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Escrita pelo consagrado quadrinista Warren Ellis, e produzida pelo estúdio de animação norte-americano Powerhouse Studios, Castlevania, a consagrada franquia de jogos de ação em plataforma da Konami chegou ao Netflix em 2017 e está prestes a receber uma nova temporada.
Castlevania: Nocturne, a quinta parte do sucesso da Netflix
Após o sucesso dos seis primeiros episódios, a animação com forte influência dos animes acabou recebendo mais três temporadas. Agora, a série vai ter sua quinta e última parte, sob o nome de Castlevania: Nocturne, que tem estreia marcada para o próximo dia 28 de setembro.
Um teaser foi divulgado hoje pela Netflix, mostrando mais detalhes da história que será contada.
No início, as duas primeiras temporadas de Castlevania adaptaram para a série animada a fase inicial da franquia, com a história dos jogos do Nintendinho até os eventos de Castlevania III: Dracula’s Curse.
Nelas, Trevor Belmont junta forças com o filho meio vampiro, meio humano de Drácula, Alucard, e a maga Sypha na defesa da nação de Wallachia (hoje em dia parte da Romênia) contra as forças do mal.
Já as duas próximas partes da série tomaram um rumo próprio, funcionando como uma espécie de sequência dos eventos dos games, pintando um pano de fundo mais detalhado para a história dos personagens das duas temporadas anteriores, principalmente Alucard, dando a ele mais o que fazer além de contrariar os planos de seu pai.
O que vamos ver nessa temporada
Tudo indica que Nocturne, a quinta temporada da série, será baseada no arco dos clássicos jogos Castlevania: Rondo of Blood e Castlevania: Symphony of the Night, com Richter Belmont, descendente de Trevor e Sypha, no papel principal.
A trama vai se passar na França, nos anos 1700, em plena Revolução Francesa, onde um poderoso vampiro de nome Messiah ameaça “devorar o sol” e tocar o terror na terra, escravizando a humanidade com seu exército de criaturas da noite.
Temendo tamanho perigo, Annette, uma feiticeira do Caribe parte em busca de Richter, o último da linha dos lendários caçadores de vampiros, os Belmont, para estar na linha de frente da resistência humana contra Messiah.
Um pouco sobre Castlevania
A franquia Castlevania tem estado dormente há décadas, após quase 20 anos de lançamentos ininterruptos pela produtora Konami. Castlevania: Symphony of the Night é considerada a obra-prima da franquia, e foi fruto do desenvolvedor japonês Koji Igarashi e sua equipe. Lançado em 1997 para o PlayStation e o Saturno, ele é estrelado pelo filho de Drácula, Alucard, que se rebela contra o pai e parte em uma aventura para colocar um fim ao seu reinado de terror.
Symphony of the Night foi uma continuação direta de Rondo of Blood, jogo de PC Engine (sistema conhecido pelo nome de TurboGrafx fora do Japão) e foi um dos poucos capítulos da série a não receber um lançamento no Ocidente. Isso se deu até ser incluído em uma coletânea lançada para o PlayStation Portable (PSP) muitos anos depois.
Os eventos dos dois títulos são tão próximos que no início do jogo estrelado por Alucard, jogamos o final eletrizante da aventura anterior, em que Richter peita o vampirão. Esse cara-a-cara rendeu um dos diálogos mais conhecidos e imitados dos videogames, graças às atuações extremamente piegas dos atores de vozes, sem falar no roteiro.
Mesmo assim, ambos os jogos são joias de suas respectivas gerações, e até hoje inúmeros lançamentos utilizam-se de suas inovadoras mecânicas de jogabilidade. A popularidade de jogos que seguem essa fórmula foi tanta que um novo gênero surgiu, com nome cunhado a partir de Metroid e Castlevania, suas duas principais influências: metroidvania.
O próprio Igarashi, após deixar a Konami e formar seu próprio estúdio de desenvolvimento, lançou um jogo indie que seguiu os trejeitos de sua criação, com Bloodstained: Ritual of the Night. Até a Disney entrou na brincadeira, com o vindouro Disney Illusion Island, que será lançado amanhã para Nintendo Switch.
A própria Konami continuou, por um tempo, a produzir jogos no mesmo molde de SOTN, especialmente no portátil de duas telas, o Nintendo DS, até dar um fim à franquia com o excelentíssimo Castlevania: Order of Ecclesia, em 2008. Desde então, a série da Netflix foi o único produto a se utilizar da franquia em quase uma década.
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Fontes: IGN, Screen Rant, Wikipedia
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (27/07/23)
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