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Uma pesquisa do Google, realizada pela empresa de consultoria IDC Brasil, aponta que a maioria dos profissionais brasileiros preferem o trabalho híbrido pós-pandemia. O estudo aconteceu entre dezembro de 2020 e janeiro deste ano e contou com a participação de 897 colaboradores de empresas nacionais. Desse total, 48% ocupavam cargos de gestão, incluindo níveis executivos de liderança, chamados C-Level, e 45% atuavam em companhias com mais de 2,5 mil funcionários.
Os funcionários mais jovens, com idade entre 18 e 21 anos, foram os mais favoráveis à nova rotina de trabalho híbrido pós-pandemia (71%). A preferência cai um pouco entre aqueles com idade entre 22 a 37 anos (54%), mas, ainda assim, continua sendo a escolha da maioria dos entrevistados.
Os participantes também foram questionados sobre qual modelo de trabalho as empresas deveriam adotar após a crise sanitária e, mais uma vez, o híbrido foi a escolha de 59% dos colaboradores. O sistema totalmente presencial foi escolhido por 22% dos entrevistados e a rotina totalmente remota por 27%. Além disso, 43% das empresas vão manter o trabalho híbrido pós-pandemia. Enquanto 33% dos negócios ainda não decidiram qual modelo adotar e 9% decidiram manter a rotina 100% remota.
Home office: prós e contras
Além de deixar claro a preferência pelo trabalho híbrido pós-pandemia, a pesquisa revelou prós e contras sobre o home office. Entre os pontos positivos, os principais destaques foram:
- Diminuição no tempo de deslocamento (67%);
- Redução de contágio de COVID-19 (57%);
- Rotinas mais participativas (46%);
- Flexibilização de horários (57%);
- 3% afirmaram que não sentiram nenhum tipo benefícios com o home office.
Nos pontos negativos sobre o teletrabalho, os destaques foram:
- 50% dos entrevistados sentem falta de tomar café com colegas;
- 44% sente falta de reuniões presenciais;
- 33% gosta da infraestrutura do escritório;
- 25% sente falta de ter o suporte das equipes de Tecnologia da Informação (TI) ou de Recursos Humanos (RH);
- 19% sente falta dos benefícios do escritório.
A carga horária de trabalho também mudou durante o home office. Para 62% dos entrevistados, o trabalho aumentou durante a pandemia. Para 19% não houve mudanças. Já 19% dos profissionais, sobretudo de setores como comércio e manufatura, disseram ter trabalhado menos durante a pandemia.
Colaboração e o futuro do trabalho híbrido pós-pandemia
A pesquisa do Google mostrou ainda o quanto a tecnologia pode melhorar a colaboração e a comunicação dentro das equipes e como o uso de ferramentas do Google Workspace podem impactar a rotina de trabalho.
Segundo o estudo, 87% das empresas que usam as soluções do Google Workspace conseguiram resolver problemas e executar tarefas de maneira mais rápida. Enquanto 79% dos entrevistados afirmaram que a ferramenta do Google estimula a inovação. Além disso, 72% dos funcionários de companhias nativas digitais se sentiram mais preparados para trabalhar remotamente e 85% dos profissionais descobriram novas formas de usar as soluções digitais durante o dia a dia.
Leia também: Trabalho flexível é a próxima tendência do mercado, segundo a Microsoft
Fonte: InfoMoney; TI Inside; CIO; Valor Investe
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