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Campus Party oferece internet com velocidade de 50 Gbps

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Campus Party oferece 50 Gbps de conexão para campuseiros durante evento em São Paulo.

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Em meio a campuseiros espalhados pelo pavilhão da São Paulo Expo, na Campus Party, o que chama atenção é uma base que mais parece uma nave espacial batizada de Ovni. E é dentro desta “nave” que chega a conectividade de 50 Gbps com tecnologia 3G e 4G para todos os participantes da feira. A sala é climatizada e mantida em torno de 16 graus, por conta do grande número de equipamentos ligados ao mesmo tempo.

Pra se ter uma ideia da capacidade da banda fornecida pela Telefônica/Vivo (patrocinadora do evento) , ela seria suficiente para sustentar o acesso à internet de cidades como Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Mas, antes que você fique sonhando em baixar um filme em alta definição num piscar de olhos, saiba que esta não é a velocidade com que os visitantes do evento irão navegar na internet.

Os 50 Gbps se referem a capacidade de banda, ou seja, a taxa de transferência máxima que a infraestrutura montada poderá atingir. Um campuseiro poderá se conectar com até 1 Gbps. Na média, a taxa de conexão ficará em torno de 200 Megabit por segundo, quase 100 vezes mais do que a média de velocidade de 2,9 Mbps registrada no Brasil.

Funcionamento do Ovni

O sinal vem de duas centrais da empresa que trabalha com backups. Ou seja, mesmo que uma delas tenha problema, a outra funciona como backup fazendo com que a Campus Party não fique sem conexão. A expectativa é que o pico de consumo alcance 20 Gbps. Em 2014, o pico foi de 14,8 Gbps. Ou seja, os campuseiros precisam se esforçar mais neste ano.

Os 50 Gbps serão compartilhados por mais de 100 mil pessoas que devem passar pela feira. São aproximadamente 11 mil pontos de rede espalhados pelo local do evento.

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Segurança contra hackers

Para não ter problemas com possíveis ataques à rede, a companhia vai usar um sistema moderno de proteção. “Em questão de segundos nós podemos descobrir em qual ponto da Campus Party o engraçadinho está”, explica Thomaz Macedo, gerente da área de redes.

E em caso de ataques pequenos, Macedo afirma que o hacker será chamado para conversar. Mas, se houver ataques mais pesados que tragam graves problemas, a pessoa é retirada da Campus Party. “Depois disso, o nome dele vai parar na Black list e ele nunca mais entrará em um evento de tecnologia”, ressalta.


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