No início dessa semana foi lançado o Firefox 52, a última atualização do navegador compatível com o Windows XP e Vista. A partir de agora, quem quiser usar as versões mais recentes, terá que obrigatoriamente ter em seus computadores Windows 7 ou superior.
A decisão de excluir sistemas operacionais antigos é uma tendência já observada nas últimas atualizações do Google Chrome, mas com uma diferença. Os internautas que preferem o Firefox ainda terão acesso, por algum tempo, a atualizações de segurança. Em outras palavras, estarão menos vulneráveis que os usuários do navegador concorrente.
Outra mudança do Firefox 52 é o fato de que ele remove o suporte para plugins inseguros. Portanto, dê adeus ao Java, Silverlight e Acrobat. Embora o suporte esteja desativado, seguindo padrões de outras empresas, essa versão apenas manteve o Flash.
O Diferencial
Por enquanto, o Firefox 52 é o único navegador mais popular que dá suporte para Web Assembly. Esta plataforma permite que desenvolvedores escrevam aplicativos complexos com uso intensivo de recursos. E mais: com ele, os apps rodam no navegador com mais eficiência do que se você utilizasse o JavaScript.
Esta mudança é importante, porque cada vez mais os navegadores têm função central na experiência computacional. Esse passo em direção a promoção de um melhor uso da web para os seus usuários certamente será seguido pelos demais empresas.
O Google Chrome deve incluir o Web Assembly nos próximos lançamentos beta. Já a Microsoft anunciou que o incluirá na lista de inovações do Edge e do ChakraCore, seu mecanismo open source multi-plataforma de JavaScript para Edge.
O que você achou das mudanças? Vão fazer diferença no seu uso cotidiano do navegador? Deixe sua opinião nos comentários!
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O melhorebom