As equipes da NASA estão em busca de exoplanetas, isto é, planetas que orbitam uma estrela e estão organizados em um sistema planetário diferente do nosso. O motivo é bastante simples: encontrar um corpo celeste habitável, como a Terra.
Usando um aparelho chamado HIRES (The High Resolution Echelle Spectrometer), do Observatório Keck do Havaí, foram compilados mais de 61 mil dados sobre 1.600 estrelas em duas décadas. A partir destas informações, foram encontrados mais de 100 possíveis exoplanetas, entre os quais 60 são fortes candidatos. No entanto, ainda há muito a ser investigado. E é aí que você entra.
Paul Butler e sua equipe de pesquisadores do Carnegie Institution for Science, em Washington, nos Estados Unidos, tornaram todos os dados e suas descobertas públicos.
“Um dos nossos objetivos principais com esse trabalho é democratizar a busca por planetas”, disse um dos membros da equipe de Butler, Greg Laughlin de Yale. “Qualquer um pode baixar as velocidades publicadas no nosso site e usar o pacote open source Systemic de software e tentar encaixar os planetas dos dados”.
Para Johanna Teske, também desse time de pesquisadores, esse trabalho “abre precedente para como a comunidade pode colaborar na detecção de exoplanetas e acompanhamento. Com a missão TESS da NASA no horizonte, que espera detectar mais de mil planetas orbitando estrelas próximas e brilhantes, cientistas especializados em exoplanetas logo terão um monte de novos planetas para acompanhar”.
Últimas descobertas
Na última quarta-feira (24), uma equipe de astrônomos encontrou sete planetas do tamanho da Terra, ordenados em torno de uma estrela, numa organização muito semelhante a do nosso sistema solar. Diferentemente do Sol, este astro central, chamado Trappist-1, é anão e frio. Porém, isso não impede que todos os planetas possam abrigar água em seu estado líquido, dada a distância que estão da estrela.
Por esta razão, os cientistas da NASA estão otimistas. Em coletiva de imprensa, afirmaram: “a questão agora não é se encontraremos um planeta como a Terra, mas quando”.
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