O YouTube anunciou que o ban de vídeos que recomendem cloroquina ou ivermectina para tratar Covid-19 faz parte da política da plataforma de deletar toda e qualquer informação falsa relacionada ao coronavírus.
Esta semana o YouTube atualizou sua política relacionada a informações médicas e, dentre as novas regras, há normas específicas sobre duas medicações: a cloroquina e a ivermectina. Ambas, que não possuem nenhuma eficácia comprovada cientificamente contra o coronavírus, são tema de 9,3 milhões de vídeos na plataforma. Mas agora, pelas novas normas, este antigo conteúdo será totalmente deletado.
Além de vídeos sobre as duas medicações, o YouTube irá banir vídeos opinativos relacionados a Covid-19 que falem sobre: tratamento, prevenção, diagnóstico, transmissão, auto isolamento e distanciamento social. Com isso, os únicos vídeos sobre a Covid-19 que não serão deletados são aqueles com contexto comprovadamente científico, documental, jornalístico, educacional ou artístico.
O que dizem as autoridades médicas sobre o assunto
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em março, publicou uma diretriz específica solicitando expressamente que a hidroxicloroquina não fosse utilizada como tratamento preventivo contra a Covid-19. Outro órgão que também faz um alerta específico sobre o assunto é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibindo a venda sem receita de cloroquina e ivermectina em uma tentativa de tentar frear a venda indiscriminada destas medicações.
Entidades médicas, como a Associação Médica Brasileira, pedem o banimento do chamado “kit covid”, composto pelos dois remédios, e que vem sendo distribuído por Secretarias de Saúde como as da Prefeitura Municipal de Sorocaba, no interior de São Paulo. Até o próprio fabricante da ivermectina, a farmacêutica Merck, declarou que não há dados que corroborem a eficácia do medicamento contra a Covid-19.
O que você achou do ban de vídeos que recomendem cloroquina pelo YouTube? Foi uma decisão correta?
Fonte: G1
Descubra mais sobre Showmetech
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.