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No episódio que marca o novegésima sétima edição do nosso ShowmeCAST, eu – a apresentadora que vos fala, Letícia – e o querido Arthur Pieri trouxemos algumas indicações para quem está na contínua procura por bons joguinhos, filmes, séries, livros, quadrinhos e tudo mais.
ShowmeCAST 97 começa com La Casa de Papel Coreia
Começamos o papo com La Casa de Papel Coreia, uma adaptação coreana da série original da Espanha, que ocupa as primeiras posições entre uma das maiores audiências da Netflix. Inclusive, chegou a ser a série mais vista na plataforma em 92 países, perdendo o posto recentemente para Round 6.
No dia 28 de junho, o remake coreano chegou à plataforma para superar as expectativas dos fãs que demandam conteúdo na mesma fórmula e desagradar quem esperava mais orginalidade. A premissa é a mesma: criminosos com codinomes de capitais do mundo inteiro se unem para fazer o maior assalto já realizado, sob o comando do chamado “professor”, só que dessa vez, na Península Coreana. O cenário sócio-político também é bem diferente e totalmente fictício – a Coreia do Norte e a do Sul estão passando por uma reunificação econômica.
Tutu aponta as semelhanças e diferenças entre as duas obras, frisando que é uma indicação interessante para quem nunca viu o título original. Para quem adorou as seis temporadas da série espanhola, é quase uma obrigação, já que é uma oportunidade de rever seus personagens favoritos numa nova abordagem. Alguns maneirismos, como a risada boba e exagerada de Denver, são elementos legais de identificar na caracterização dos integrantes da gangue de ladrões.
E se você assistiu Round 6, irá encontrar um rosto conhecido: Park Hae-soo, um dos protagonistas da série, é o Berlim dessa versão de La Casa de Papel. A primeira temporada chegou com seis episódios e já houve confirmação para a segunda, com previsão de lançamento parao último trimestre de 2022.
Não existe críticas para What Remains of Edith Finch
Entre experiências que vivi na última semana, as rápidas três horas em que explorei a casa dos Finch, foi uma das minhas favoritas. Por recomendação de muitos, inclusive do Tutu, decidi jogar What Remains of Edith Finch. Falamos um pouco sobre como o tema fúnebre da obra é dissecado de forma leve e divertida, mesmo em meio à tragédias, que acontecem por uma suposta maldição da família Finch.
Ao lado da impecável direção artística que cria ambientes únicos e histórias um tanto bizarras para cada membro da árvore genealógica, também há mecânicas absurdas que, mais que imersividade, eu diria que me absorveram em certos momentos.
Destacamos o conto do irmão de Edith, Lewis, que trabalhava numa fábrica de sardinhas enlatadas, realizando uma tarefa mecânica. Ou seja, ele incorpora o fracasso na sociedade, já que não era “bem-sucedido”. Ao divagar por seus pensamentos, ele vivia uma “realidade paralela”, um mundo periférico, onde era um príncipe, sonhando com uma outra vida enquanto cortava peixes num salão escuro com movimentos repetitivos. Esse processo é controlado pelo analógico direito, enquanto o esquerdo toma conta de um simples puzzle que representa a imaginação de Lewis e que, aos poucos, toma conta da realidade. Enfim, criativo e lindo de uma maneira estranha, é jogar para saber!
Everything Everywhere All At Once e a onda do multiverso
Seguimos para o filme mais “hypado“da atualidade: Everything Everywhere All At Once, dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert (conhecidos como os “Daniels”), é protagonizado por Michelle Yeoh, Stephanie Hsu, Ke Huy Quan, Jenny Slate, Harry Shum Jr., James Hong e Jamie Lee Curtis. Visto por completo em sala de cinema, o longa é altamente recomendado por Tutu. Ele destaca as atuações e história que, assim como diversas obras do momento, são desenvolvidas nos tais multiversos, aqueles cenários que nascem a partir das possibilidades e caminhos alternativos que nos são apresentados ao longo da vida. Enquanto isso, eu, que dormi na metade do filme por conta de cansaço, fico ainda mais ansiosa para dar continuidade.
Jujutsu Kaisen para os otakus
Neste episódio também tem otakice! Terminei Jujutsu Kaisen, anime produzido pela MAPPA, baseado no mangá homônimo escrito e ilustrado por Gege Akutami. Sofrimento, arrependimento, vergonha: os sentimentos negativos dos humanos tornam-se Maldições, que causam acidentes e mortes nos locais que nascem. Para combater tais maldições, existe uma classe de feiticeiros que são formados em Escolas Técnicas Superiores de Jujutsu (feitiços).
Yuji Itadori, um estudante do ensino médio, merece menção honrosa só de não ser um protagonista imbecil (Naruto, eu te amo, mas estou olhando para você). Seus companheiros, Megumi Sushiguro e Nobara Kugisaki, também são excelentes personagens com dinâmica que não se apoia em romance. O professor Satoru Gojou e todos os alunos, conforme vão aparecendo e possuem mini arcos desenvolvidos, garantem todo o bom-humor e profundidade da trama.
Por fim, nós trazemos algumas dicas de jogos que estão nos acompanhando nessa última semana. Ouça o ShowmeCAST para atualizar sua lista!
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