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O Showmetech TRIO é um compilado de notícias que estão em destaque na semana. Hoje falaremos sobre o Cana One, uma máquina capaz de imprimir bebidas geladas; seguindo a onda também mostraremos um robô humanoide que faz chás e ainda abordaremos um pouco sobre biocomputação e as preocupações éticas relacionadas. Esse é o Showmetech TRIO, o seu trio semanal de notícias!
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Cana One, a impressora de bebidas
O Vale do Silício sempre traz alguma novidade tecnológica para o mundo, e dessa vez estamos diante de um aparelho que é capaz de criar diversos tipos de bebidas geladas. A responsável é a startup Cana, que já se apresenta com esse nome bem sugestivo, e construiu a máquina chamada Cana One. Sejam elas alcoólicas ou não, a Cana One pode criar e até mesmo personalizar qualquer bebida gelada.
A Cana One funciona com tela touchscreen e lá é possível escolher entre bebidas energéticas, água com gás, drinks leves e até mesmo coquetéis. A parte legal fica na possibilidade de customizar a bebida, adicionando os mais diferentes ingredientes como ajuste no nível de açúcar, sabores, cafeína, álcool e outros elementos.
A Cana afirma que já existem algumas máquinas semelhantes no mercado, mas trazer uma bebida do zero com a incrementação molecular dos elementos é o diferencial da Cana One. Bharat Vasan, CEO da Cana, segue dizendo que a intenção dessa nova máquina é ser algo mais pessoal do que apenas uma adega contando com um acervo de bebidas já conhecidas.
Antes que a máquina chegue ao comércio comum, ela passará primeiro nas mãos de influenciadores como parte da estratégia de propaganda. Neste caso, enquanto os criadores promovem suas bebidas, a Cana One também ganha espaço entre os espectadores. Apesar disso, já há uma previsão de quanto custará a máquina: US$ 900 — cerca de R$ 4.687 em conversão atual. Essa nova tecnologia funciona através de cartuchos, que ficam responsáveis pelos ingredientes, e a junção de todos eles poderão precificar cada bebida por cerca de 10 cents a 5 dólares.
Robô humanoide que faz chá
Trazendo um gancho com o tópico anterior, vamos continuar no tema de tecnologia envolvendo bebidas, mas dessa vez estamos falando de um robô com aspecto humanoide que é capaz de fazer chá. Por mais que a área de robótica tenha tentado cada vez mais trazer algum modelo capaz de realizar as mais difíceis tarefas físicas, parece que a japonesa Docomo busca apenas uma máquina que possa fazer chás – pelo menos a princípio.
Apresentado na Mobile World Congress, esse robô da Docomo pode imitar diversos movimentos humanos que deixou os presentes impressionados. O robô conta com uma tecnologia de compartilhamento de movimento que permite acompanhar as ações de algum humano presente em tempo real, ou seja, enquanto um humano faz algum movimento o robô consegue imitar na mesma hora. Um demonstrador conectado a uma série de detectores de movimento simulou todas as ações envolvidas no preparo do chá enquanto o robô fazia as mesmas ações com uma xícara real.
Essas ações poderiam ser gravadas e repetidas a qualquer momento, assim o robô conseguiria executar aquelas ações sozinho. A capacidade de imitar movimentos humanos pode ser um avanço em automatizar tarefas repetitivas, sendo essa uma inovação que a empresa tenta trazer. Além de movimentos, a Docomo também pretende investir em tecnologias que trabalhem todos os sentidos humanos e a capacidade de compartilhá-los com outras pessoas, como a possibilidade de uma pessoa sentir como é o tecido de uma roupa antes de comprá-la online.
Biocomputação: ciência humana e tecnológica juntas
Todos os dias os cientistas ao redor do mundo trabalham para encontrar soluções na questão evolutiva, e como a tecnologia sempre está presente nos auxiliando, a bola da vez é que ela esteja literalmente junto a nós nessa jornada. É isso que a biocomputação propõe, fazer com que partes relacionadas às máquinas estejam presentes na evolução humana de alguma forma.
Uma equipe da Universidade Johns Hopkins em Baltimore nos Estados Unidos publicou um mapa detalhado para chegar à chamada “inteligência organoide“. Seria um hardware com matrizes de organoides cerebrais, sendo elas estruturas em 3D cultivadas de células-tronco humanas, que se conectam a sensores que trabalham com aprendizagem de máquina e outras técnicas. A intenção da pesquisa é oferecer uma solução para questões que estão fora do alcance de computadores digitais e trazer mais desenvolvimento na área da neurociência.
Porém, nem tudo é sobre um avanço tecnológico, há também questões éticas a serem discutidas. O professor Thomas Hartung, responsável por este estudo, afirma que até que a inteligência organoide esteja disponível comercialmente, pode levar até décadas, não só pelo investimento da tecnologia em si, mas que a parte ética da coisa também deve ser vista concomitantemente, uma vez que há a possibilidade ínfima, mas que ainda existe, dessa placa criar algum tipo de consciência.
Cada dia que passa os filmes de sci-fi estão cada vez mais próximos da realidade, não é mesmo? E você, acredita que essa nova tecnologia que conta com partes cerebrais humanas possa ser capaz de criar algum tipo de consciência?
Veja também:
Confira a nossa última edição do Showmetech TRIO! Como de costume falamos sobre diversos assuntos relacionados a games, tecnologia e cultura pop. Dá só uma olhada no que trouxemos:
- Cápsula Soyuz na ISS;
- Celular com refrigeração líquida;
- Óculos AR da Xiaomi.
Fonte: CNet e Business Insider.
Revisado por Glauco em 06/03/23
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