Essa previsão acaba acontecendo em Game of Thrones, uma vez que ditava o surgimento de algo tão sombrio (Rei da Noite e White Walkers) que precisaria da união de todo o reino para derrotá-lo.
Enfim, voltando para a noite da morte de Viserys, ele acaba sussurrando para Alicent algo difícil de decifrar. Estrategista como é, Alicent alega ter ouvido o nome do filho, Aegon II (Tom Glynn-Carney), e uma frase que daria a entender que Viserys tinha o indicado para herdar o Trono de Ferro, em vez de Rhaenyra, sendo que ele só estava delirando sobre a profecia.
Quase que instantaneamente, Alicent informa o ocorrido ao seu pai, Otto, que prontamente convoca uma reunião com os aliados (mencionados aqui como time dos Verdes/Conselho Verde). Aqui, eles planejam de fato colocar Aegon II no trono e expulsar (lê-se matar) todos aqueles que são leais à Rhaenyra, fazendo com que optem por fugir de Porto Real. Alguns conseguem escapar, mas Aegon II de fato toma o poder.
A verdadeira herdeira recua e foge de Porto Real para Pedra do Dragão, onde se reúne com o time Preto/Conselho Negro para estruturar os próximos passos. Pela lógica, eles entendem que precisam de aliados mais do que nunca. Então, Rhaenyra envia dois de seus filhos, Jace (Harry Collett), que é o mais velho, e Lucerys (Elliot Grihault), o do meio, a Winterfell e Storm’s End, respectivamente, para que convençam os Stark e os Baratheon a apoiarem seu lado.
Como estamos falando do universo de Westeros, claro que nada ocorreu como esperado. Assim que Lucerys chega ao seu destino, encontra Aemond, filho de Alicent, e seu dragão gigantesco Vhagar. Aemond conquista a aliança dos Baratheon e se oferece para casar com uma das filhas da família. Enquanto isso, Lucerys entende que perdeu a batalha e vai embora com seu pequeno dragão Arrax, mas em um movimento de perversidade, Aemond o segue com seu dragão, dando início a uma das cenas mais chocantes da primeira temporada, que resulta na norte do pequeno garoto. Relembre:
A primeira temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) termina com Daemon comunicando à Rhaenyra sobre a morte de seu filho e a ira em seus olhos ao saber de tudo o que aconteceu, o que potencializa ainda mais seu desejo de vingança e a disputa pelo trono de ferro.
Veja em vídeo o recap oficial da primeira temporada:
Um Filho por um Filho
A segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) começa no momento exato de onde paramos no último episódio da primeira temporada: na fúria de Rhaenyra por causa da morte do filho Lucerys, o Trono de Ferro usurpado pelo Conselho Verde e a acomodação de Aegon II como rei.
Então se a primeira temporada se resumiu ao ditado “olho por olho, dente por dente”, a segunda temporada começa com Um Filho por um Filho (A Son for a Son, nome do episódio em inglês).
Pistas sobre Blood & Cheese no início do episódio
O maior acontecimento deste episódio, que traz o primeiro movimento de vingança do Conselho Negro, é quando Daemon segue o conselho de Mysaria (Sonoya Mizuno) e contrata dois assassinos para vingar a morte de Luke, filho de Rhaenyra. A ideia era matar o Príncipe Aemond (Ewan Mitchell), mas tudo saiu diferente do planejado.
Como mencionado, Westeros sem enredos chocantes não é Westeros. No final do primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon), Blood (Sam C. Wilson) e Cheese (Mark Stobbart) entram em segredo e sorrateiramente na Fortaleza Vermelha e assassinam Jaehaerys, o filho herdeiro de Aegon com a irmã Healena.
O próprio episódio lança algumas pistas do que estaria por vir. No começo, Aegon comenta que queria levar o filho para o Pequeno Conselho, mas Helaena responde que tem medo dos ratos – algo que deixa todos presentes confusos e só fica claro no fim do episódio. Lembrando que ela tem dons proféticos que já se manifestam desde a primeira temporada.
Ponto de vista da Alicent
Em certo momento, conseguimos ver um lado de Alicent que ainda nutre um carinho por sua ex-amiga Rhaenyra. Ela acende uma vela em memória de Lucerys entre suas rezas. Mas isso pode mudar rapidamente, pois em seguida ocorreu o assassinato de seu neto.
Ao correr apressada para avisar Alicent, sobre o assassinato, Helaena se depara com a mãe na cama com Sor Criston Cole e entende o porquê do guarda não ter a protegido e ficado de plantão em sua porta como deveria.
Alicent (Olivia Cooke) e Sor Criston Cole (Fabien Frankel) rolam juntos na cama duas vezes ao longo do episódio. Helaena os viu logo depois que Jaehaerys foi assassinado, então ela sabe por que Criston não a estava protegendo como deveria.
Apresentação de Cregan Stark
No primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) somos apresentados a um parente distante de Ned Stark, Cregan (Tom Taylor), que por sua vez carrega a espada de aço valiriano emblemática em suas costas (a que 200 anos depois daria um fim no próprio Ned).
Com sua introdução, somos levados novamente para Winterfell e para a Muralha, referências claras à história da antecessora Game of Thrones.
Isso acontece porque Jacaerys, filho de Rhaenyra, vai até a Muralha no Norte para solicitar ajuda do exército deles – aquela missão do final da primeira temporada. Felizmente essa foi uma missão bem-sucedida e Cregan se dispõe a ajudá-lo com um exército.
O luto de Rhaenyra
Infelizmente, não há clima para comemorar a conquista de aliança com os Stark. Ao retornar da missão, Jacaerys é informado de que seu irmão foi assassinado por Aemond. Isso resulta em uma cena muito triste e, ao mesmo tempo, muito bonita entre o jovem e a mãe, Rhaenyra, que sofrem o luto juntos.
Além disso, ela encontra as roupas de Lucerys e uma asa de dragão na praia, em Pedra do Dragão. Esse primeiro momento mostra seu lado mais fragilizado e impotente. Por isso, Daemon age impulsivamente, dando o destaque do primeiro episódio desta segunda temporada.
Alyn de Hull e seu irmão Addam são introduzidos na trama
Somos apresentados a um dos novos personagens da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon): Alyn of Hull (Abubakar Salim), que atua sob o comando de Corlys Velaryon e possui um irmão chamado Addam. Ambos foram adaptados do livro Fogo & Sangue.
Nas histórias do livro, existem alguns questionamentos sobre sua verdadeira ascendência. A mãe jura de pé junto que seus filhos são bastardos de Laenor Velaryon – o que é estranho, já que inclusive foi comentado acima que ele é homossexual. Outros alegam que eles são frutos bastardos de Corlys.
Principais destaques
Portanto, seguindo Game of Thrones, essa nova temporada começa apostando em cenas chocantes que vão impactar tanto quem não está acostumado com as histórias de Westeros quanto os próprios fãs. Essa é uma característica típica dos livros e das séries, seria estranho se não tivesse em nenhum momento – ainda que cause grandes impactos emocionais.
Um ponto positivo é que ao contrário da primeira temporada que despejou muitas informações e apostou no avanço temporal, dificultando a assimilação de alguns pontos, a segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) começa pisando no freio e apresentando a trama com mais calma.
Então se a primeira temporada nos apresentou a dinâmica familiar, traições, conspirações e possíveis esquemas, o segundo ano traz a certeza da guerra que está por vir, cheia de vingança e sangue nos olhos, ainda que Rhaenyra e Alicent insistam na política da boa vizinhança e queiram evitar ao máximo uma guerra totalmente destrutiva. Entre discussões, oposições e laços afetivos do passado, podemos afirmar que as duas são as personagens mais humanas da série.
Acompanhamos Alicent tentando equilibrar seu lado visionário que sempre foi impulsionado pelo pai com a preocupação com o que pode acontecer aos filhos. Cada vez mais a Olivia Cooke se mostra ideal para o papel e executa com excelência uma rainha viúva com grande potencial para reviravoltas. Emma D’Arcy não fica muito longe. Par a par com Cooke, ainda que tenha começado a temporada com poucos diálogos, protagonizou algumas das cenas mais emocionantes pelo olhar de uma mãe em luto tomada pela fúria e tristeza.
Como mencionado, mesmo sendo rivais com muitas contas para acertar, Alicent e Rhaenyra pensam para além de si próprias. O que não é o caso dos homens da série. Daemon quer sangue e não se conforma com a passividade de sua esposa-sobrinha. Criston simplesmente não supera o que aconteceu com Rhaenyra e quer, custe o que custar, uma oportunidade de vingança. E no meio de tudo isso, dragões como armas. Mas dado momento existe uma linha muito tênue entre agir pelos ideais e matar apenas pelo desejo e pela sensação de poder. É esse caminho que vamos acompanhar, passo a passo, até a guerra estourar de vez.
Easter-eggs
O primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) está repleto de easter-eggs ligados à história de Game of Thrones, além de detalhes muito importantes que podem se desdobrar nos episódios seguintes, incluindo personagens menores.
Nostalgia
Tanto a trilha sonora de Game of Thrones quanto a de A Casa do Dragão (House of the Dragon) são assinadas por Ramin Djawadi, então algumas músicas podem soar familiares, inclusive o tema. Mas a segunda temporada já estreia com uma música típica da Casa Stark, “Goodbye, Brother”, após os créditos e ao reapresentar Winterfell.
Além disso, a nova sequência dos créditos de abertura de A Casa do Dragão (House of the Dragon) é a tapeçaria com a história dos Targaryen.
Os dragões da rainha Alysanne não ultrapassam a Muralha, mas por que os de Daenerys passam?
Enquanto visita a Muralha, Cregan conta a história do Rei Jaehaerys e da Rainha Alysanne e o fato de que seus dragões se recusaram a voar além desse limite. Tudo isso ocorreu anos antes da cronologia de A Casa do Dragão (House of the Dragon) e é baseado no livro. Nele, pontua-se que apenas a Rainha Alysanne foi até a Muralha e que ela tentou convencer seu dragão Silverwing/Asaprata diversas vezes a cruzar os limites. Já na série, a apresentação de Jaehaerys na história indicaria que seu dragão, Vermithor/Ira de Bronze, também recusou.
Mas a questão é: por que? Sendo que na história principal de Game of Thrones, pela sétima temporada, os dragões de Daenerys não hesitam em momento algum ao sobrevoarem a Muralha, apesar da ciência dos White Walkers. Espero que possamos descobrir em breve.
Cregan Stark explica por que a Muralha foi construída e faz referência aos White Walkers
E por falar em White Walkers, Cregan segue sendo didático e explica a Jacaerys o motivo pelo qual a Muralha foi construída há milhares de anos. Ele não é explícito quanto às criaturas e ainda não há sinais delas no spin-off, mas sua explicação não precisa se estender muito para os fãs sacarem logo do que se trata. De qualquer forma é um ponto importante por ser ligado à grande profecia.
Os Lannisters estão marchando para o Dente Dourado
A sede da Casa Lefford em Dente Dourado foi mencionada na primeira temporada de Game of Thrones e tem alguns pontos importantes aqui também. Esse local é próximo da fronteira entre as Terras Ocidentais e as Terras dos Rios, sendo consequentemente uma fortaleza primordial.
Tudo indica pelos trailers exibidos desta temporada que veremos os Lannister no Dente Dourado e muito possivelmente a Batalha do Ramo Vermelho, um dos conflitos mais importantes da história da casa Lannister.
Alerie Florent é a mãe de Alicent Hightower
Ao acender suas velas e realizar seus rituais, Alicent menciona três pessoas. Viserys, Lucerys e Alerie Florent, sua mãe que até então ainda não tinha sido mencionada, nem mesmo no livro Fogo & Sangue.
As características da Casa Florent em seu emblema se resumem à figura de uma raposa e tons de azul com branco. Nos primeiros episódios da temporada anterior, Alicent usava vestidos azuis. À medida que ela cresce e as políticas vão se transformando, ela assume o verde, cor dos Hightower, por parte de pai.
Conclusão
A partir do primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) é possível notar algumas melhorias em comparação à primeira temporada. A caracterização dos personagens (figurino no geral), a cenografia e os efeitos parecem estar mais bem trabalhados agora, vingando todo investimento da série e se portando do tamanho que ela é.
As atuações continuam muito boas e o fato do roteiro começar a focar mais nas relações dos personagens principais do que em diversos subplots de personagens menores é um ganho imenso. Claro, ainda existem distrações em pequenas tramas, mas sinto que por enquanto são menores que as da primeira temporada.
Além disso, a história caminha para a exploração do conceito de não ter um lado certo ou errado, deixando mais divertido ainda para os fãs escolherem suas narrativas favoritas e defenderem o lado escolhido. Rhaenyra é uma figura forte, mas tem suas dúvidas. Alicent tem sangue nos olhos, mas às vezes cede para a culpa. Por mais que Aemond tenha se tornado uma pessoa detestável, no fim do dia suas atitudes mostram que no fundo ele ainda é aquela criança indefesa que perdeu um olho.
São muitas camadas dramáticas e enriquecimento de personagens. O que é bom para quem gosta mais desse lado. Em geral, o primeiro episódio da segunda temporada de A Casa do Dragão (House of the Dragon) traz uma montanha-russa de referências nostálgicas a Game of Thrones, emoções e um gostinho de quero mais para os próximos episódios que vêm por aí. Para quem é mais fã de ação talvez não seja tão atrativo esse primeiro momento, mas é perceptível que essa temporada é um daqueles casos que com certeza tudo vai escalar e mais cenas entre dragões estão por vir.
Veja o trailer
Veja também
Veja os lançamentos do Max em junho de 2024
Conheça todos os dragões de A Casa do Dragão
Fontes: Vulture, Time e Screen Rant
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim
Vale a pena?
Vale a pena?-
Roteiro9/10 IncrívelLento, mas bem amarrado e cheio de easter-eggs. Durante todo o episódio prepara o público para o clímax no final.
-
Personagens9/10 IncrívelDestaque para as rivais Alicent e Rhaenyra. Por enquanto os outros personagens estão mornos, mas não deixam de entregar em suas cenas.
-
Trilha Sonora10/10 ExcelentePerfeita. Traz a nostalgia de Game of Thrones com o tema da Casa Stark e a originalidade da própria série.
-
Efeitos visuais10/10 ExcelenteEstão visivelmente mais trabalhados que a primeira temporada.
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.