Homens e mulheres que costumam ter casos extraconjugais acabaram de ter um motivo a mais para ficarem preocupados. Um grupo de hacktivistas autodenominado “Impact Team” vazou um pacote de 9,6 GB de dados do site Ashley Madison. O serviço lançado em 2001 é uma rede social de namoro online, voltado principalmente para pessoas que já estão em um relacionamento. Seu slogan é “Life is short. Have an affair” (A vida é curta. Curta um caso).
No último dia 19 de julho, os hackers já haviam postado uma amostra com 40 MB de dados roubados e exigiram que a Avid Life Media (empresa canadense que é dona do site) fechasse o Ashley Madison e um outro site chamado Established Men, que promete unir “homens de sucesso e mulheres bonitas“. Os arquivos vazados dessa vez incluem dados de transações financeiras, credenciais de acesso (endereço de e-mail e senha criptografada) e diversos dados cadastrais dos usuários.
Num primeiro momento, circulou a notícia de que as ações do grupo tinha motivações morais, em função do site promover e apoiar casos extraconjugais e adultério. No entanto em uma nota publicada no site Pastebin, o Impact Team declarou que a intenção do grupo era “expor a fraude, a enganação e a estupidez da Avid Life Media“, especialmente por 2 motivos.
O primeiro seria por causa de um serviço que promete apagar todos os registros de um usuário do site. Para os invasores, esse serviço é uma fraude, pois as informações de pagamento do usuário – incluindo o nome completo – continuam armazenadas pela empresa. A segunda fraude de que o Impact Team acusa a Avid Life Media afirma que até 95% dos cadastros no Ashley Madison são de homens, sendo que quase todos perfis femininos são falsos e que por isso, o principal serviço oferecido pelo site dificilmente é alcançado.
A Avid Life Media, naturalmente, nega todas as acusações e classificou o vazamento como um “ato de criminalidade”. A companhia divulgou uma nota se desculpando pelo incidente e informou já estar trabalhando com especialistas em segurança para determinar a origem, a natureza e o alcance do ataque, além de estar invocando o DMCA (Digital Millennium Copyright Act) para exigir que o material seja removido dos serviços online.
O modelo de negócios da Ashley Madison é baseado em créditos ao invés de assinaturas mensais. Para uma conversa entre dois membros, um dos membros deverá pagar 5 créditos para iniciar a conversa. Além disso, o site também cobra dinheiro para excluir contas (embora possam ser ocultas gratuitamente). A Avid Life Media afirma que seus sites têm 40 milhões de usuários cadastrados.
Se os vazamentos continuarem, a vida poderá parecer bem mais longa com o “caso” criado pela Ashley Madison!
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