Na última quinta-feira o Presidente Michel Temer anunciou que trabalhadores com contas de FGTS (Fundo de garantia por tempo de serviço) inativas poderão sacar a quantia acumulada. É possível consultar se você tem o direito ao benefício através do seu smartphone ou no site da Caixa.
Conta de FGTS inativa é aquela em que o empregado deixa de receber os depósitos do FGTS por extinção ou rescisão do contrato de trabalho, ou seja, quando o contrato de trabalho vence ou ele é demitido.
Antes, só tinha o direito ao saque do FGTS de contas inativas que estivesse desempregado por, no mínimo, 3 anos seguidos. Com a nova medida, quem está atualmente empregado terá direito ao saque do FGTS de contas inativas desde que o afastamento do emprego anterior tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2015.
Apesar da medida ter sido anunciada próxima do fim do ano, não pode ser considerada um “presente de Natal,” já que o saque não será imediato. De acordo com o ministro do planejamento, Dyogo Oliveira, o cronograma para saque será divulgado até o início de fevereiro e vai levar em conta a data de nascimento dos beneficiários.
Como consultar FGTS de contas inativas
O trabalhador pode consultar se tem direito ao benefício no site da Caixa ou no próprio site do FGTS. Para isso é necessário do número do NIS (PIS/PASEP), que pode ser encontrado na primeira página da CTPS, e criar uma senha de internet.
Para cria a senha de internet é necessário a senha do Cartão do Cidadão, que pode ser solicitada em qualquer agência Caixa, Casa Lotérica ou ligando para o canal Caixa Cidadão no telefone 0800 726 0207.
Com esses dados em mãos basta acessar este link e entrar com seus dados. Selecione a opção “Extrato” e veja o saldo de suas contas inativas, se houver.
Também é possível fazer a consulta diretamente do seu smartphone Android, iOS ou Windows Phone. Basta baixar o aplicativo nos respectivos links e fazer o mesmo procedimento citado acima. No site da Caixa também é possível cadastrar seu e-mail ou número de celular para receber atualizações sobre seu FGTS.
Fonte: G1
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