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Hoje (18) a Apple anunciou oficialmente em um evento online os seus novos processadores M1 Pro e M1 Max, respectivamente. Eles são um upgrade direto do chip M1 lançado ano passado com o MacBook Air, MacBook Pro de 13″ e o Mac Mini de entrada de 2020.
Embora o M1 de 2020 já fosse muito interessante e poderoso — você pode conferir os detalhes na matéria de lançamento do processador —, ele foi apenas a porta de entrada para a Apple substituir os processadores Intel nos Macs de entrada e intermediários. Já com as novas versões, todos os modelos, do mais simples até o topo de linha serão contemplados com processadores feitos pela própria Apple.
Conheça os M1 Pro e M1 Max
Os novos processadores da Apple trazem consigo os acertos da versão original do M1, como, por exemplo, serem mais econômicos. Ambos são fabricados em processo de 5 nanômetros e prometem grandes saltos de performance.
Embora ambos sejam poderosos, eles contam com algumas diferenças, que serão apontadas a seguir.
M1 Pro, o poderoso
A Apple promete uma melhoria significativa de 70% em CPU e o dobro em GPU em relação ao M1 do ano passado. O diferencial aqui é que, embora a arquitetura básica do processador seja a mesma do ano passado, agora ela sofreu uma melhoria no hardware, tendo uma CPU de 10 núcleos, sendo 8 deles para performance e 2 para eficiência. Para completar o kit, ele conta com 16 núcleos para o chip gráfico.
O novo chip agora suporta mais memória RAM, podendo chegar a até 32 GB (no entanto, essa memória está vinculada ao chip, portanto sem chance de upgrades futuros) e 200 GB/s de largura de banda de memória, ou seja, ele aguenta muita coisa em simultâneo.
Para quem tiver curiosidade, o chip tem 33.7 bilhões de transistores, o dobro do que tinha no M1 original.
M1 Max, o ainda mais poderoso
Mas a Apple não ficou satisfeita em lançar apenas um processador novo e potente. Ela veio e trouxe também o novo M1 Max, que traz consigo as mesmas configurações de CPU com 10 núcleos do M1 Pro, sendo 8 para performance e 2 para eficiência.
O grande destaque do M1 Max, no entanto, fica nos seus outros quesitos. Começando pela parte gráfica, a sua GPU traz 32 núcleos, 4,096 unidades de execução e 4 vezes a performance do M1 original.
A largura de banda de memória e de RAM aqui é o dobro do M1 Pro (400 GB/s e até 64GB, respectivamente) e o chip conta com 57 bilhões de transistores, o colocando como o maior chip já criado pela Apple. Além disso, o novo M1 Max permite que você conecte até 4 telas externas em um único dispositivo.
Quão melhor os M1 Pro e M1 Max são em relação aos outros chips?
Se formos comparar com o próprio M1 original, tínhamos um ali um processador com arquitetura ARM com 8 núcleos, sendo 4 para performance para as coisas mais pesadas e 4 para eficiência, o que melhorava a duração da bateria.
Já no quesito gráfico o M1 oferecia duas variantes: 7 núcleos ou 8 núcleos, a depender do modelo e permitia apenas 8 ou 16Gb de memória RAM.
Com os novos modelos, tudo isso melhorou. De acordo com a Apple, os novos chips oferecem uma melhoria de cerca de 1,7x mais performance de CPU por Watt comparando tanto com o M1 original e também qualquer outro processador de notebooks com 4 ou 8 núcleos do mercado. É importante avisar que eles não especificaram os modelos exatos dos processadores dos outros laptops.
E não é só na questão de CPU que os novos processadores se destacam na hora de economizar energia. Como podem ver no gráfico, se comparado a um PC topo de linha, o M1 Max gasta 100W a menos.
A otimização do M1 Pro conta com um sistema dedicado para codecs de vídeos profissionais, chamado ProRes, permitindo múltiplas streams de alta qualidade — em 4K ou 8K — usando pouca energia. Com o M1 Max essa otimização vai ainda mais longe, entregando até 2x mais velocidade na decodificação de vídeos em relação ao M1 Pro.
E você, o que achou dos novos processadores da Apple? Além deles, também tivemos o anúncio dos novos AirPods e dos novos MacBook Pro.
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