Índice
“Quando você usa a pesquisa do Google para aprender sobre o mundo, o Google está usando suas pesquisas para aprender sobre você“, e é assim que vamos introduzindo este assunto. Assim como uma ferramenta de IA aprende quando você coloca informações nela, o Google também aprende sobre você quando se utiliza de seus meios para realizar pesquisas e esses dados são armazenados para mostrar para você anúncios mais precisos sobre coisas que você andou pesquisando recentemente. Falaremos aqui sobre como o Google escolhe anúncios pra você e para aqueles mais incomodados com essa “espionagem consensual”, vamos mostrar também como desabilitar essa leitura no seu perfil!
Como o Google sabe sobre você?
Como a maioria dos serviços do Google são gratuitos, a única maneira de tornar toda a máquina girando é trazendo o maior número com que eles usam para trabalhar em dinheiro: seus usuários. Mas se você prefere não fazer parte disso, há uma configuração no perfil do usuário que exibe diversos dados em que são vistos como indícios do que o Google pensa sobre você, que pode ser desabilitada. Nela o Google armazena dados supondo informações como sua idade, gênero, estado civil, renda e interesses pessoais.
Não somente desabilitar, o usuário também pode acessar essa página para confirmar essas suposições ou até mesmo remover seus dados do banco de dados do Google. Ou seja, se há quem se incomode e não gostaria de ter seus dados armazenados pelo Google — mesmo que sejam suposições –, há também os muitos usuários que não ligam tanto assim e inclusive preferem que se mantenha dessa maneira, assim ele continuará recebendo sugestões sobre seus interesses com frequência.
Como desabilitar os anúncios do Google?
Passo 1: Ao acessar qualquer serviço do Google, no canto superior direito, clique na sua foto e depois em “Gerenciar sua Conta do Google“;
Passo 2: Agora em “Privacidade e personalização“, clique no botão “Gerenciar seus dados e sua privacidade“;
Passo 3: Desça um pouco a tela e em “Anúncios personalizados“, clique na opção “Minha central de anúncios“;
Passo 4: Na parte superior você pode clicar em “Anúncios personalizados” para ativá-los ou desativá-los;
Passo 5: Ao prosseguir nessa mesma tela aparecerão os dados sugeridos pelo Google de acordo com a sua utilização dos serviços oferecidos pela empresa;
Passo 6: Quando você clica em qualquer uma das informações apresentadas, é possível fazer ajustes. Entre as opções possíveis estão o de confirmar aquela informação, alterá-la, deixar visível apenas para você ou para qualquer pessoa — nem todas as opções estão disponíveis em todas as informações, cada uma tem uma maneira específica de configuração;
Passo 7: Informações que ficam em “Categorias usadas para veicular os anúncios” podem ser desabilitadas — repare que há um indicativo de “Ativado” que pode ser desativado, caso queira. Assim você verá menos ou até mesmo deixará de ver anúncios relacionados a esse assunto, caso você não esbarre novamente nesse algoritmo;
Passo 8: Você pode se deparar com informações tão certas que podem até mesmo te assustar. O Google tem algumas décadas de funcionamento, então é possível que seu algoritmo seja, de fato, bem preciso mesmo;
Passo 9: Ao desabilitar qualquer fator uma mensagem aparecerá te lembrando de que, apesar de ter escolhido não receber aquele tipo de anúncio, o Google apenas reduz a frequência com que ele aparece para você, sendo possível que você veja o assunto escolhido em futuras ocasiões, porém com menos frequência.
Como funciona o algoritmo de anúncios?
O Google disponibiliza uma breve explicação sobre como funciona cada um dos tópicos em que os anúncios personalizados são exibidos aos usuários. Apesar de não ser exatamente uma explicação mais detalhada, essa visão ampla pode dar uma ideia de como os dados dos usuários são utilizados pela empresa. Confira cada um deles:
- Relacionamentos: Os anúncios que são úteis para você mudam conforme o status da sua relação. Por exemplo, os anúncios de apps de relacionamento são ótimos para quando se está solteiro, mas não quando você está casado;
- Renda familiar: Os anunciantes querem alcançar o máximo de pessoas interessadas nos produtos deles, mas quem conhece seu gosto e orçamento é você. Seja para anúncios de produtos de luxo ou aquela promoção imperdível, a decisão é sua;
- Educação: Os anúncios que são úteis para você mudam conforme seu nível de escolaridade. Por exemplo, se você se formou no ensino médio, os anúncios relacionados ao ensino superior podem ser interessantes;
- Setor: Os anúncios funcionam melhor quando mostrados para as pessoas certas. Por exemplo, anúncios de equipamentos médicos podem ser úteis se você é da área da saúde, mas não para quem trabalha com tecnologia;
- Porte do empregador: Os anúncios funcionam melhor quando mostrados para as pessoas certas. Por exemplo, se você trabalha em uma empresa grande, é mais provável que um anúncio de software empresarial seja mais relevante do que se trabalhar para uma empresa pequena;
- Proprietários de casas: Proprietários e locatários têm necessidades diferentes, e os anúncios mostrados a eles indicam essas diferenças. Mas ninguém melhor que você para saber do que precisa. Por exemplo, está planejando comprar uma casa? Agora você pode optar por receber anúncios de casas à venda;
- Parentalidade: Os anúncios relevantes para você mudam de acordo com sua família. Por exemplo, anúncios de comida para bebês podem ser úteis se você tiver um bebê em casa, mas não se ele já for um adolescente.
E você, o que achou dessas informações? Desligou os seus anúncios personalizados? Diz pra gente nos comentários!
Veja também:
PROMOÇÃO: Fones de ouvido e smartphones Xiaomi com 50% de desconto!
Fonte: Insider.
Revisão do texto feita por: Glauco Vital