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Explorando o catálogo de jogos do Xbox e Xbox 360 do Game Pass

Avatar de eduardo rebouças
Embarque conosco nessa viagem no catálogo de jogos do Xbox Game Pass, tendo como foco jogos antigos do Xbox e do Xbox 360.

Que o Xbox Game Pass é um ótimo negócio para qualquer dono de Xbox One ou Xbox Series S ou X, não há como negar, já que tem uma lista invejável de jogos de todos os tipos disponíveis, sempre entrando novos para substituir outros que saem de linha. Dentre esses games, estão as várias opções de diversão com jogos de consoles mais antigos da linha Xbox, como o Xbox original e o Xbox 360.

Introdução

Preparamos uma matéria com a lista completa de jogos de plataformas Xbox anteriores, com mini-reviews para ajudar você a encontrar sua próxima aventura quando ligar seu console da próxima vez. Prepare um cafezinho, sente-se em sua poltrona favorita e aperte os cintos, porque há muito para curtir no Xbox Game Pass sem gastar um único centavo a mais de sua assinatura.

Ah, vale salientar que alguns dos jogos da lista que são mostrados como avulsos, podem fazer parte também da coletânea Rare Replay, outro título disponível no Xbox Games Pass. Quando for o caso, haverá uma nota avisando dessa disponibilidade, visto que Rare Replay dá alguns bônus a mais à experiência de se jogar, como vídeos contendo entrevistas, além da roupagem especial dada pela apresentação da coleção.

E não se esqueça, todo esse catálogo pode ser jogado tanto em aparelhos da linha Xbox One quanto Xbox Series, e também via celular e outros dispositivos compatíveis por meio da função Xbox Cloud Gaming, disponível para assinantes do serviço Xbox Game Pass da categoria Ultimate.

Sanadas todas as dúvidas, bora lá!

Jogos do Xbox original

Black

Quando Black ainda estava em desenvolvimento, durante a apresentação em que foi revelado, descreveram-no como “gun porn”, literalmente “pornografia com armas”, de tão detalhado que seria para a época. Hoje em dia este jogo ainda impressiona pelo alto nível de qualidade gráfica, ainda mais para a geração em que foi lançado.

No geral, a versão de Xbox é superior à que saiu para PlayStation 2, e além do mais, Black recebeu uma boa atualização de performance ao entrar no catálogo de jogos do Xbox Game Pass. É um jogo de tiro em primeira pessoa que existiu com o único intuito de ser bonito e trazer um nível de caos jamais visto até aquele momento. De fato, conseguiram fazer exatamente isso. 

Blinx: The Time Sweeper

Na era dos jogos de plataforma 3D, a Microsoft tentou sua mão ao criar um personagem totalmente novo para a estreia no cenário dos consoles de games com o Xbox. Blinx: The Time Sweeper, ironicamente, acabou sendo esquecido no tempo, mas aqui está a sua oportunidade de jogá-lo! 

E olha, ele não é tão ruim. A grande mecânica do jogo é a capacidade do gatinho Blinx de manipular o fluxo do tempo a seu favor, e todo o game é moldado baseado nisso, com situações bem criativas e com quebra-cabeças interessantes. Foi o suficiente para receber uma continuação, que infelizmente ainda não faz parte do Xbox Game Pass.

Crimson Skies: High Road to Revenge

Crimson Skies era para ser um dos jogos de lançamento do Xbox original, mas acabou lançado um ano após a estreia do console. É até hoje um dos melhores jogos de combate aéreo de todos os tempos. Trata-se de uma aventura situada em uma versão alternativa dos anos 1930, onde um império do mal está aos poucos dominando os céus do mundo na base da bala.

Controlando uma espécie de “faz-tudo” dos ares, acaba caindo nos seus ombros a tarefa de dar cabo da crescente ameaça, mas antes de qualquer ação de heroísmo, será preciso trabalhar duro em missões de mercenário para poder juntar a grana necessária para comprar novas e mais poderosas peças para sua aeronave.

A versão do Xbox Game Pass de Crimson Skies conta com uma série de melhorias gráficas e de performance de jogo, o que a tornam a melhor opção para se jogar esse que é uma das opções mais divertidas do Xbox clássico.

Fable

Criação original de Peter Molyneux, que para muitos é uma das maiores mente criativas no mundo dos games nos anos 2000 e para o resto é um charlatão, a série Fable traz para o jogador mundos elaborados de fantasia onde o humor reina e a ambição de Molyneux como designer é mostrada.

Inicialmente, Fable era para ser um RPG de ação em que todos os aspectos da natureza, como as plantas, reagiriam às ações dos jogadores, mas a promessa inicial acabou dando lugar a um sistema binário, mais simples, em que dependendo de como se jogava, seu personagem adquire características angelicais ou diabólicas.

Fuzion Frenzy

Fusion Frenzy foi a resposta da Microsoft aos jogos Mario Party, da Nintendo. Nele, você e até três amigos podem competir em uma série de minigames malucos. Há a opção de criar partidas com até 12 eventos diferentes, o que dá ao jogo bastantes formas com as quais lhe entreter. 

Caso não consiga encontrar amigos suficientes para jogar, não fique triste: Fusion Frenzy conta com um modo de um jogador em que você disputa as partidas contra três bots. É divertido até certo ponto, mas não custa nada experimentá-lo, já que faz parte do catálogo do serviço. 

Psychonauts

Psychonauts é produto da mente do desenvolvedor Tim Schafer, o mesmo por trás do clássico Day of the Tentacle e diversos outros clássicos jogos de aventura. Desta vez, a ação se desenrola em um acampamento de verão para crianças com capacidades psíquicas. No papel de Raz, cabe a você investigar estranhos distúrbios e dar um fim ao mistério por trás do roubo de cérebros que estão rolando no local.

Em termos de jogabilidade, Psychonauts é um jogo de plataforma bem típico do momento em que saiu no Xbox original. Não há grandes novidades quanto a isso; o que o destaca do resto é toda a sua roupagem, desde sua direção de arte que bebe na fonte de Tim Burton, quanto ao mundo em si, de extrema criatividade.

Vale lembrar que Psychonauts 2, a continuação, faz parte do catálogo do Xbox Game Pass como jogo compatível tanto com Xbox One quanto os Series S e X. Psychonauts recebeu uma grande quantidade de melhorias ao entrar na lista de jogos do serviço, e a versão que você poderá jogar é até melhor que a de PC, com taxa de quadros estável e gráficos em HD.  

The Elder Scrolls III: Morrowind

The Elder Scrolls é uma série com larga importância na história dos videogames, e Morrowind é o jogo que a colocou no mapa de vez. Incrivelmente ambicioso, The Elder Scrolls III trouxe às telinhas dos donos do Xbox original uma aventura de escopo épico, antes jamais vista nos consoles. 

Suas continuações, Oblivion e Skyrim, superaram e muito em termos técnicos, mas há um charme indiscutível que Morrowind possui que faz com que valha muito a pena desbravá-lo, apesar de sua idade. Enquanto que The Elder Scrolls 6 não chega, por que não curtir uma aventura pelos pântanos amaldiçoados deste jogo? 

Jogos de Xbox 360

Alice: Madness Returns

Saído da mente de American McGee, ex-designer de fases na id Software, Alice: Madness Returns é a continuação direta do jogo lançado em 2000. Nesta nova versão, Alice terá de enfrentar perigos ainda maiores em Oz, para quem sabe finalmente colocar um fim ao terrível enigma que a prende por lá.

O jogo conta com uma jogabilidade bem típica dos jogos da geração Xbox 360 e PlayStation 3, em que o combate é baseado em combos e trava de mira, que permite a livre movimentação ao redor de um inimigo. Alice usa a sua Lâmina Vorpal para atacar inimigos tanto em lutas corpo-a-corpo quanto à distância. A mecânica de plataforma desta vez é bem mais fluída e tranquila de se lidar; esse era um dos principais pontos negativos do jogo anterior.

Alice: Madness Returns vale muito a pena ser jogado, que por si só já é divertido bastante pela sua temática mais sombria do popular romance infantil de Lewis Carroll, algo que ambos os jogos da série acertaram muito mais que os filmes de Tim Burton, por exemplo.

Army of Two

Army of Two fez parte do esforço da EA em encontrar novas propriedades intelectuais no decorrer da primeira década dos anos 2000. O jogo se passa logo após os atentados de 11 de setembro; você joga como um par de mercenários colocados em missões ao redor do globo, utilizando uma mecânica de jogo em que dois jogadores participavam da mesma partida, ao mesmo tempo, interagindo um com o outro por meio de brincadeirinhas e muitos hi-fives

O “grande” diferencial de Army of Two com relação aos outros jogos de temática militar da época era a existência de máscaras diferenciadas que ambos os personagens podiam trocar, mudando seu visual no decorrer da história do jogo. Fora todo o jeitão bombadão, Army of Two é um jogo de tiro bastante esquecível e de pouca valia ao seu tempo.

Battlefield 3

Com Battlefield 3, a DICE, responsável pelo desenvolvimento da franquia, alcançou o ápice de popularidade com a sua já consagrada série de jogos de tiro em primeira pessoa. O game trouxe o caos das batalhas para cenários urbanos, dos mais realistas que a tecnologia da época permitia, abrindo a possibilidade de insanos combates multiplayer.

Isso tudo além de um modo de jogador solo envolvente e de alto valor de produção, contando com muitos filmes que contavam uma história simples, mas concisa, agregando valor ao jogo como um todo.

Apesar de possuir uma versão para Xbox One, o Battlefield 3 que está disponível no Xbox Game Pass é a que foi lançada para o Xbox 360. Apesar de ser um port de um console tecnologicamente inferior, como todo jogo atualizado para o Xbox Game Pass, ele conta com melhor performance e correções técnicas que não estão presentes na versão em disco.

Battlefield Bad Company 1 e 2

Ambos os jogos da sub-série Battlefield Bad Company partem da mesma premissa estipulada pela DICE: entregar um modo de história de qualidade, com personagens cativantes e muita ação. Nisso, ambos os jogos entregam uma experiência legal, apesar do 2º já não ter uma trama tão amarrada quanto a da estreia. 

Mesmo assim, temos aqui dois dos melhores jogos de ação do Xbox 360 sem sombra de dúvidas. São exemplos de programação maestral que faz perfeito uso da tecnologia à disposição, utilizando tudo o que a plataforma tem a oferecer. Isso sem falar dos modos multiplayer, que a DICE é absolutamente exímia em entregar algo divertido à beça. Esses jogos não são exceção.

Banjo Kazooie e Banjo Tooie

Banjo Kazooie foi o grande trunfo da Rare para competir com o gigante que foi Super Mario 64 no Nintendo 64. Conseguiram trazer uma aventura com doses balanceadas de colecionismo e jogabilidade de plataforma, com personagens fofos e engraçados. Quando a Rare foi adquirida pela Microsoft, Banjo Kazooie eventualmente foi parar no Xbox 360, junto de sua sequência, Banjo Tooie.

Ambos os jogos receberam um remaster ao saírem para aquele sistema, e essa é a versão deles que vemos aqui, no Xbox Game Pass. Lembrando que os dois, juntos da continuação exclusiva de Xbox 360, estão contidos na coletânea Rare Replay, onde há uma série de vídeos que falam da produção dos jogos, além de pontas de Grant Kirkhope, o compositor da viciante trilha sonora desses games e de outros clássicos da Rare, como Donkey Kong Country.

Banjo Kazooie: Nuts & Bolts

Há quem odeie este jogo por ter mudado o conceito básico dos anteriores, apresentando um aspecto totalmente novo à franquia: a construção de geringonças a serem pilotadas pela dupla Banjo e Kazooie. Faço parte da turma que ama Banjo Kazooie: Nuts & Bolts; é um jogo altamente viciante que estimula a criatividade do jogador ao propor desafios cada vez mais malucos conforme você avança pelas fases.

Nuts & Bolts é também uma continuação da história dos jogos anteriores, levando o elenco para um mundo totalmente novo, dando a eles um visual diferenciado, mais quadrado, que os deixou ainda mais cartunescos e engraçados. Bem como os outros jogos da Rare no serviço, Banjo Kazooie: Nuts & Bolts faz parte da coleção  Rare Replay, mas caso você opte por jogá-lo por si só, também é possível.

Bejeweled 3

Bejeweled 3 não tem muito segredo: é um jogo de combinação de pedrinhas coloridas. A PopCap Games se estabeleceu como a casa dos joguinhos de celular desse tipo, e Bejeweled 3 é a versão mor desse conceito de simplicidade. Essa versão de Xbox 360 oferece diferentes modos de jogo, mas o básico é o mesmo que você com certeza já jogou enquanto aguardava na sala de espera de seu médico, ou no transporte público.

Brutal Legend

Brutal Legend conta com toda a maluquice do ator Jack Black em uma aventura pra lá de metal. Black encarna o roadie Eddie, que, após um acidente, é transportado para um mundo mágico digno das capas dos mais alucinantes LPs de heavy metal. O que à primeira vista parece ser um mero jogo de ação em 3ª pessoa logo se torna um amálgama de pancadaria, aventura e RTS.

Sim, você leu corretamente: Brutal Legend é um jogo de estratégia em tempo real. Não só você controla Eddie, mas também diversos outros tipos de metaleiros, cada um com seu arsenal próprio de habilidades, e os coloca contra exércitos inimigos a fim de salvar esse estranho mundo das forças do caos.

Brutal Legend conta com diversas aparições de verdadeiras lendas do metal, como Lemmy Kilmister, Ozzy Osbourne e Rob Halford. Este é um jogo que sempre dividiu a opinião do público, mas que pra quem é fã, não há nada igual. 

Costume Quest

Esta é mais uma das joias da Double Fine no catálogo do Xbox Game Pass. Costume Quest é um RPG em turnos que se passa durante o Halloween em uma pacata cidadezinha dos Estados Unidos. 

Você controla um grupo de crianças com poderosas imaginações, transformando suas fantasias de doces ou travessuras em trajes com capacidades de combate de verdade. O jogo em si é relativamente simples, não chegando nem perto do nível de complexidade de um RPG tradicional.

Crysis 1 ao 3

A grande piada do início dos anos 2000 entre jogadores de PC era “o seu computador consegue rodar Crysis?”. O jogo desenvolvido pela Crytek serviu como parâmetro do poderio das máquinas por ser um dos mais exigentes que já se viu, então quando finalmente chegou aos consoles, muitos duvidaram que seria a mesma coisa jogá-lo em com um controle, em plataformas consideradas inferiores, como o Xbox 360.

E não é que deu certo? Crysis aterrissou com tudo e arrasou quarteirões com sua jogabilidade fluída, que fazia uso da mecânica da roupa ultrapoderosa do protagonista; o mundo de jogo coube no formato dos consoles da época, e Crysis teve sua segunda vida, gozando de uma popularidade tão grande que daquele ponto em diante, todas as suas continuações tiveram versões para console. 

Os três jogos são extremamente divertidos e variados, contando com muita ação e tiroteios de alto nível. Crysis 3 em especial é uma conquista da programação sob limites exigentes, já que traz um mundo aberto muito mais ambicioso que a maioria dos jogos da sua geração, e também é o único da série a incluir o arco e flecha como arma. Silencioso e mortal.

Dante’s Inferno

Quem diria que o clássico da literatura O Inferno de Dante, de Dante Alighieri, daria um jogo de ação nos moldes de God of War? Pois bem, é exatamente isso que Dante’s Inferno propõe, colocando o protagonista no papel de um agente à serviço da Igreja, levando a punição divina aos pecadores na mais pura pancadaria.

Comparado aos jogos de ação de sua época, Dante’s Inferno pouco se diferenciou devido à sua jogabilidade muito próxima ao que já era o estabelecido. O que o colocou em um patamar diferente foi sua temática e a história contada, mostrando um lado do anti-herói jamais visto. 

Dante’s Inferno foi uma aposta por parte da EA, bem como Dead Space, mas acabou terminando onde começou, sem receber nenhuma continuação, enquanto que Dead Space… bom, você vai poder saber mais desse aí logo abaixo.

Dead Space 1 ao 3 e Dead Space Ignition

As desventuras do engenheiro espacial mais azarado do mundo dos videogames começaram muito antes do seu glorioso remake, lançado no ano passado. Dead Space foi produto da imaginação da equipe da extinta desenvolvedora Visceral Games

O jogo, bastante influenciado por Resident Evil 4, ajudou a elevar o nível do gênero de terror dos games, trazendo algumas das criaturas mais perturbadoras, os chamados necromorphs. Ele recebeu duas continuações e uma prequela centrada em quebra-cabeças, chamada Dead Space Ignition

Por mais que Dead Space 2 e Dead Space 3, especialmente, tenham tentado inovar, o original vai sempre ser tratado como o melhor de todos, tanto que acabou recebendo um remake que manteve muitos dos sustos e ambientação dessa primeira versão, de tão boa que foi e continua sendo.

Dragon Age Origins

Dragon Age Origins foi a primeira empreitada da Bioware no gênero de RPG tático dentro de um mundo inteiramente novo, sem qualquer relação a outras propriedades intelectuais, como era anteriormente com Baldur’s Gate e Neverwinter Nights, ambos pertencentes a Forgotten Realms, sub-série de Dungeons & Dragons.

Apesar de não fugir muito dos arquétipos clássicos em termos de classes de personagens, suas raças e o mundo no qual o jogo acontece, DA:O mostrou para que veio com uma jogabilidade robusta, contando com o já muito bem estabelecido sistema de relacionamentos entre os membros de seu grupo de heróis.

Há também outro título da série no catálogo do Xbox Game Pass, Dragon Age Inquisition, lançado para Xbox One pela Electronic Arts.

Fable II e Fable III

Com Fable II e Fable III, o foco mudou para o crescimento do mundo junto com o jogador, no sentido de que ao realizar feitos heroicos, todos ao redor do seu personagem iriam admirá-lo ou temê-lo, tanto que no último jogo lançado, você era o monarca do reino de Albion, o mundo de fantasia em que a série se passa. Já que um novo jogo Fable está para ser lançado, não há melhor hora do que agora para curtir os títulos antigos, que receberam atualizações e melhorias ao chegar no Xbox Game Pass.

Fallout 3 e Fallout: New Vegas

Fallout foi a obra-prima de um estúdio há muito extinto chamado Black Isle, responsável por alguns dos maiores RPGs dos anos 1990 e da primeira década de 2000. Inicialmente jogos do ponto de vista isométrico e com combate em turnos, Fallout passou por uma transformação radical ao chegar às mãos da Bethesda. Com Fallout 3, a vista de jogo passou a ser em 1ª pessoa e o combate em tempo real. Há um resquício da jogabilidade dos jogos antigos por meio do VATS, assistente de mira que para o jogo momentaneamente para que você possa mirar em partes específicas do corpo do inimigo, causando bônus de dano e tudo o mais.

Fallout 3 se passa nos destroços de Washington D.C depois que o apocalipse nuclear varreu grande parte da humanidade do mapa. Resta aos sobreviventes e seus descendentes, saídos de câmaras contra radiação chamadas Vaults, redescobrir o mundo a sua volta, e torná-lo habitável novamente. O problema é que entre eles e a vitória estão horrendos mutantes radioativos e gangues de baderneiros prontos para trucidar tudo e todos. Fallout: New Vegas traz a mesma jogabilidade de Fallout 3 para os escombros de Las Vegas, com a Obsidian injetando o que ela faz de melhor no jogo, contando com um roteiro brilhante, cheio de decisões incrivelmente difíceis a se fazer como o herói do jogo, um entregador do deserto em busca de vingança.

Ambos os jogos sempre foram conhecidos pela quantidade enorme de bugs; as versões incluídas no pacote do Xbox Game Pass são as mais atuais possíveis, o que não é exatamente uma garantia de que não vá encontrar algum problema nas centenas de horas de diversão que ambos os jogos proporcionarão a você.

Fight Night Champion

Este é nada mais que um jogo de boxe bastante competente e realista. Comece como um amador e suba no ranque dos lutadores até chegar à disputa do cinturão. Há várias opções de treino e customização de personagem, dando ao game muita longevidade, caso você se veja gostando do que encontrará nos ringues de Fight Night Champion.

Gears of War 1 ao 3 e Gears of War Judgment

Para a Epic, havia uma grande necessidade de colocar sua engine à mostra do público e de possíveis clientes em potencial dentre os outros estúdios de desenvolvimento. Gears of War é a grande demonstração do que a Unreal Engine era capaz de fazer na primeira década de 2000, trazendo uma ação frenética de tiro em 3ª pessoa, com uma deliciosa mecânica de esconde-esconde em que bastava um desleixo por parte de um inimigo que ele virava uma poça de ossos e sangue no chão. 

São jogos com uma quantidade de violência quase cartunesca, mas não deixam de ser emocionantes e deliciosos de se jogar. Os modos de multijogador, nem se fala, continuam até hoje ativos e amados pela legião de jogadores que há quase 20 anos vêm aperfeiçoando suas habilidades de tiro. Há uma razão pela qual a série hoje em dia é conhecida somente por Gears, pois como a cerveja, meia palavra basta para saber do que está se falando quando se trata de Gears… of War.

Heavy Weapon

Se você é velho o suficiente para se lembrar de Moon Patrol e Missile Command, clássicos dos fliperamas, você pode curtir o que Heavy Weapon tem a oferecer. A jogabilidade traz algumas novidades, como a possibilidade de se escolher o tipo de veículo controlado, e a variedade de situações durante o modo campanha ajudam a diferenciar este jogo de suas inspirações gamísticas, divertindo até que bastante caso esteja em busca de algo simples para se curtir por alguns minutos.

Iron Brigade

A Double Fine é extremamente criativa, até com jogos que deveriam não passar de medíocres. Iron Brigade, antigamente conhecido como Trenched, é um jogo de combate entre mechas, só que com todo o charme do estúdio. 

Nele, o combate é baseado nas diferentes partes que você acopla ao seu robô gigante. Mas o que o torna tão único é a roupagem de ficção científica dos anos 1950 que o modo história carrega, brincando com a inocência da época magistralmente. É possível jogar com outro jogador.

Jetpac Refuelled

Jetpac Refuelled é mais uma reinvenção de um jogo antigo, agora do estúdio britânico RARE. Utiliza uma mecânica de jogo muito parecida com a de Lunar Lander, em que seu movimento é totalmente baseado na física realista de uma nave com propulsão a jato; só que neste jogo, você controla um astronauta que não só é capaz de planar no ar com seus jatos, mas também atirar em inimigos. 

A diversão do jogo é bem simples e após alguns minutos você já terá visto tudo o que ele tem a oferecer, mas isso não tira o valor dele pelo que ele é, algo para ser jogado alguns minutos por vez. Também faz parte do pacote Rare Replay.

Joy Ride Turbo

Lembram-se dos avatares? Sim, aqueles bonequinhos que você criava para cada conta que tinha no seu Xbox 360. Bem, Joy Ride Turbo é outro de diversos joguinhos em que seu avatar tomava o lugar de personagem controlável. Desta vez, você se torna o piloto de um carrinho em corridas malucas contra o computador, o relógio, ou seus amigos. 

Não há muito mais o que se dizer deste título, ele é exatamente isso e entrega o que promete até que bem. Para um jogo de Xbox 360, até que continua sendo bonito, mesmo em uma tela HD atual.

Kameo: Elements of Power

Kameo: Elements of Power foi a grande aposta da Rare para a estreia do Xbox 360, e em todos os quesitos ele atendeu às necessidades de um console novo em folha: é um jogo de plataforma 3D nos moldes de Banjo Kazooie e Super Mario 64 em que você controla uma indiazinha com a capacidade de se transformar em seres incríveis.

Ao virar esses monstrinhos, você se torna capaz de realizar feitos diferentes, podendo alcançar novos lugares nas diversas fases do jogo. Para os padrões de hoje, Kameo é um jogo que tem o seu charme, apesar de datado. 

Mass Effect 1 ao 3

A série Mass Effect é um dos maiores sucessos da EA e da Bioware, mas isso só aconteceu a grande custo, já que o último jogo da série, Mass Effect Andromeda (Xbox One), também no catálogo, quase faliu a produtora. Mas essa é uma história para outro momento, pois a trilogia original é excelente e você pode jogá-la toda em seu formato original, ou pela edição remasterizada, também parte do catálogo do Xbox Game Pass.

Mass Effect é uma tremenda série de jogos de ficção científica em que você controla o/a comandante Shepard, responsável por liderar uma tropa de elite contra uma força invasora vinda do espaço que está decidida a tomar o universo a todo custo, mesmo que tenha que destruí-lo no processo. Obviamente, a versão remasterizada é a melhor opção para se jogar a série, mas não deixa de ser legal haver a opção de jogá-la do modo que ela era no lançamento. 


Medal of Honor Airborne

Electronic Arts

A série Medal of Honor já mostrava sinais de cansaço com o lançamento de Medal of Honor Airborne, mas apesar dos pesares, o jogo mostrou-se bom, mesmo sendo mais um jogo de tiro em primeira pessoa ambientado na Segunda Guerra Mundial. O protagonista da vez é membro dos paraquedistas aliados e sua missão é infiltrar o território inimigo e auxiliar o avanço das forças norte-americanas e britânicas na retomada da França.

Não há muito o que se reclamar do que o jogo propõe, porque ele faz tudo muito bem. É um azar ter saído quando saiu, quando o mercado estava saturado por títulos de mesma temática que a dele. De todo modo, vale a pena ser jogado como peça histórica e também pela diversão, que querendo ou não ele entrega muito bem.

Mirror’s Edge

Junto de Dead Space, Mirror’s Edge foi uma aposta da EA em novas propriedades intelectuais que deu certo. Desta vez, a pegada é um jogo em primeira pessoa em que praticamente não há combate. O objetivo é chegar o mais rápido possível ao objetivo como uma entregadora em um mundo futurista governado por um regime autoritário. Os ambientes do jogo são praticamente todos pintados de branco, com os elementos com os quais você pode interagir tomando tons de amarelo, laranja e vermelho.

Mirror’s Edge foi revolucionário ao levar para perto dos olhos do jogador a experiência do parkour, o que para alguns pode ser o suficiente para deixá-los enjoados. Para todo o resto, é um jogo único, e para sorte de todos os assinantes do Xbox Game Pass, ele e sua continuação, Mirror’s Edge Catalyst, fazem parte do catálogo.

Peggle

Peggle é aquele joguinho viciante de celular que todo mundo já deve ter jogado em algum momento. É só começar a tocar Ode à Glória que todos os pelos do seu corpo como jogador já devem ficar eriçados, não é mesmo? Pois bem, curta esse clássico da PopCap a qualquer hora, ele faz parte da sua coleção.

Perfect Dark e Perfect Dark Zero (Xbox 360)

Perfect Dark foi a continuação em tudo menos história para GoldenEye 007 na época do Nintendo 64. É um marco dos jogos de tiro em primeira pessoa que voltou a reinar ao chegar no Xbox 360 após a compra da Rare por parte da Microsoft. Agora, temos como jogá-lo na geração atual do Xbox graças ao Game Pass

No papel da Agente Dark, você terá que enfrentar as forças do corporativismo e até do espaço em sua jornada. A jogabilidade é datada, sim, mas continua divertida, e nem falamos dos muitos modos de multijogador presentes nesta joia.

Perfect Dark Zero é exatamente o que o nome promete, o começo de tudo na história de Dark. Foi um dos jogos do lançamento do Xbox 360 e isso fica bastante claro quando você começa a jogá-lo: é bastante travado e não muito legal de jogar. De qualquer modo, ele tem valor histórico como parte do Rare Replay, onde você poderá assistir aos vídeos a seu respeito enquanto o novo jogo da série não chega.

Plants vs. Zombies

Já imaginou como seria o apocalipse zumbi se você tivesse um jardim com plantas e flores prontas para se defender? Pois não precisa mais. Plants vs. Zombies é o brilhante joguinho de celular, agora no console. É viciante até dizer chega montar suas defesas contra a ameaça.  

Rage

Rage é o projeto piloto do programador e ex-integrante da id Software, John Carmack. Com este jogo de tiro, ele desenvolveu a tecnologia das “mega textures”, mapas de texturas de tamanho gigante, contendo partes inteiras no jogo, com o intuito de facilitar o carregamento de fases e assets de jogo no desenrolar de sua aventura. O resultado foi um jogo extremamente detalhado, mas que faltou aquele “quê” dos jogos mais antigos do estúdio.

A história gira em torno de um artefato que foi encontrado nos desertos formados após, sim, outro apocalipse nuclear, que levou a humanidade a se refugiar em comunidades subterrâneas. Você joga como um membro de um grupo de astronautas que aterrissam na Terra após passar centenas de anos em sono criogênico no espaço. Cabe a você dar o fim a um regime autoritário que com mão de aço controla tudo o que sobrou do planeta. Sua continuação, também parte do Xbox Game Pass, é um jogo mais bem desenvolvido, em todos os quesitos. 

Skate e Skate 3

Nos meados da época de ouro de jogos de skate, Tony Hawk e seus Pro Skaters dominavam o mercado, haviam poucos competidores capazes de fazer frente ao fenômeno que aqueles jogos foram para uma geração de jogadores.

A EA entrou na briga com os jogos Skate, chegando bem perto de suplantar Tony e seus amigos. A grande jogada de Skate e Skate 3 é como você se move neles. Ao contrário dos jogos do competidor, neles, o controle de seu personagem e a prancha eram diretamente dependentes do manejo de ambos os analógicos do controle, sem haver a necessidade de quaisquer botões.

Essa inovação trouxe uma naturalidade tanto à navegação pelo mundo aberto desses jogos quanto nos truques e acrobacias. Como não podia deixar de ser, há um ar bastante, digamos, único nessa série, que conta com brincadeiras um tanto perturbadoras, como o modo de jogo em que quanto mais ossos de seu personagem você conseguir quebrar, mais pontos são ganhos.

SSX

Electronic Arts

SSX foi a última versão em uma série de excelentes jogos de esportes de neve que teve início na geração do PlayStation 2. Nele, a EA tentou torná-lo um pouco mais sério que os anteriores, que nunca se levaram a sério, com um tom irreverente. Mesmo com esse tom diferente, o fator diversão permaneceu o mesmo graças aos variados modos de jogo que traziam não só o snowboard, mas também o ski.

Apesar de ser a despedida da série, SSX é uma excelente pedida, e graças às melhorias dadas ao ingressar no Xbox Game Pass, é um jogo que continua super divertido e bonito.

Stacking

O conceito básico de Stacking é extremamente simples: jogue como uma boneca russa pequenina e “englobe” outras maiores para adquirir suas habilidades para resolver uma série de quebra-cabeças espalhados por diversas fases. 

O charme do jogo é de longe seu maior trunfo, como a esmagadora maioria dos jogos da produtora. Pode ser concluído em poucas horas de jogatina.

Viva Piñata e Viva Piñata: Trouble in Paradise

Os jogos Viva Piñata foram os primeiros grandes sucessos da Rare após a aquisição do estúdio pela Microsoft. Cheios de brilho e cores cartunescas, são jogos em que o objetivo é criar um ambiente agradável o suficiente para que você comece a receber a ilustre visita das amorosas piñatas.

Mas cuidado, não é todo mundo que quer ver você conseguir isso, então fique de olho em seu Éden particular para se certificar que ninguém irá arruiná-lo! Não se deixe enganar pelos visuais bonitinhos, ambos Viva Piñata são jogos divertidos para qualquer idade.

Zuma’s Revenge

Para a PopCap, não havia limites quanto à criatividade, e Zuma’s Revenge é a resposta do estúdio para a grande pergunta: há mais de um modo de se criar um jogo de combinar pedrinhas coloridas? Claro que sim! Há um pouco de tudo neste daqui, de Peggle até Bejeweled 3, e até um pouquinho de Plants vs. Zombies. Não acredita? Pois confira os atiradores de pedras e diga que não se parecem com as plantinhas super-armadas daquele jogo…

Do mesmo modo que o mundo dos games, o Showmetech não para. Confira mais matérias legais como esta:

Fontes: Wikipedia [1], [2], [3]

Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (04/07/23)


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