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Por muito tempo especulou-se quando o 5G chegaria ao Brasil. Esse dia chegou. De forma simultânea ao pré-lançamento do primeiro smartphone 5G no país, o Motorola Edge (que já conta com review em nosso site), a Claro anuncia a chegada da tecnologia 5G DSS em sua rede, iniciando essa implantação pelas frequências já alocadas ao Serviço Móvel Pessoal (SMP). Com isso, usuários vão poder ter acesso a conexões 12 vezes mais velozes que o 4G convencional.
Isso é possível devido ao uso da tecnologia DSS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, em sua tradução literal) da Ericsson, em que a rede 5G da Claro vai conseguir distribuir recursos entre os smartphones atuais, que operam nas gerações anteriores, junto com os novos, que começam a ser vendidos em breve em solo brasileiro e que, de quebra, muito provavelmente serão compatíveis com a rede 5G DSS.
Na próxima semana, tanto a Claro, quanto a Ericsson, a Motorola e também a Qualcomm, vão detalhar seus planos de implantação da nova tecnologia no Brasil, como a cobertura inicial de rede 5G DSS e o início das vendas do primeiro aparelho compatível no mercado.
“A chegada do 5G DSS permite oferecer uma primeira experiência com a quinta geração das redes móveis, utilizando tudo que temos investido e que já está disponível hoje. Temos condições diferenciadas para oferecer a melhor experiência agora e isso só reforça nosso compromisso com o Brasil e com a inovação. Apesar dos tempos difíceis que vivemos no momento, vamos seguir evoluindo e investindo para oferecer sempre o melhor para nosso cliente”.
José Félix, presidente da Claro
A Claro foi pioneira na comercialização no Brasil do 3G em 2007, do 4G em agosto de 2012, e foi pioneira também no lançamento do 4.5G no país, em 2017. Agora, sai na frente também no lançamento comercial do 5G DSS.
A jornada do 5G no Brasil
Vale lembrar que a chegada do 5G está em sua primeira fase e, que, ao longo das próximas semanas a Claro vai desenhar todo o seu plano de ação para implementação da tecnologia no mercado brasileiro. O primeiro passo trata-se de todos os investimentos feitos para implantar o 5G DSS, nas frequências atuais. Serão automaticamente aceleradores da implantação definitiva, com a posterior adição do espectro de 3,5 GHz e das faixas de onda milimétricas.
Além das regiões que serão atendidas no plano inicial de implantação a ser anunciado pela Claro, a cobertura do 5G DSS vai, como é esperado, crescer gradualmente nos próximos anos. Já o espectro adicional, que será leiloado pela Anatel em data futura, possibilitará expandir a capacidade de transmissão.
Por utilizar frequências mais altas que as disponíveis no mercado no presente momento, as novas faixas de espectro alocadas vão exigir a implantação de uma grande quantidade de antenas, para garantir cobertura e capacidade. Quanto mais alta a frequência, menor é o alcance e maior a necessidade de antenas de transmissão de sinal.
Outra evolução necessária na infraestrutura, nesse caso para redução da latência, será a virtualização de funções de rede, com a descentralização do core para datacenters mais próximos dos clientes, tecnologia conhecida como edge computing. A jornada rumo à solução definitiva e esperada do 5G, portanto, será longa e ainda vai requerer muito investimento, trabalho e tempo para implantação em todo o país.
A evolução do 4.5G para o 5G
Outro fator importante e acelerador da adoção do 5G DSS é a recente incorporação da Nextel, um importante aporte que possibilita à Claro ter hoje a maior quantidade de espectro alocado no SMP, combinando os espectros adquiridos por cada operadora e respeitando todos os limites estabelecidos pela Anatel.
Com mais espectro e performance superior da rede 4.5G, a Claro tem condições únicas para fazer o compartilhamento da rede com o 5G DSS, garantindo mais qualidade de experiência e ainda contando com o 4.5G para complementar a cobertura onde o 5G DSS ainda não está disponível.
Um trabalho de anos
Os esforços claro, são de outrora, já que, desde 2016, a Claro vem tornado a implementação do 5G uma realidade. Em 2016, demonstrou uma rede pré-5G, com 5,6 Gbps de velocidade na faixa de frequências de 15GHz. Já em 2017, levou a realidade do uso de carros autônomos graças à baixa latência da tecnologia.
Em 2018, pela primeira vez no país, apresentou uma transmissão de vídeo Ultra-HD 8K em uma rede experimental de quinta geração. Ainda em 2018, foi pioneira ao instalar uma antena 5G no Brasil, no Rio de Janeiro, passando a colaborar com a Anatel e transformando o Centro de Pesquisas da Ilha do Fundão no laboratório de certificação da tecnologia no Brasil.
No final de 2019, a empresa protagonizou mais um marco tecnológico: fez do Allianz Parque o primeiro estádio brasileiro com a tecnologia. Na demonstração, pela primeira vez o Brasil viu uma transmissão holográfica em tempo real pela rede 5G, que permitiu levar o músico Lucas Lima ao palco do espetáculo Led Zeppelin In Concert, com a Nova Orquestra, e fazer uma apresentação para o público.
Na ocasião, o artista estava a aproximadamente 17 quilômetros do estádio, na sede da Claro, localizada no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.
Já na virada do ano, de 2019 para 2020, a Claro apresentou uma inovação das transmissões de grandes eventos no Brasil e viabilizou, em parceria com a Rede Globo, a primeira transmissão 5G do Réveillon de Copacabana, a maior festa de Ano Novo do planeta.
Com o anúncio, a Claro assume um dos papeis de protagonista na jornada de implementação no 5G no Brasil e encerra de vez as grandes expectativas criadas a seu respeito. Ao longos das próximas semanas, a empresa vai anunciar seu plano de ação.
fonte: Claro
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