Índice
- Schitt’s Creek (2015-2020)
- Vila Sésamo (1969-presente)
- The Larry Sanders Show (1992-1998)
- The Jeffersons (1975-1985)
- M*A*S*H (1972-1983)
- Oz (1997-2003)
- The Good Fight (2017-2022)
- The Odd Couple (1970-1975)
- Rick and Morty (2013-presente)
- Hannibal (2013-2015)
- Homeland (2011-2020)
- Will & Grace (1998 – 2006)
- St. Elsewhere (1982-1988)
- Daria (1997-2002)
- Stranger Things (2016 – atualmente)
- Escândalos – Os Bastidores do Poder (2012-2018)
- Um Maluco no Pedaço (1990 – 1996)
- Living Single (1993 – 1998)
- Anjos na América (2003)
- Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (2000-2007)
- Enlightened (2011-2013)
- Plantão Médico (1994-2009)
- O Urso (2022-presente)
- The Last of Us (2023-presente)
- Treta (2023)
- Poker Face (2023-presente)
- Invencível (2021 – presente)
- The Boys (2019-presente)
- Arlequina (2019 – presente)
- Yellowjackets (2021-presente)
- The Curse (2023-presente)
- Falando a Real (2023-presente)
- Sex Education (2019 – 2023)
- Silo (2023-presente)
- Assassinato no Fim do Mundo (2023)
- Minx (2022-presente)
- Enxame (2023-presente)
- Belas Maldições (2019-presente)
- Sandman (2022-presente)
- Star Wars: Ahsoka (2023-presente)
- Futurama (1999 – presente)
- Gêmeas: Mórbida Semelhança (2023)
- One Piece: A Série (2023)
- A Outra Garota Negra (2023-presente)
- Na Mira do Júri (2023-presente)
- Life On Mars (2006-2007)
- Chernobyl (2019)
- Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (1987-1994)
- The Other Two (2019 – atualmente)
- Round 6 (2021-present)
- NewsRadio (1995-1999)
- Arquivo Confidencial (1974-1980)
- O Show dos Muppets (1976-1981)
- This is Us (2016-2022)
- Anos Incríveis (1988-1993)
- O Que Fazemos nas Sombras (2019-presente)
- Sherlock (2010-presente)
- The Crown (2016-presente)
- The Kids in the Hall (1988-2021)
- Euphoria (2019-presente)
- Orange is the New Black (2013-2019)
- Fargo (2014-presente)
- I’m Alan Partridge (1997-2002)
- Dark (2017-2020)
- Party Down (2009-2023)
- It’s Always Sunny in Philadelphia (2005-presente)
- Irmãos de Guerra (2001)
- Mr. Show with Bob and David (1995-1998)
- Sex and the City (1998-2004)
- Justified (2010-2015)
- Frasier (1993-2004)
- Mindhunter (2017-2019)
- Buffy: A Caça-Vampiros (1997-2003)
- Ted Lasso (2020)
- Better Things (2016-2022)
- O Ensaio (2022-presente)
- Fawlty Towers (1975-1979)
- Nova Iorque Contra o Crime (1993-2005)
- The White Lotus (2021-presente)
- Dickinson (2019-2021)
- Girls (2012-2017)
- Super Gatas (1985-1992)
- South Park (1997-presente)
- True Detective (2014-presente)
- The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade (2021)
- Taxi (1978-1983)
- Key & Peele (2012-2015)
- A Sete Palmos (2001-2005)
- Boneca Russa (2019-presente)
- Community (2009-2015)
- Halt and Catch Fire (2014-2017)
- Dr. House (2004-2012)
- The Office (U.K.) (2002-2003)
- Barry (2018-presente)
- O Conto da Aia (2017-presente)
- Friends (1994-2004)
- The Shield: Acima da Lei (2002-2008)
- Minha Vida de Cão (1994-1995)
- West Wing – Nos Bastidores do Poder (1999-2006)
- Columbo (1971-2003)
- Dexter (2006-2013)
- Insecure (2016-2021)
- Battlestar Galactica (2004-2009)
- BoJack Horseman (2014-2020)
- The Good Place (2016-2020)
- Segura a Onda (2000-presente)
- Hill Street Blues (1981-1987)
- Arrested Development (2003-2019)
- I Love Lucy (1951-1957)
- Lost (2004-2010)
- Lances da Vida (2003-2012)
- O.C.: Um Estranho no Paraíso (2003-2007)
- Plantão Médico (1994-2009)
- Mentes Criminosas (2005-presente)
- Itaewon Class (2020)
- Me Mate, Me Cure (2015)
- Meninos Antes de Flores (2009)
- Navillera (2021)
- Passarela dos Sonhos (2020)
- The Office (EUA) (2005-2013)
- Monty Python’s Flying Circus (1969-1974)
- Better Call Saul (2015-2022)
- Game of Thrones (2011-2019)
- Parks & Recreation: Confusões de Leslie (2009-2015)
- Raízes (1977)
- Friday Night Lights (2006-2011)
- Deadwood: Cidade Sem Lei (2004-2006)
- The Mary Tyler Moore Show (1970-1977)
- Doctor Who (2005-presente)
- Alta Fidelidade (2020)
- Black Mirror (2011-presente)
- Ruptura (2022-presente)
- Freaks and Geeks (1999-2000)
- Watchmen (2019)
- Jornada nas Estrelas (1966-1969)
- Tudo em Família (1971-1979)
- 30 Rock (2006-2013)
- Saturday Night Live (1975-presente)
- The Leftovers (2014-2017)
- The Americans: Rede de Espionagem (2013-2018)
- Twin Peaks (1990-1991)
- Veep (2012-2019)
- Arquivo X (1993-2018)
- I May Destroy You (2020)
- Succession (2018-2023)
- Cheers (1982-1993)
- Atlanta (2016-2022)
- Além da Imaginação (1959-1964)
- Mad Men – Inventando Verdades (2007-2015)
- Seinfeld (1989-1998)
- Fleabag (2016-2019)
- A Escuta (2002-2008)
- Breaking Bad – A Química do Mal (2008-2013)
- Os Simpsons (1989-presente)
- Família Soprano (1999-2007)
Como definir quais são as melhores séries de todos os tempos, sendo que existem milhares por aí espalhadas pelos quatro cantos do mundo? De fato, existem tantas que tenho certeza que não conhecemos nem um terço dessa vasta indústria de cultura e entretenimento. Mas é inegável que as tramas mais interessantes são aquelas que as pessoas amam ou odeiam; deixam o público ansioso para o próximo episódio; que são capazes de criar universos inteiros, fazendo com que fãs criem altas teorias; revolucionaram o gênero em que se enquadram ou simplesmente cumprem muito bem a proposta que se comprometeram a entregar, sendo ela muito básica ou complexa.
Essa lista em específico não é temática, portanto vai englobar os mais diversos gêneros existentes que se enquadram em séries e possuem algum grau dos parâmetros acima. Então você vai encontrar de tudo um pouco. Sitcoms, dramalhões, séries investigativas, mistérios de ficção científica e, sim, uma pitada de programas infantis que definitivamente foram um marco na história da televisão – ou vai me dizer que Vila Sésamo e O Show dos Muppets não são icônicos?!
Enfim, esse é um guia baseado em três pilares: uma referência prévia na Rolling Stone, as notas dos sites oficiais de críticas Rotten Tomatoes e IMDb – ainda que, convenhamos, existam muitas séries injustiçadas com notas menores – e, claro, minha análise e curadoria. Dessa vez a lista não estará em ordem cronológica. Mas como dizem por aí, o melhor (dos melhores) vem por último.
Schitt’s Creek (2015-2020)
8,5 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Do nepotismo para o mundo, os talentosos Eugene Levy e Daniel Levy espelham a relação pai e filho para as telas e criam a sitcom Schitt’s Creek – além de atuar juntos em frente às câmeras.
Na história criada pela dupla, a família Rose é dona de uma rede de videolocadoras que perde toda a sua fortuna após um de seus sócios se envolver em uma fraude financeira milionária. Sem um tostão no bolso, os integrantes da família são obrigados a migrarem para a pequena Schitt’s Creek, cidade que, inclusive, eles tinham comprado em dado momento por diversão.
Vila Sésamo (1969-presente)
Título original: Sesame Street
8,1 no IMDb
Favorito de muitas crianças (e adultos, diga-se de passagem), a série infantil Vila Sésamo atravessa gerações e traz muitas trivias culturais e ensinamentos educacionais por meio de esquetes com personagens coloridos e divertidos – dispostos a ensinar números, cores, alfabetos e a importância da amizade para os pequenos.
The Larry Sanders Show (1992-1998)
8,5 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
A série de comédia The Larry Sanders Show, que inclusive integra a lista de melhores séries de comédia de todos os tempos, acompanha os bastidores do talk show do apresentador Larry Sanders (Garry Shandling) e do cotidiano da produção do programa. Muitos dos episódios contavam com celebridades atuando como si mesmas.
The Jeffersons (1975-1985)
7,5 no IMDb
The Jeffersons, também considerada uma das melhores séries de comédia de todos os tempos, é um spin-off de “Tudo em Família” que acompanha o casal George (Sherman Hemsley) e Louise Jefferson (Isabel Sanford) se mudando para um prédio alto e extremamente luxuoso.
Enquanto George coloca em prática sua soberba, mostrando que sua riqueza pode levá-lo a qualquer lugar e que ele tem passe livre para ser rude quando quiser, Louise é bem mais sensata e o coloca na coleira todas as vezes que seus planos dão errado ou ele ultrapassa os limites.
M*A*S*H (1972-1983)
8,4 no IMDb
Na sinopse geral, os médicos e enfermeiros de uma base hospitalar móvel do exército durante a Guerra da Coreia conciliam a missão de cuidar dos feridos de forma mais descontraída, tentando fazer com que a vida neste período tão conturbado fique menos pesada.
Ainda que o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra da Coréia tenha durado por volta de três anos, a série M*A*S*H se manteve firme por mais de uma década. Isso possibilitou que a produção com a premissa simples de acompanhar médicos e enfermeiros do Exército pudesse expandir o roteiro e se reinventar.
Inicialmente, o objetivo da trama era fazer um protesto contra a violência massiva ao redor. Mas no meio do caminho a comédia ganhou um toque de dramaticidade, colocando em questão o saldo emocional e físico que a guerra pode custar.
Oz (1997-2003)
8,7 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Sinto informar, mas não tem nada a ver com “O Mágico de Oz”. Muito pelo contrário. Nessa série, presidiários e agentes penitenciários do Centro Correcional Estadual de Oswald (conhecido como Oz) entram em uma batalha pesada em busca de poder e sobrevivência, tendo que lidar diariamente com rixas de facções.
Mas, em meio a tanto sangue nos olhos e crime atrás de crime, incluindo assassinatos e tortura psicológica, Oz pode ser considerado um drama experimental de sucesso, uma vez que levanta categoricamente questões sobre punição, reabilitação e o papel do confinamento na alteração de comportamento das pessoas.
The Good Fight (2017-2022)
8,3 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Após sete temporadas criativas e ambiciosas de The Good Wife, o spin-off The Good Fight chegou para explorar ainda mais os pormenores que na série original não puderam ser explorados por diversos fatores e limitações.
Um ano depois dos eventos do episódio final de “The Good Wife”, a série dramática tem como pano de fundo uma situação um tanto quanto… complicada. Por causa de um golpe financeiro, a reputação da advogada Maia Rindell (Rose Leslie) é destruída e as economias de sua mentora e madrinha Diane Lockhart (Christine Baranski) são zeradas.
Com isso, as duas são “desligadas” da empresa Lockhart & Lee e passam a unir forças com Lucca Quinn (Cush Jumbo), em outro importante escritório de advocacia de Chicago, a Reddick, Boseman & Kolstad. Apesar de estarem na pior e precisarem começar do zero, tanto Diane quanto Maia estão determinadas a reconstruir suas vidas e carreiras nessa nova oportunidade.
The Odd Couple (1970-1975)
7,9 no IMDb
Quando o assunto é comédia, tanto o filme quanto a série já apareceram de forma consolidada como um título forte entre os melhores. Mais uma vez, ele se enquadra entre os melhores – só que agora nessa lista mais abrangente.
Baseada na peça de Neil Simon, a primeira versão cinematográfica deste título, em 1968, sobre uma dupla de amigos divorciados que dividem um apartamento foi um grande sucesso na época, com direito a indicação a Oscar e tudo.
No entanto, foi a sitcom lançada dois anos depois que realmente deixou um marco cultural. Isso se deve em grande parte à dinâmica impecável entre Tony Randall e Jack Klugman, que interpretavam, respectivamente, o fotógrafo encanado Felix Unger e o preguiçoso jornalista esportivo Oscar Madison. Deu tão certo essa combinação que depois de Odd Couple, a dupla fez outros projetos juntos.
Rick and Morty (2013-presente)
9,1 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Nessa série famosa de animação, Rick Sanchez é um cientista totalmente maluco que a todo tempo cria um dispositivo novo para acessar qualquer lugar quando quiser e fazer absolutamente qualquer coisa, desde pular entre os mundos paralelos até trocar de família e manipular clones para evitar situações desconfortáveis.
Criada por Justin Roiland (que dubla tanto Rick quanto Morty), a série consegue ser bizarra, nojenta e brilhante na mesma proporção. O roteiro é cheio de sacadas inteligentes conectadas com contextos políticos, referências culturais e sociais populares e muito sarcasmo e piadas infames que já viraram as principais características da animação.
Hannibal (2013-2015)
8,5 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Em Hannibal, uma das melhores séries de todos os tempos, o talentoso especialista em perfis criminais Will Graham (Hugh Dancy) tem um modo de pensar bem singular que lhe permite ter empatia por qualquer pessoa, inclusive psicopatas. Mas, ao ajudar o FBI a perseguir um assassino em série particularmente complexo, ele decide que precisaria de ajuda e contrata o brilhante e misterioso psiquiatra Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen).
Os dois formam uma parceria intensa e parece que não há vilão que eles não possam descobrir juntos, mas nesse meio tempo Lecter guarda um segredo sombrio. Sua própria mente brilhante passou para o lado obscuro e ele tem mais em comum com os criminosos que eles caçam do que Will poderia imaginar.
Homeland (2011-2020)
8,3 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Em uma das melhores séries de todos os tempos, um soldado americano desaparecido é recebido como herói quando regressa depois de passar oito anos em cativeiro no Iraque. Mas, uma analista da CIA suspeita da história e acredita que ele possa ser um enviado pelos terroristas para atacar os EUA.
Will & Grace (1998 – 2006)
7,3 no IMDb
Uma das melhores séries já produzidas e vencedora do Emmy. Na sinopse dessa série de comédia, durante as oito temporadas originais de uma das sitcoms mais populares, os melhores amigos Will Truman (Eric McCormack), um advogado corporativo meticuloso, e Grace Adler (Debra Messing), uma decoradora de interiores neurótica, dividem um apartamento em Nova York depois que Grace quase casa.
Junto com seus amigos Karen Walker (Megan Mullally), uma socialite franca, e Jack McFarland (Sean Hayes), um ator de espírito livre, enfrentam os altos e baixos da vida em Manhattan juntos. De sexo, namoro e divórcio a comentários culturais, nada está fora dos limites.
St. Elsewhere (1982-1988)
8,0 no IMDb
Nessa série dramática, a equipe do hospital St. Eligius, em Boston, não trabalha com grandes milagres assim como outras produções médicas existentes. Em vez disso, os personagens lidam com situações reais do cotidiano de um trabalho no hospital de cidade grande. St. Elsewhere mescla os dramas inerentes da responsabilidade de salvar as vidas de diversos pacientes com uma pitada de humor sombrio para conseguir chegar até o final do dia.
Daria (1997-2002)
8,1 no IMDb
A série tem como foco a vida de Daria Morgendorffer, uma adolescente inteligente, amarga e sarcástica que observa o mundo ao seu redor. A partir disso, a história se desenvolve na fictícia cidade americana suburbana de Lawndale e representa uma sátira da vida de colegial, cheia de alusões e críticas da cultura popular e classes sociais.
Stranger Things (2016 – atualmente)
8,7 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Nessa série de ficção de sucesso, um grupo de amigos se envolve em uma sequência de eventos sobrenaturais na pacata cidade de Hawkins. Eles enfrentam criaturas monstruosas, agências secretas do governo e se aventuram em dimensões paralelas.
Escândalos – Os Bastidores do Poder (2012-2018)
Título original: Scandal
7,7 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Nessa série dramática, Olivia Pope (Kerry Washington), ex-consultora de mídia do presidente, está pronta para seguir em frente com sua vida e abrir sua própria empresa de gerenciamento de crises, mas ainda assim, parece não conseguir se desvencilhar do passado.
A equipe de Olivia inclui Quinn Perkins (Katie Lowes), que tem uma história complexa, e o extraordinário e inteligente Huck Finn (Guillermo Diaz) que atua como hacker. À medida que ela avança, fica claro que, embora seus funcionários possam se especializar em limpar a ficha de outras pessoas, eles não conseguem fazer o mesmo com eles mesmos.
Um Maluco no Pedaço (1990 – 1996)
Título original: The Fresh Prince of Bel-Air
7,9 no IMDb
Will Smith interpreta mais ou menos a si mesmo nesta série de comédia da NBC. Como explica a famosa música-tema da sitcom, a mãe fictícia de Will o manda embora de seu bairro violento na Filadélfia para morar com o rico tio Phil (James Avery) e a tia Vivian (Janet Hubert) em Bel-Air. Muitas vezes, Will se diverte às custas dos primos presunçosos Carlton (Alfonso Ribeiro) e Hilary (Karyn Parsons).
Living Single (1993 – 1998)
7,6 no IMDb
Living Single correu para que Friends pudesse andar. Essa é uma das melhores séries de comédia já feitas. Ela acompanha seis jovens negros de 20 e poucos anos – quatro mulheres e dois homens – que compartilham suas vidas e amores no Brooklyn. Um trio de mulheres divide um dos apartamentos, recebendo visitas frequentes de uma quarta amiga; enquanto isso, dois homens que são amigos há anos dividem um apartamento no andar de cima.
Anjos na América (2003)
Título original: Angels in America
8,1 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
Na série dramática Anjos na América, dois pacientes enfrentam diferentes desafios ao viver com HIV nos anos 1980. As implicações sociais, sexuais e religiosas da doença mostram o contexto da epidemia do vírus.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (2000-2007)
Título original: Gilmore Girls
8,2 no IMDb
Nessa série dramática, em uma pequena cidade que mistura sonhadores, artistas e pessoas comuns, este drama multigeracional sobre família e amizade gira em torno da relação de Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e sua filha, Rory (Alexis Bledel).
Enlightened (2011-2013)
7,6 no IMDb | 87% no Rotten Tomatoes
Apesar de ser uma executiva ambiciosa e bem-sucedida, Amy Jellicoe (Laura Dern) acaba sentindo na pele que também pode ser sua pior inimiga. Depois de uma série de escolhas autodestrutivas que a levaram a um colapso nervoso humilhante e muito público, Amy passa três meses em um centro de tratamento no Havaí, onde aprende a viver uma vida mais esclarecida.
Ao voltar para casa, no entanto, ela descobre que sua nova perspectiva de vida honesta não é aceita por sua família, amigos e colegas de trabalho, principalmente por sua mãe, Helen (Diane Ladd), com quem Amy agora mora, e por seu ex-marido viciado em drogas, Levi (Luke Wilson). Imersa em uma vida mais complicada, Amy precisa decidir o que é realmente importante para ela.
Plantão Médico (1994-2009)
Título original: ER
7,9 no IMDb
Vencedora de vários Emmys, a série dramática Plantão Médico acompanha o funcionamento de um hospital e todos os problemas enfrentados pelos médicos e a equipe que trabalham com toda a dedicação neste pronto-socorro sobrecarregado.
O Urso (2022-presente)
Título original: The Bear
8,6 no IMDb | 99% no Rotten Tomatoes
Se você não entrou no hype da série dramática O Urso, sinto lhe dizer que está perdendo uma baita produção. Diretamente de Shameless para o mundo, Jeremy Allen White interpreta Carmen “Carmy” Berzatto, um jovem chefe de cozinha que herda o restaurante The Beef e tem como dever transformar esse lugar em um dos estabelecimentos mais bem sucedidos de Chicago.
De fato, essa é uma série sobre um ambiente de trabalho específico com uma rotina caótica. Mas, isso tudo acaba servindo como um grande pano de fundo, afinal O Urso acaba sendo mais uma combinação que envolve dinâmica familiar, tradições, traumas, luto, gentrificação, cultura gastronômica e a batalha constante de um restaurante e seus funcionários na conquista da ascensão.
The Last of Us (2023-presente)
8,8 no IMDb | 96% no Rotten Tomatoes
Adaptada do mundo dos games, uma das melhores séries acompanha Joel (Pedro Pascal), um sobrevivente durão e cínico, e a jovem e impetuosa Ellie (Bella Ramsey), que se conectam pela dificuldade em sobreviver no mundo apocalíptico em que vivem. Juntos, eles enfrentam circunstâncias brutais e monstros impiedosos durante uma difícil jornada pelos EUA após um surto apocalíptico.
Treta (2023)
Título original: Beef
8,1 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
A dupla incrível composta por Ali Wong e Steven Yeun protagoniza uma das melhores séries do ano de 2023 e cumpre com maestria a promessa de entregar o mais puro caos. Na sinopse, um incidente no trânsito desperta a fúria e os impulsos mais sombrios de dois desconhecidos: um empreiteiro falido e uma empresária frustrada.
Poker Face (2023-presente)
7,9 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
Se tem a Natasha Lyonne no elenco, a probabilidade da produção ser de alta qualidade é gigantesca. E felizmente Poker Face comprova mais uma vez essa teoria. Na trama, Charlie Cale (Lyonne) é uma mulher com habilidades especiais que viaja por aí desvendando mortes misteriosas que aparentemente não têm explicação alguma.
Invencível (2021 – presente)
Título original: Invincible
8,7 no IMDb
Baseado na série de quadrinhos de mesmo nome, Invencível acompanha Mark Grayson, de 17 anos, que é filho do famoso super-herói Omni-Man. À medida que Mark começa a desenvolver seus próprios poderes, ele recebe orientação de seu poderoso pai, mas não demora muito para que Mark comece a perceber que seu pai pode não ser tão heroico, afinal de contas.
Essa é uma das melhores séries de todos os tempos e compõe a onda crescente do gênero de super-heróis não tão heroicos assim. Essa narrativa oferece questões um pouco mais reflexivas que colocam em debate se alguém deve possuir um grande poder, pois sempre existe a possibilidade do abuso e da imoralidade.
The Boys (2019-presente)
8,7 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Dos quadrinhos para as telas, nesta série de ficção totalmente às avessas, a Terra é habitada por super-heróis que são um inspiração para a humanidade. Porém, esses protetores têm um lado sinistro que a maioria das pessoas desconhece. Se eles usam seus poderes para o mal, Hughie (Jack Quaid), Billy Butcher (Karl Urban), Francês (Tomer Capone) e o resto do time devem detê-los.
Arlequina (2019 – presente)
Título original: Harley Quinn
96% no Rotten Tomatoes | 8,5 no IMDb
Neste desenho animado, considerado uma das melhores séries, Arlequina finalmente termina seu relacionamento com o Coringa. Agora, ela tenta trilhar seu caminho sozinha como a Rainha do Crime de Gotham City.
Apesar de toda a saturação de super-heróis na cultura dominante, Arlequina encontrou uma maneira de criar uma narrativa sem filtros e sem remorso. Voltado para adultos, o desenho tem tons cômicos e um cuidado surpreendente em desenvolver de forma um pouco mais profunda as personagens secundárias da DC.
Ao lado de Hera Venenosa, Cara-de-Barro,Tubarão-Rei e um grupo de aspirantes a super vilões desajustados, uma das melhores séries animadas de todos os tempos consegue tirar sarro do mundo dos quadrinhos em geral sem que se esqueça de si mesma. Com uma dose constante de romance, perigo e absurdos constantes, são essas aventuras que cativam a todos.
Yellowjackets (2021-presente)
7,8 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
A premissa dessa série dramática pode até parecer vagamente familiar pois ela narra a jornada de um time de futebol feminino que, durante o ensino médio, em 1990, sobreviveu a um acidente de avião no distante deserto de Ontário. Criada por Ashley Lyle e Bart Nickerson, Yellowjackets mescla terror psicológico e drama em uma história de sobrevivência. Meio Lost, não?
As semelhanças se limitam ao acidente. Isso porque Yellowjackets consegue construir uma identidade própria que, particularmente, incentiva o público a ver um episódio atrás do outro. Tanto que a maior parte do sucesso da série se dá pelo boca a boca dos fãs em redes sociais como o Twitter e o Reddit – nada melhor que uma boa panfletagem de fãs –. A torcida é para que a produção se torne cada vez mais popular e consiga estender mais temporadas como as que foram lançadas.
The Curse (2023-presente)
6,7 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
A série The Curse acompanha as vidas de Whitney (Emma Stone) e Asher Siegel (Nathan Fielder), um casal recém-casado que luta para levar sua visão de moradia ecologicamente correta para a pequena comunidade do Novo México. Mas seus esforços se complicam quando um produtor de reality show excentricamente falho, Dougie Schecter (Ben Safdie), vê uma oportunidade em sua história. À medida que a série se desenrola, o casal se vê preso em uma misteriosa teia de zonas cinzentas éticas e morais – tudo isso enquanto tentam manter seu relacionamento nas linhas.
Falando a Real (2023-presente)
Título original: Shrinking
8,0 no IMDb | 91% no Rotten Tomatoes
Na série dramática Falando a Real, um terapeuta em luto começa a quebrar as regras dizendo a seus clientes exatamente o que ele pensa. Ignorando seu treinamento e ética, Jimmy Laird (Jason Segel) se vê fazendo grandes e tumultuosas mudanças na vida das pessoas, incluindo a sua própria.
Sex Education (2019 – 2023)
8,3 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Em um dos sucessos mais atuais e queridos da Netflix, o inexperiente Otis Milburn (Asa Butterfield) entende tudo de aconselhamento sexual, graças à sua mãe sexóloga. A partir disso, ele se junta com a rebelde Maeve Wiley (Emma Mackey) para abrir uma clínica de terapia sexual na escola.
Silo (2023-presente)
8,1 no IMDb | 88% no Rotten Tomatoes
Nessa série de ficção, em um futuro tóxico e em ruínas, uma comunidade vive em um silo subterrâneo gigante que mergulha a centenas de andares de profundidade. Lá, as pessoas vivem em uma sociedade repleta de regulamentações que elas acreditam ser destinadas a protegê-las.
Assassinato no Fim do Mundo (2023)
Título original: A Murder at the End of the World
7,2 no IMDb | 88% no Rotten Tomatoes
Em Assassinato no Fim do Mundo, uma das melhores séries de todos os tempos, Darby Hart (Emma Corrin), uma detetive amadora da Geração Z e hacker especialista em tecnologia, é convidada a participar de um retiro num local remoto, mas quando um dos convidados é encontrado morto, Darby deve usar suas habilidades para provar que há assassino à solta antes que ele tire outra vida.
Minx (2022-presente)
7,6 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Na Los Angeles dos anos 1970, a série Minx acompanha uma jovem feminista sincera une forças com uma editora de baixa renda para criar a primeira revista erótica para mulheres.
Enxame (2023-presente)
Título original: Swarm
7,1 no IMDb | 87% no Rotten Tomatoes
Na série de ficção e terror Enxame, uma fã obcecada toma medidas drásticas e violentas pela sua artista pop predileta.
Belas Maldições (2019-presente)
Título original: Good Omens
8,0 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Mais uma história do fantástico Neil Gaiman ganha sua versão nas telas. Em Belas Maldições, o fim do mundo está chegando e, diante disso, um anjo preocupado e um demônio libertino apegados demais à vida na Terra precisam formar uma aliança improvável para impedir o Armagedom.
Sandman (2022-presente)
7,7 no IMDb | 88% no Rotten Tomatoes
Adaptado dos quadrinhos de Neil Gaiman para a Netflix, a série de ficção Sandman é uma das melhores adaptações já feitas do universo literário do escritor. Elenco de peso, narrativa atual e arcos bem estruturados fazem com que essa seja mais uma maratona ávida dos episódios – eu, particularmente, nem senti as horas passarem. Para decidir se achei a produção boa o suficiente, uso como termômetro o número de vezes que passei o mouse sob a tela para ver quanto tempo falta para acabar o episódio ou o filme. Em Sandman realmente não me recordo de ter passado alguma vez.
Nessa primeira temporada, após anos aprisionado, Morpheus (Tom Sturridge), o Rei dos Sonhos, embarca em uma jornada entre mundos para recuperar o que lhe foi roubado e restaurar seu poder.
Star Wars: Ahsoka (2023-presente)
7,6 no IMDb | 86% no Rotten Tomatoes
Star Wars: Ahsoka é uma série de ficção e spinoff de The Mandalorian que se concentra nas aventuras da ex-cavaleira Jedi Ahsoka Tano (Rosario Dawson), que investiga uma ameaça emergente para uma galáxia vulnerável.
Futurama (1999 – presente)
8,5 no IMDb
Nessa série de comédia e ficção científica, congelado acidentalmente, o entregador de pizza Phillip J. Fry (Billy West) acorda 1.000 anos no futuro. Ele é acolhido por seu único descendente, Hubert J. Farnsworth (Billy West), um cientista idoso e confuso que possui um pequeno serviço de entrega de cargas. Entre os outros membros da tripulação estão a capitã Turanga Leela (Katey Sagal), o contador Hermes Conrad (Phil LaMarr), a estagiária Amy Wong (Lauren Tom), o sarcástico robô Bender (John DiMaggio) e um bobão em corpo de lagosta chamado doutor Zoidberg (Billy West).
Gêmeas: Mórbida Semelhança (2023)
Título original: Dead Ringers
6,5 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Gêmeas: Mórbida Semelhança é uma versão moderna do thriller de David Cronenberg de 1988, estrelado por Jeremy Irons. Essa nova série de Dead Ringers conta com a espetacular Rachel Weisz no papel duplo de Elliot e Beverly Mantle, gêmeas que compartilham tudo: drogas, amantes e um desejo incondicional de fazer o que for preciso, inclusive ultrapassar os limites da ética médica, em um esforço para desafiar práticas antiquadas e trazer o atendimento à saúde da mulher para o primeiro plano.
One Piece: A Série (2023)
8,5 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Uma das melhores séries mal estreou e já está sendo uma grata surpresa. Além de ser uma ótima série para quem ainda não conhece o anime, o live-action conseguiu agradar boa parte dos fãs – algo que sabemos que é difícil, uma vez que raramente uma adaptação funciona.
Na história, o pirata Monkey D. Luffy (Iñaki Godoy) e sua tripulação exploram um mundo fantástico de oceanos infinitos e ilhas exóticas em busca do maior tesouro do mundo. Luffy tem apenas um objetivo: se tornar o próximo Rei dos Piratas.
A Outra Garota Negra (2023-presente)
Título original: The Other Black Girl
6,8 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Em A Outra Garota Negra, Nella (Sinclair Daniel), uma assistente editorial, está cansada de ser a única negra em sua empresa, por isso fica extremamente animada quando Hazel (Ashleigh Murray) é contratada. Mas quando a nova funcionária começa a crescer e despontar sua carreira na empresa, Nella entra em uma espiral e descobre que algo sinistro está acontecendo nesse escritório.
Na Mira do Júri (2023-presente)
Título original: Jury Duty
8,2 no IMDb | 82% no Rotten Tomatoes
Na Mira do Júri, uma das melhores séries de todos os tempos, acompanha o funcionamento de um julgamento com júri americano pelos olhos de Ronald Gladden, um jurado que não sabe que todo o caso é falso. Todos, exceto ele, são atores, e tudo o que acontece é cuidadosamente planejado para que ele não descubra toda a encenação.
Life On Mars (2006-2007)
8,4 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Em Life On Mars, meses depois que um acidente de carro quase fatal o leva de volta ao ano de 1973, o detetive de polícia Sam Tyler (John Simm) começa a perder a esperança de voltar à sua vida anterior.
Mesmo desesperançoso, ele sobe na hierarquia do departamento em que se encontra na nova vida, apesar dos conflitos com seu chefe moralmente fraco, o detetive inspetor-chefe Gene Hunt (Philip Glenister).
Como se todos os acontecimentos não fossem o suficiente, Sam ainda tem uma nova surpresa quando um novo membro se junta à equipe: Glenn Fletcher (Ray Emmet Brown), um novo recruta que, como Sam sabe, se tornará o inspetor-chefe que será o mentor de Sam em sua vida futura.
Chernobyl (2019)
9,4 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Essa série dramática aclamada relata a história real do desastre nuclear de Chernobyl em 1986 e a determinação de homens e mulheres na busca de uma solução para amenizar os danos e socorrer a população.
Essa produção conta com um elenco renomado que inclui nomes como Jared Harris, Jessie Buckley, Stellan Skarsgård, Emily Watson, Barry Keoghan e Con O’Neill.
Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (1987-1994)
Título original: Star Trek: The Next Generation
8,7 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Os fãs da consagrada e aclamada série sci-fi ganham de presente uma série com 178 episódios nessa nova (antiga) geração de Jornada nas Estrelas. Continuando a missão de explorar galáxias cada vez mais distantes, nessa série de ficção, a tripulação da nave estelar USS Enterprise – agora, maior e ainda mais tecnológica – recebe novos personagens, incluindo o Capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) no posto de comando.
A ação se passa no século XXIV, cerca de 70 anos após o término das missões finais chefiadas pelo Capitão Kirk na série original. Com a introdução de novas espécies alienígenas como os ferengi e cardassianos na rotina da tripulação, as relações políticas e interculturais entre humanos e extraterrestres se transformam na mola propulsora do seriado.
The Other Two (2019 – atualmente)
7,8 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Na série de comédia The Other Two, Cary (Drew Tarver), um aspirante a ator, e sua irmã, Brooke (Heléne Yorke), uma ex-dançarina profissional, tentam encontrar seu lugar no mundo enquanto lidam com a fama repentina de Chase (Case Walker), o irmão de 13 anos, na internet.
Round 6 (2021-present)
Título original: Squid Game
8,0 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Convenhamos que a maior febre do ano de 2021 tem uma premissa, no mínimo, cativante. E, mais que isso, conseguiu furar a bolha americana e mostrar que os conteúdos de qualidade estão além do inglês.
Na linha “pobre se humilhando em rede nacional por dinheiro”, temos aqui uma variação bem mais tensa. Em Round 6, um grupo de pessoas que possuem dificuldades financeiras, por variados motivos, aceita um convite misterioso para uma coleção de jogos de sobrevivência.
Quem vencer os desafios ganha um prêmio bilionário, mas todo o resto que falhar, acaba pagando um preço muito mais alto.
NewsRadio (1995-1999)
8,0 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
A série de comédia NewsRadio acompanha a fictícia estação de rádio nova-iorquina WNYX. Comandada por um dono um tanto quanto excêntrico e cheio de ideias nada realistas, a rádio conta com funcionários bem integrados e nada a fim de seguir regras – fator que contribui para o choque quando o centrado Dave Nelson (Dave Foley), novo diretor do lugar, chega. Ao mesmo tempo que Dave tenta colocar todo mundo na linha – e falha miseravelmente –, ele precisa administrar sua vida pessoal e os dramas vividos com a namorada.
“Newsradio” usa diálogos ágeis, sacadas inteligentes e sátira com figuras públicas e celebridades da cultura pop ao seu favor.
Arquivo Confidencial (1974-1980)
Título original: The Rockford Files
8,2 no IMDb
Apesar do nome, não estou falando sobre aquele antigo quadro do programa do Faustão. Esse Arquivo Confidencial acompanha a vida do ex-condenado e atual detetive particular meia boca Jim Rockford (James Garner), que mora em um trailer na praia de Malibu.
Rockford não vê tempo ruim para trabalhar, desde que paguem a taxa e as despesas estipuladas. Então, a partir dessa proposta e da simpatia do personagem, o drama se desdobra de forma que fica difícil parar de acompanhar.
O Show dos Muppets (1976-1981)
Título original: The Muppet Show
8,4 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Outro clássico infantil que é amado por todos os públicos até hoje. Caco, também conhecido por Kermit (Jim Henson) e sua turma de Muppets a cada episódio montavam um espetáculo no teatro, trazendo sempre uma celebridade para ajudar em cada um dos episódios.
O programa deu tão certo que se estendeu para filmes e fez com que os bonecos se tornassem figuras muito famosas na cultura pop.
This is Us (2016-2022)
8,7 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Cada episódio de This is Us vai ser precisar de pelo menos uma caixa inteira de lencinhos. É uma história densa, bonita e complexa sobre as raízes de uma família e situações rotineiras que se transformam em algo muito maior.
Entre momentos de amor, alegrias, tristezas e brigas, a série transita entre flashbacks, momentos presentes e flashforward sobre a família Pearson. Tendo como ponto de partida a história de amor de Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore), acompanhamos o desenrolar do relacionamento e, eventualmente, a vida inteira de seus filhos Kate (Chrissy Metz), Kevin (Justin Hartley) e Randall (Sterling K. Brown).
Anos Incríveis (1988-1993)
Título original: The Wonder Years
8,4 no IMDb
Essa é uma das séries que mais exalam nostalgia para a geração boomer. Anos Incríveis retrata como era a vida no final dos anos 1960 nos subúrbios dos Estados Unidos por meio da perspectiva de Kevin Arnold (Fred Savage), um menino que mora com seus pais, a irmã hippie e o irmão mais velho. Com a companhia do melhor amigo Paul Pfeiffer (Josh Saviano) e a amiga de longa data (lê-se quedinha) Winnie Cooper (Danica McKellar), ele experimenta as primeiras desventuras que o começo da adolescência proporciona.
O Que Fazemos nas Sombras (2019-presente)
Título original: What We Do in the Shadows
8,6 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
Importante destacar que a série de O Que Fazemos nas Sombras é um spin-off do filme de mesmo nome e não uma adaptação – até porque Jemaine Clement e Taika Waititi, além de estarem envolvidos na produção, também fazem uma ponta da série, provando que seus personagens pertencem ao mesmo universo de Nandor (Kayvan Novak), Laszlo (Matt Berry), Nadja (Natasia Demetriou), Colin Robinson (Mark Proksch) e o familiar humano de Nandor, Guillermo (Harvey Guillen).
Dito isso, esse é definitivamente um dos melhores spin-offs feitos. Seguindo a mesma estrutura do longa-metragem e utilizando o estilo documental, uma equipe de humanos acompanha o cotidiano dos quatro vampiros que convivem a centenas de anos juntos em Staten Island e que agora têm de bônus Guillermo, o mais fiel familiar de Nandor.
Sherlock (2010-presente)
9,1 no IMDb | 78% no Rotten Tomatoes
Benedict Cumberbatch e Martin Freeman protagonizam uma das melhores adaptações das histórias de Sherlock Holmes, o detetive mais famoso do mundo (ao lado de Poirot, claro). Em poucos episódios por temporada, cada um é focado num caso, mas todos são interligados pela história central de Sherlock (Cumberbatch).
A premissa mostra John Watson (Freeman), um veterano de guerra recém chegado do Afeganistão, que conhece o brilhante e excêntrico Holmes ao ver que ele estava à procura de um colega de apartamento. A partir do momento em que os dois passam a morar juntos, vários casos aparecem e a maioria deles sempre levam a mesma pessoa: o arqui-inimigo de Sherlock, Moriarty (Andrew Scott).
The Crown (2016-presente)
8,6 no IMDb | 86% no Rotten Tomatoes
O showrunner já tinha apresentado uma certa fixação pela temática envolvendo a família real. Antes da série dramática The Crown, ele escreveu uma peça premiada (The Audience), que mais para frente serviu de roteiro para algumas adaptações, inclusive A Rainha (2006).
Com isso em mente, a premissa de The Crown se volta para a vida da rainha Elizabeth II desde a década de 1940 até os anos mais recentes. Então, a série puxa os princípios de seu reinado, que ascendeu ao trono ainda jovem, com 25 anos, após a morte do pai, o rei George VI.
Esse foi o pontapé para o surgimento de intrigas, romances e disputas políticas. Todas essas camadas compõem uma das histórias mais marcantes que moldaram o século XX.
The Kids in the Hall (1988-2021)
8,4 no IMDb
Confesso que quando se trata de produções que envolvem séries de esquetes de humor que se assemelham ao humor ácido do grupo Monty Python, sou bem suspeita para falar – é um dos meus gêneros favoritos.
Em The Kids in the Hall, os comediantes canadenses Dave Foley, Bruce McCulloch, Kevin McDonald, Mark McKinney e Scott Thompson criam esquetes divertidas e únicas que sempre envolvem uma pitada de bizarrice e insanidade.
Euphoria (2019-presente)
8,4 no IMDb | 88% no Rotten Tomatoes
Por incrível que pareça, a série Euphoria que conhecemos é uma adaptação americana bem mais leve do seriado israelense de mesmo nome. Sim, o original consegue ser mais pesado. Mas o foco aqui é, de fato, a versão em que Zendaya dá um show de atuação com Rue, uma adolescente que entra para os vícios em drogas em meio ao processo de perder o pai.
Assim como Skins (2007) foi para a geração dos Millennials, Euphoria levanta pautas muito densas que envolvem drogas, sexo, exploração da própria identidade e pautas de relações interpessoais – a diferença é que nesta mais atual, pelo menos, a galera aparenta tomar banho.
Brincadeiras à parte, Euphoria conta com um elenco grandioso e cheio de novos talentos que têm grande potencial para trilhar caminhos de sucesso. Isso contribui para o interesse nas histórias secundárias, fazendo com que você torça pelo menos por um dos personagens e crie apego.
Orange is the New Black (2013-2019)
8,1 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
Definitivamente a série original mais grandiosa da Netflix. Orange is The New Black abriu espaço para mais camadas e tempo de tela para aqueles personagens que, quando se trata de uma produção para televisão, não passam de secundários com um pretexto raso para estar ali.
Baseada no livro homônimo sobre uma história real, essa adaptação acompanha a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), uma mulher que tem a carreira encaminhada e um noivo que a ama muito, determinada a conquistar seus sonhos. Até o passado bater em sua porta da pior maneira possível.
Piper é condenada a cumprir uma pena na prisão feminina de segurança mínima em Connecticut por ter se associado há dez anos com Alex Vause (Laura Prepon), sua ex-namorada e também traficante de drogas. Em meio a cenas cômicas e dramas muito densos, a partir daí, é só ladeira abaixo.
Fargo (2014-presente)
8,9 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Baseado no filme de mesmo nome dos irmãos Coen, que, por curiosidade, já venceu o Oscar na categoria de melhor roteiro, a adaptação para série que ninguém colocava fé surpreendeu positivamente a todos e vingou perfeitamente.
Na série, cada temporada acompanha uma nova leva de personagens que se envolvem em investigações relacionadas a assassinatos espalhados por cidades do meio-oeste. Por mais que sejam crimes dispersos, os investigadores sempre acabam conseguindo interligar todos de alguma forma.
Talvez você pense que é mais uma série genérica sobre investigação, mas pode acreditar que o elenco de peso somado ao roteiro fazem toda a diferença. Tolman, Patrick Wilson, Kirsten Dunst, Ted Danson, Bokeem Woodbine, Carrie Coon, Mary Elizabeth Winstead, David Thewlis, Glynn Turman, Ewan McGregor e Jesse Plemons são alguns dos nomes que participam do seriado.
I’m Alan Partridge (1997-2002)
8,6 no IMDb
A sitcom britânica foi escrita por Steve Coogan, Peter Baynham e Armando Iannucci. Nela, Alan Partridge (Coogan) é um apresentador de rádio e televisão que consegue ser tudo de ruim ao mesmo tempo: detestável, inseguro e frustrado com suas relações. Acompanhando sua jornada, em um misto de sentimentos, não sabemos se sentimos dó ou mais ódio ainda. De qualquer forma, rende algumas risadas e indignações no meio do caminho.
Dark (2017-2020)
8,7 no IMDb | 95% Rotten Tomatoes
Dark é uma daquelas séries que divide o público entre extremidades. Alguns acham genial, outros detestam e não veem sentido algum. Independente das opiniões, essa pode ser considerada uma das melhores séries de todos os tempos ao ser levada em conta sua proposta, execução e desfecho. Ela teve começo, meio e fim sem que se deixasse levar pela onda do sucesso e virasse uma história interminável.
A série alemã tem como premissa os mistérios sombrios que uma pequena cidade começa a apresentar assim que a segunda criança desaparece. Enquanto as famílias e amigos próximos começam a procura incessante, eles descobrem uma imensa bola de neve que envolve a origem dos laços familiares e a história conturbada que permeia a região.
Party Down (2009-2023)
8,2 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Nessa série, enquanto não conseguem alcançar o tão almejado estrelato, seis aspirantes a atores e roteiristas de Hollywood precisam se virar na vida trabalhando para uma empresa de eventos em Los Angeles. Só que as festas escalam para além das padrões, sendo algumas envolvendo reunião de solteirões, outras sobre prêmios adultos e por aí vai.
E assim, o elenco de Party Down é bem básico. Só reúne Adam Scott, Ken Marino, Lizzy Caplan, Jane Lynch, Megan Mullally, Jennifer Coolidge, J. K. Simmons, Kevin Hart, Kristen Bell, Ken Jeong e Jennifer Garner. Nada demais.
It’s Always Sunny in Philadelphia (2005-presente)
8,8 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Em It’s Always Sunny in Philadelphia, os egocêntricos Charlie (Charlie Day), Mac (Rob McElhenney), Dennis (Glenn Howerton), Sweet Dee (Kaitlin Olson) e Frank (Danny DeVito) não têm sucesso em nada que se propõem a fazer, nem no bar que abriram. Em uma tentativa de prosperar e melhorar a qualidade de vida por meio de linhas tortas, eles acabam estragando tudo.
Irmãos de Guerra (2001)
Título original: Band of Brothers
9,4 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Um dos maiores sucessos aclamados da HBO, Irmãos de Guerra conta a história da Easy Company, Regimento de Infantaria Paraquedista (RIP), 101ª Divisão Aerotransportada do Exército Americano com base em entrevistas de sobreviventes, diários e cartas de soldados abordados no livro de não-ficção escrito por Stephen Ambrose. A premissa é narrar as experiências desses rapazes que vivenciaram o ápice da coragem e o maior medo de suas vidas.
Mr. Show with Bob and David (1995-1998)
8,4 no IMDb
Estrelada por Bob Odenkirk e David Cross, com participações de nomes como Jack Black, Mary Lynn Rajskub e Sarah Silverman, Mr. Show with Bob and David apresenta esquetes cômicas que utilizam o humor ácido para debater política, religião e cultura pop.
Sex and the City (1998-2004)
7,3 no IMDb | 70% no Rotten Tomatoes
Na série, a colunista Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) e seu grupo de amigas composto pela luxuosa profissional de relações públicas Samantha (Kim Cattrall), a recatada do lar Charlotte (Kristin Davis) e a independente Miranda (Cynthia Nixon), vivenciam os altos e baixos da solteirice em Nova York.
Envelheceu mal? Sim, envelheceu muito mal. Muito provavelmente a geração atual cairia em cima de Bradshaw e o grupo de amigas que juntas conseguem gabaritar as ofensas de A a Z às minorias. Mas não deixa de ser um clássico que consolou e cativou uma legião de fãs e mulheres em busca de conselhos amorosos.
Justified (2010-2015)
8,6 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Em uma pegada mais clássica de enredo, no mundo de Justified o delegado Raylan Givens (Timothy Olyphant) impõe seus próprios métodos em um estilo meio velho oeste para fazer justiça. Mas um incidente faz com que ele seja obrigado a voltar para o distrito de Kentucky – lugar onde cresceu – para colocar ordem na cidade e lidar com consequências pendentes do passado.
Aliás, o personagem é baseado em uma criação do autor Elmore Leonard que aparece em vários de seus contos e livros.
Frasier (1993-2004)
8,2 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Com a série “Cheers” chegando ao fim, convenhamos, de todos os personagens dessa sitcom de sucesso, o arrogante Frasier era um dos últimos nomes imagináveis para ter um spin-off para chamar de seu. Mas ironicamente o fato desse xarope nunca ter se encaixado direito na turma da série principal acabou impulsionando ainda mais o sucesso dessa história paralela.
Então, nessa nova premissa, Frasier volta para a casa em Seattle com o objetivo de tornar-se uma celebridade local que apresenta um programa de rádio e ajudar a cuidar do pai, Martin (John Mahoney). Nesse meio tempo, ele também precisa lidar com o irmão Niles (David Hyde Pierce) e conta com a ajuda do produtor Rob (Peri Gilpin) e da enfermeira de Martin, Daphne (Jane Leeves).
Mindhunter (2017-2019)
8,6 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Mindhunter faz parte do bonde de séries maravilhosas que foram injustamente canceladas, sem mais.
Em uma longa bagagem de filmes e séries sobre serial killers, um dos primeiros ensinamentos é que para conseguir capturar esses criminosos, é preciso entender o modus operandi deles e como suas mentes funcionam.
Em “Mindhunter”, no final dos anos 1970, Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench são dois agentes do FBI que expandem as fronteiras da ciência criminal e criam um setor dedicado apenas à investigação de assassinos em série com a ajuda da magnífica psiquiatra Wendy Carr (Anna Torv).
Importante destacar que a série não só contou com um grande elenco em frente às telas, mas também teve uma equipe de alto escalão por trás, incluindo o diretor David Fincher e a atriz Charlize Theron entre os produtores executivos.
Buffy: A Caça-Vampiros (1997-2003)
Título original: Buffy the Vampire Slayer
8,3 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Baseada no filme homônimo estrelado por Kristy Swanson, a versão de Buffy: A Caça-Vampiros para televisão conta com Sarah Michelle Gellar no papel de Buffy Summers, uma caçadora pertencente a uma extensa linhagem de jovens escolhidas para uma missão central: sair em busca de vampiros, demônios e outras criaturas das trevas para exterminá-los.
Indo contra a diretriz dos seus antecessores, a jovem caçadora conta com o grupo de amigos Willow Rosenberg (Alyson Hannigan), Xander Harris (Nicholas Brendon) e Cordelia Chase (Charisma Carpenter) para ajudá-la nessa missão – que não é nada fácil, uma vez que Sunnydale, a cidade em que eles moram, fica bem no topo de um portal para o reino dos demônios. Bairro tranquilíssimo, né?
Essa série com certeza foi uma das pioneiras a moldar a cultura pop de gerações, unindo o drama adolescente com o melhor do mundo da fantasia. E mesmo que adote o uso de clichês, como por exemplo, transformar alguns dos monstros como metáforas para representar problemas reais, em nenhum momento a série perde a graça.
Ted Lasso (2020)
8,8 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
A série do momento traz o melhor da comédia com humor ácido envolvendo até sacadas da vida pessoal de Jason Sudeikis (nosso Ted Lasso). Ela é baseada em um personagem de mesmo nome que o ator interpretou pela primeira vez em um projeto de comerciais para a cobertura da NBC Sports da Premier League.
A série de comédia acompanha o treinador de futebol Ted Lasso que se muda para o Reino Unido com o intuito de liderar um time da primeira divisão rumo ao topo do futebol britânico.
Better Things (2016-2022)
7,9 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
Essa série acompanha a história de Sam Fox (Pamela Adlon), uma mãe solo que trabalha como atriz e tem a árdua missão de criar suas três filhas Max (Mikey Madison), Frankie (Hannah Alligood) e Duke (Olivia Edward), em Los Angeles.
Com tantas demandas para dar conta, tudo que Sam está tentando fazer é buscar a realização profissional enquanto fica a par das mudanças nas vidas de suas filhas e tenta encontrar um tempo para si.
O Ensaio (2022-presente)
Título original: The Rehearsal
8,5 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Essa série é bizarramente incrível. Mais uma vez o roteirista e humorista Nathan Fielder invade a cabeça dos telespectadores e vira tudo do avesso, deixando todo mundo com um grande ponto de interrogação pairando no ar e a vontade de devorar todos os episódios em um dia só. Inclusive, particularmente, ando na expectativa de lançarem uma nova temporada.
Em O Ensaio, Fielder tem a missão de testar até onde uma pessoa se dispõe a ir para reduzir as incertezas de situações até então imprevisíveis da vida cotidiana. Em um primeiro momento não se sabe se o programa é real com personagens reais, já que Fielder é ele mesmo, ou se tudo não passa de uma série ficcional. Não vou revelar também para não estragar a experiência.
Enfim, aqui o humorista assume o papel como o diretor dos ensaios que contam com cenários minuciosamente planejados para recriar lugares específicos e ajudar pessoas comuns a se preparar para um grande momento de suas vidas que está por vir. São centenas de atores figurantes, recursos ilimitados e milhares de variações e probabilidades do que pode acontecer com o intuito de que alguma dessas deduções seja a real situação que a pessoa vai passar.
Fawlty Towers (1975-1979)
8,8 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Essa também compõe a lista de melhores séries de comédia. Nela, Basil Fawlty (John Cleese) é um gerente de hotel que ironicamente odeia lidar com seus clientes, fato que é o principal motivo para as confusões geradas dentro do lugar. Para tentar amenizar, sua esposa o repreende sempre que pode, mas seus esforços são totalmente anulados pelo garçom espanhol Manuel (Andrew Sachs).
Nova Iorque Contra o Crime (1993-2005)
Título original: NYPD Blue
7,7 no IMDb | 83% no Rotten Tomatoes
Produzida por Steven Bochco, Nova Iorque Contra o Crime retrata o cotidiano dos policiais na 15ª Delegacia de Nova York. Como uma boa série de recorte, o roteiro também inclui a vida pessoal dos personagens e mescla com os casos que os policiais precisam resolver.
The White Lotus (2021-presente)
7,9 no IMDb | 91% no Rotten Tomatoes
“These gays, they’re trying to murder me!”
Há quem prefira a primeira temporada, tem quem goste muito mais da segunda. Ambas são fascinantes e têm um elenco de primeira classe.
Ainda que cada temporada apresente uma história completamente diferente, todas acontecem em alguma unidade do White Lotus, uma franquia de resorts espalhada em alguns cantos do mundo. Em um resumo bem resumido, trata-se de gente rica fazendo muita besteira e de quebra os atendentes sofrendo consequências em algum nível.
Dickinson (2019-2021)
7,6 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Baseada na vida e nas obras da eterna poeta Emily Dickinson, a série mostra sua história de amadurecimento e determinação para conquistar seus sonhos. Além disso, importante comentar que Dickinson entrega um enredo conciso, leve e jovem que remete à estrutura usada por Sofia Coppola em Marie Antoinette (2006), mesclando figurinos e traços da época com elementos atuais como a trilha sonora, as falas, danças e comportamentos dos jovens na série.
Um bônus maravilhoso também é que nos devaneios de Emily temos Wiz Khalifa no papel da Morte, o que bizarramente deixa tudo muito descolado e interessante de acompanhar.⠀⠀⠀
Além disso, o amor de Emily e Sue não é um spoiler, mas sim um fato escancarado logo nos primeiros minutos do episódio piloto, o que é uma conquista para nós que acompanhamos tramas que envolvam relacionamentos lésbicos – que normalmente demoram para se desenvolver ou caminham discretamente.
Girls (2012-2017)
7,4 no IMDb | 89% no Rotten Tomatoes
Ainda que seja uma das séries com mais cenas de vergonha alheia que existe e possua sinais claros do privilégio branco nova-iorquino, Lena Dunham deu seu nome por completo ao criar Girls e explorar as diversas situações que a crise dos 20 anos proporciona pela ótica de um grupo de amigas que se encontram na pior. Se não serve para se identificar, pelo menos é um seriado que rende boas reflexões, ainda que seja contra.
Para integrar esse time, tem a própria Dunham estrelando como Hannah Horvath, a narcisista e egocêntrica Marnie (Allison Williams), a desligada Jessa Johansson (Jemima Kirke) e a ansiosa e “too much” Shoshanna Shapiro (Zosia Mamet). E para completar, temos Adam Driver como Adam, o namorado de Hannah – esse papel inclusive foi crucial para alavancar a carreira de Driver.
Super Gatas (1985-1992)
Título original: The Golden Girls
8,1 no IMDb
Na sinopse, quatro mulheres maduras dividem o mesmo teto em Miami e vivenciam as alegrias e angústias de seus anos dourados. Dorothy (Beatrice Arthur), Rose (Betty White), Blanche (Rue McClanahan) e a matriarca Sophia (Estelle Getty), a mãe de Dorothy, ocasionalmente se bicam, mas no final estão lá uma para a outra.
Desde que essa sitcom com foco em quatro mulheres mais velhas foi lançada, os elencos das sitcoms passaram a sofrer um leve etarismo e buscaram cada vez mais focar em protagonistas (bem) mais jovens. Isso porque uma teoria diz que os executivos e produtores estudaram a audiência e concluíram que o público-alvo (composto majoritariamente por jovens) prefere acompanhar histórias vividas por personagens mais próximos de suas idades.
Mesmo com essa palhaçada, é consenso entre as crianças e adolescentes dos anos 1980 (principalmente as norte-americanas) que Super Gatas (ou Golden Girls) é um marco na história das séries de comédia.
South Park (1997-presente)
8,7 no IMDb | 80% no Rotten Tomatoes
Uma verdadeira baixaria em forma de série animada composta principalmente pelo humor mais ácido que já se criou. Com o objetivo de ofender o maior número de pessoas possíveis, a animação para adultos apresenta situações surreais e extremamente bizarras protagonizadas por Eric Cartman (Trey Parker), Kenny McCormick (Matt Stone), Kyle Broflovski (Matt Stone) e Stan Marsh (Trey Parker), as crianças mais diabólicas de South Park.
True Detective (2014-presente)
8,9 no IMDb | 78% no Rotten Tomatoes
Seguindo um pouco a linha de “Fargo”, “True Detective é uma série antológica sobre investigações policiais que geralmente revelam segredos dos envolvidos, tanto dentro como fora da lei. As temporadas contam com um elenco de grande peso, sendo Woody Harrelson, Matthew McConaughey, Alexandra Daddario, Mahershala Ali, Colin Farrell, Rachel McAdams e Vince Vaughn alguns dos nomes.
The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade (2021)
Título original: The Underground Railroad
7,4 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Na sinopse, depois de escapar de uma plantação na Georgia, Cora (Thuso Mbedu) embarca em um trem para uma viagem angustiante enquanto busca a verdadeira liberdade enquanto é caçada por um notório perseguidor de pessoas escravizadas.
Essa minissérie de Barry Jenkins tem uma execução técnica impecável. Um grande exemplo é o trabalho de Jenkins com o diretor de fotografia James Laxton, que faz questão de que cada take seja extremamente detalhado para passar um tipo de realismo imersivo tanto para o bem quanto para a dor. Junto deste elemento está o design de som que faz com que o público sinta o sol quente como se estivesse ao lado de Cora e dos insetos entoando em volta.
Taxi (1978-1983)
7,7 no IMDb
Vencedora do Emmy, a sitcom Taxi acompanha a vida de um grupo de taxistas nada convencional em Nova York. Os funcionários da Sunshine Cab Company incluem o ator frustrado Bobby Wheeler (Jeff Conaway), o boxeador Tony Banta (Tony Danza), a recepcionista de uma galeria de arte, Elaine O’Connor (Marilu Henner), e o despachante Louie de Palma (Danny DeVito).
Para a maioria deles, o emprego como taxista é apenas algo temporário até conseguirem alcançar seus respectivos sonhos. Mas do outro lado tem também o desiludido Alex (Judd Hirsch), que já aceitou seu destino como eterno motorista e o ex-ministro hippie e o mecânico Latka Gravas (Andy Kaufman).
Key & Peele (2012-2015)
8,3 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Se tem o Jordan Peele envolvido, a probabilidade de ser algo incrível é quase inteiramente certa. Coloquei o quase porque nunca se sabe, mas até então Peele nunca decepcionou.
Enfim, nessa série de comédia, Peele se une a Keegan-Michael Key para fazer esquetes de 30 minutos cada com piadas que envolvem sátiras ao presidente da época ou tirando sarro de eventos históricos absurdos. Ambos são os roteiristas e os atores da produção que combina cenas já gravadas com momentos realizados ao vivo.
A Sete Palmos (2001-2005)
Título original: Six Feet Under
8,7 no IMDb | 81% no Rotten Tomatoes
A Sete Palmos remou contra a maré de tudo que fazia sucesso em sua época: tramas de ação, policial, faroeste e afins. Com isso, a série simplesmente mistura sarcasmo e humor sombrio ao explorar temas sobre a morte por meio da perspectiva da família Fisher, que ironicamente é proprietária e administradora de uma casa funerária em Los Angeles.
Boneca Russa (2019-presente)
Título original: Russian Doll
7,8 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Nada mais aterrorizante que ficar presa em um looping temporal, não? Nadia Vulvokov (Natasha Lyonne) que o diga. Na primeira temporada dessa série que oferece um combo de comédia, drama e ficção científica, Nadia morre de todas as formas possíveis e imagináveis apenas para ressurgir do nada no banheiro de sua festa de 36 anos.
Já na segunda temporada, após essa aflição temporal, Nadia e o amigo Alan Zaveri (Charlie Barnett) elevam o nível de maluquice e conseguem dar um salto quântico no tempo, conseguindo experimentar a vida na pele de familiares em décadas passadas.
Não existe produção com mais cara de Natasha Lyonne que Boneca Russa. Isso porque além de ser a protagonista, Lyonne atua como roteirista e diretora da série. Sem contar que co-criou a produção ao lado da incrível Amy Poehler.
Community (2009-2015)
8,5 no IMDb | 88% no Rotten Tomatoes
A premissa da série de comédia Community envolve basicamente o encontro de universitários estranhos que com o tempo se tornam o grupo de estudo mais esquisito de todos os tempos. Nele temos o advogado trambiqueiro Jeff (Joel McHale), a pretenciosa Britta (Gillian Jacobs), o nerd obcecado por cultura pop Abed (Danny Pudi), o ex-atleta Troy (Donald Glover), a empreendedora chata Annie (Alison Brie), a mãezona Shirley (Yvette Nicole Brown) e o boomer insuportável Pierce (Chevy Chase).
Criada por Dan Harmon, essa série de comédia é simplesmente genial. Isso porque ao longo das temporadas ela consegue desenvolver paródias impecáveis de filmes e outras séries. Os momentos clássicos de guerra de paintball são um exemplo.
Halt and Catch Fire (2014-2017)
8,4 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
Lee Pace estrela como o vendedor Joe McMillan nessa série dramática sobre o mundo da tecnologia ambientada no início de 1980. A trama conta a história da evolução tecnológica dos computadores por meio de visionários que batalhavam por seus espaços contra as empresas de alto escalão da época.
Dr. House (2004-2012)
Título original: House M.D.
8,7 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
A melhor série dramática ambientada em contexto médico, sem mais. Em Nova Jersey, no fictício Hospital Universitário Princeton Plainsboro, o gênio mais ranzinza do mundo, Dr. Gregory House (Hugh Laurie), explora os mistérios da saúde e os casos mais bizarros a solucionar, sempre correndo contra o tempo. Para isso, ele conta com seu melhor amigo, o oncologista James Wilson (Robert Sean Leonard) e uma equipe de jovens médicos que batalham por uma promoção.
The Office (U.K.) (2002-2003)
8,5 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Ainda que a versão americana seja disparadamente melhor, o The Office original britânico continua sendo genial e muito importante para a história dos seriados. Nele acompanhamos por meio de um “mockumentary” o gerente insuportável David Brent (Ricky Gervais) de uma empresa de papel na Inglaterra.
Brent está tão centrado em si mesmo que acaba não percebendo que seus funcionários apenas toleram seu comportamento de mala porque precisam do salário e almejam uma possível promoção.
A construção do ambiente corporativo é tão precisa que dá a sensação de que estamos presos nesse escritório com os personagens por muito mais que as oito horas de expediente. Além disso, toda a estrutura narrativa e comportamental contribuiu para que a série britânica fosse considerada uma das melhores comédias de todos os tempos, influenciando não só o The Office americano mas também outros seriados de mesmo formato.
Barry (2018-presente)
8,4 no IMDb | 99% no Rotten Tomatoes
Com um toque cômico e, ao mesmo tempo, sombrio, Bill Hader interpreta Barry, um assassino de aluguel com depressão que acaba tendo contato com uma aula de atuação e descobre que prefere mil vezes a vida nos palcos que continuar com seu atual emprego.
Claro que uma das piadas é justamente essa reviravolta entre profissões tão extremas. Mas Barry realmente se leva a sério e investe na missão de mudar de vida. Inclusive, no meio do caminho, ele vai precisar explorar mais seus sentimentos como parte do método das aulas de atuação do exibicionista Gene Cousineau (Henry Winkler).
O que leva Barry a ser uma das melhores séries de todos os tempos é justamente o uso de um dos roteiros mais engraçados que existem e, ao mesmo tempo, o mais trágico.
O Conto da Aia (2017-presente)
Título original: The Handmaid’s Tale
8,4 no IMDb | 83% no Rotten Tomatoes
Talvez agora, depois de seis anos, O Conto da Aia tenha perdido um pouco do hype que comoveu com grande impacto ao ser lançado. Mas de qualquer forma, essa adaptação do best-seller de Margaret Atwood impactou o público quando foi lançada.
Geralmente indico séries que são muito boas de engatar uma maratona, mas nesse caso, recordo que quando comecei a assistir nessa intenção, mal consegui ver o primeiro inteiro de tanto embrulho no estômago. Essa distopia merece muito destaque e reconhecimento.
Na trama, a série dramática é ambientada na fictícia Gilead, uma sociedade totalitária que domina os Estados Unidos. Essa nova cidade é governada por um regime fundamentalista que enxerga as mulheres como uma propriedade do Estado.
Ao observarem a queda da taxa de natalidade, tal governo passa a ter como objetivo o repovoamento da sociedade. Ou seja, as poucas mulheres férteis que ainda existem são obrigadas a servir sexualmente as famílias as quais são designadas. June Osborne (Elizabeth Moss) é uma delas – que eventualmente se rebela e com muita determinação busca fugir daquele ambiente doentio, indo à procura da filha que foi tirada dela.
Friends (1994-2004)
8,9 no IMDb | 79% no Rotten Tomatoes
A química entre os atores deu tão certo e os respectivos personagens casaram tanto com os roteiros escritos que Friends tornou-se uma das séries de comédia mais populares que existe. Claro que, assim como outros seriados dessa lista, essa sitcom tem piadas e situações extremamente datadas e até mesmo um tanto problemáticas – mas vale assistir tanto para colocar o cérebro no pote quanto para refletir sobre como o posicionamento de gerações mudaram bruscamente de uma para outra.
Na sinopse desse clássico, seis amigos enfrentam as adversidades da vida e relacionamentos amorosos conturbados na cidade de Nova York com uma parada obrigatória no café Central Perk.
The Shield: Acima da Lei (2002-2008)
Título original: The Shield
8,7 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
Nessa série, Vic Mackey é um policial desonesto que lidera uma equipe de detetives no Departamento de Polícia de Los Angeles. Disposto a descer para o mesmo nível dos criminosos que ele investiga, ironicamente ele acaba infringindo algumas normas. Mas a lógica em sua mente diz que ele deve quebrar a lei para conseguir ordem nesse mundo caótico.
À sua maneira, assim como “Sherlock”, The Shield: Acima da Lei consegue fugir das dramas policiais clichês e cria sua própria realidade na qual ordem e caos fazem parte do mesmo pacote.
Minha Vida de Cão (1994-1995)
Título original: My So-Called Life
8,4 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
Assim como “Freaks and Geeks”, Minha Vida de Cão é uma série muito boa que foi injustiçada na época e, consequentemente, cancelada bem rápido. Hoje em dia ela também é referenciada como um seriado cult sobre outros ângulos da adolescência.
Ambientada nos anos 1990, a trama acompanha a vida de Angela Chase (Claire Danes), uma adolescente que cursa o ensino médio que precisa enfrentar as turbulências da idade e as consequências vindas de experimentações, momentos entre amigos e influências amorosas.
West Wing – Nos Bastidores do Poder (1999-2006)
Título original: The West Wing
8,9 no IMDb | 75% no Rotten Tomatoes
Na sinopse, conselheiros presidenciais nefastos têm suas vidas pessoais misturadas com as demandas profissionais ao passo que tentam conduzir as mudanças de um país. O presidente democrata fictício Josiah “Jed” Bartlet (Martin Sheen) e sua equipe têm a missão de equilibrar as necessidades da nação com a realidade política de Washington D.C.
Nisso tudo, naturalmente, existem muitos conflitos, escândalos ameaças e a grande disputa para suceder Bartlet neste cargo.
Columbo (1971-2003)
8,3 no IMDb
Essa é mais uma série policial que decide trilhar um caminho bem longe dos clichês que estamos acostumados a ver. Em vez de seguir o detetive na jornada do herói para descobrir quem assassinou quem, quando e o porquê, na maioria dos episódios, os telespectadores já dão de cara com o spoiler e acompanham o desenrolar do crime.
A verdadeira graça da série é o público acompanhar quais as pistas que o tenente Columbo (Peter Falk) vai seguir para solucionar o crime. Assim como “Sherlock”, a duração de cada episódio era equivalente a um filme. Mas é aquilo, né?! Quando a história é boa, passa muito rápido.
Dexter (2006-2013)
8,7 no IMDb | 71% no Rotten Tomatoes
Dexter Morgan (Michael C. Hall) é basicamente a Hannah Montana do mundo dos crimes. De dia, ele atua como especialista forense na missão de solucionar variados crimes. Já de noite, ele mesmo comete alguns assassinatos. Mas se for ajudar a limpar a barra dele, suas vítimas são apenas criminosos. De qualquer forma, esse serial killer vive dividido em relação aos seus instintos sanguinários e o desejo de ser uma pessoa normal com uma vida decente.
Insecure (2016-2021)
8,0 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Criada por Issa Rae e pelo escritor Larry Wilmore, a série acompanha a amizade entre Issa (Rae) e Molly, duas mulheres negras, de forma única e autêntica. A trama tem como foco diversas pautas sociais e raciais relacionadas ao cotidiano e à experiência negra, além da apresentação de novos artistas.
Battlestar Galactica (2004-2009)
8,7 no IMDb | 95% no Rotten Tomatoes
O roteirista Ronald D. Moore simplesmente transformou a série dos anos 1970 em uma versão brilhante de ficção científica sobre a interminável Guerra ao Terror, fazendo alusão dos assassinos fundamentalistas a robôs Cylons que se passam por humanos e matam milhões de nações.
Além disso, as batalhas espaciais são hipnotizantes e as histórias dos personagens são muito cativantes. O elenco tem protagonismo de Edward James e Mary McDonnell.
BoJack Horseman (2014-2020)
8,8 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Bojack Horseman é uma animação para adultos na qual humanos vivem normalmente lado a lado de animais humanoides – que andam sobre duas pernas, usam roupas e se comportam como humanos.
Na série, Bojack (Will Arnett) é uma ex-estrela de sitcom dos anos 1990 lutando contra seus vícios, depressão e incapacidade de socialização. Ele divide as telas com seu colega de quarto Todd (Aaron Paul), a ex-namorada Princess Carolyn (Amy Sedaris) e sua amiga e biógrafa Diane (Alison Brie).
Entre sátiras sobre a cultura de Hollywood e humor simples, porém ácido, a série cômica mostra nuances dramáticas ao abordar o lado trágico e comovente de Bojack – camadas que tornam a produção uma das melhores já feitas.
The Good Place (2016-2020)
8,2 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Quando Eleanor Shellstrop se encontra na vida após a morte, ela fica aliviada e surpresa por ter chegado ao Good Place. Mas não demora muito para Eleanor perceber que está ali por engano. Ela se esconde à vista do arquiteto do Good Place, Michael, e de sua assistente onisciente, Janet. Seus vizinhos aparentemente perfeitos, Tahani e Jason, e sua alma gêmea de coração aberto, Chidi, a ajudam a perceber que nunca é tarde para mudar. Com a ajuda de seus novos amigos – e alguns inimigos – Eleanor fica determinada a abandonar seu antigo modo de vida na esperança de descobrir um novo na vida após a morte.
Michael Schur, o co-criador de Parks and Recreation, assina essa comédia de cunho existencial e lança diversas questões dignas de uma crise existencial e, ao mesmo tempo, de riso. O sistema do paraíso está quebrado, o universo funciona aleatoriamente e a vida é apenas uma série de testes em forma de pequenos perrengues diários.
The Good Place deixa um pouco de lado o surto e ri de tudo isso, principalmente ao receber em sua porta os quatro recém-chegados que serão vítimas dos testes mais absurdos que já existiram. Temos Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), uma mulher toda errada que sabe que está no céu por engano; a caridosa e narcisista Tahani Al-Jamil (Jameela Jamil); o burrinho charmoso da Flórida, Jason Mendoza (Manny Jacinto); e por fim, o filósofo Chidi Anagonye (William Jackson Harper), que é a ansiedade em pessoa.
Segura a Onda (2000-presente)
Título original: Curb Your Enthusiasm
8,8 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
O co-criador de “Seinfeld”, Larry David, interpreta uma versão fictícia de si mesmo nessa série de comédia. Na trama, ele enfrenta vários aborrecimentos ao longo dos dias mas, em vez de tudo melhorar, as situações sempre aumentam de proporção e viram uma grande bola de neve.
Hill Street Blues (1981-1987)
8,2 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Hill Street Blues é uma verdadeira salada de referências que, por incrível que pareça, deu muito certo. A série policial combina um tipo de narrativa visto em novelas, o uso de câmera baseado no estilo de documentário, o senso politicamente incorreto com humor distorcido de filmes indies dos anos 1970 e por aí vai.
Na história, Frank Furillo (Daniel J. Travanti) é o capitão que coordena os policiais da estação de Hill Street. Embora seja uma trama de gênero policial, a série é centrada mais na vida dentro da delegacia do que nas ruas e nos casos que eles precisam resolver.
Entre os personagens principais estão a defensora pública Joyce Davenport (Veronica Hamel), o sargento ranzinza Phil Esterhaus (Michael Conrad), o tenente Howard Hunter (James Sikking), a policial Lucy Bates (Betty Thomas) e mais um sargento, Mick Belker (Bruce Weitz).
Arrested Development (2003-2019)
8,7 no IMDb | 75% no Rotten Tomatoes
Na sinopse, Michael Bluth (Jason Bateman) se vê forçado a ficar em Orange County e administrar os negócios imobiliários da família depois que seu pai, George Bluth Sr. (Jeffrey Tambor), é preso por cometer crimes de colarinho branco. Michael então tenta conciliar os desejos e necessidades de sua família mimada e esquisita enquanto se esforça ao máximo para ser um pai exemplar para o filho adolescente, George Michael (Michael Cera).
I Love Lucy (1951-1957)
8,5 no IMDb
Em uma lista das séries mais importantes da história da televisão, com certeza I Love Lucy conquistaria o troféu de ouro. Nenhuma série foi mais influente que essa comédia. Deixando os detalhes datados de lado, em questão de estrutura, roteiro e carisma, ela sempre será fonte de inspiração para todos.
Na trama, Lucy (Lucille Ball) e seu marido, o músico cubano Ricky Ricardo (Desi Arnaz), moram em Nova York. Sempre que ela tenta ajudar Ricky a alcançar o sucesso no “show business”, ela acaba se envolvendo em alguma confusão, deixando-o totalmente maluco das ideias. Seus melhores amigos Fred (William Frawley) e Ethel Mertz (Vivian Vance), de alguma forma sempre estão no meio da confusão.
Lost (2004-2010)
8,3 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Nessa famosa ficção científica, os sobreviventes de um voo que estava fora de curso sofrem um acidente e caem em uma ilha extremamente misteriosa, cheia de artefatos de segurança, abrigos subterrâneos e sobreviventes violentos escondidos nas sombras.
A série conquistou uma legião de fãs por explorar toda a jornada emocional e complexa de cada sobrevivente enquanto tentam escapar das bizarrices escondidas pela ilha.
Lances da Vida (2003-2012)
Título original: One Tree Hill
7,8 no IMDb
Depois de “O.C – Um Estranho no Paraíso” – ou até mesmo empatado – “Lances da Vida” é uma das melhores séries adolescentes dos anos 2000 em disparada. Em nove temporadas a produção conseguiu reunir os maiores medos e conquistas que um jovem poderia vivenciar nessa geração, incluindo dramas familiares, traições, troca de namorados entre os próprios amigos, vícios, esportes, a conquista de ser uma estrela do basquete e também a realização de ser uma cantora popular.
Além dos personagens cativantes, a série investe pesado na trilha sonora e nos shows apresentados por bandas e cantores reais na Tric, a boate mais frequentada da cidade. “Lances da Vida”, de fato, lançou muitas tendências entre os adolescentes da época e foram responsáveis pela criação de uma das personagens mais icônicas que existem – é claro que estou falando de Brooke Davis.
O.C.: Um Estranho no Paraíso (2003-2007)
Título original: The O.C.
7,5 no IMDb | 67% no Rotten Tomatoes
Questão dedicada para todos os jovens dos anos 2000: quem nunca zappeou pelos canais da televisão aberta e deu de cara com “O.C. – Um Estranho no Paraíso” passando no SBT?
Além de ser um dos significados de nostalgia, essa série adolescente merece ser revisitada sempre, tanto por causa do grupo incomum de amigos quanto para rir das cenas absurdas que na época eram retratadas de um jeito muito sério. Começando pelo fato de que Chino, o lugar do qual o Ryan Atwood (Ben McKenzie) vem, é considerado como a parte pobre e largada da cidade – sendo que se você passar por qualquer bairro de classe média, é basicamente uma réplica.
Mas o que importa é que o destino levou o jovem para Newport Beach, Orange County, na Califórnia, onde ele conhece a família Cohen, a garota de seus sonhos e desafios bem diferentes dos quais eles estava acostumado a enfrentar – incluindo lidar com os famosos “white people problems”.
Plantão Médico (1994-2009)
Título original: ER
7,9 no IMDb
Assim como “House”, Plantão Médico (ER) é uma série situada em ambiente hospitalar que mescla seus episódios entre casos médicos no pronto-socorro do County General Hospital ao passo que os próprios médicos lidam com questões pessoais.
Em meio a turnos frenéticos, a série levanta muitos dilemas reflexivos que envolvem escolhas dolorosas e decisões complexas. O elenco conta com nomes de peso como George Clooney, John Stamos, Busy Phillips, Alex, Kingston, Linda Cardellini e Thandie Newton.
Mentes Criminosas (2005-presente)
Título original: Criminal Minds
8,1 no IMDb
Em Mentes Criminosas, O FBI conta com um esquadrão de elite mapeadores de perfis para analisar as maiores mentes criminosas existentes, na tentativa de antecipar seus próximos passos antes que surja uma nova vítima.
Para isso, cada membro do grupo tem sua própria especialidade, incluindo um gênio peculiar, um ex-agente da mídia, especialistas em tecnologia, pesquisadores forenses e os maiores escaneadores de psicologia comportamental que existem.
Itaewon Class (2020)
Título original: Itaewon Keullasseu
8,2 no IMDb
Em Itaewon Class, Park Sae-ro-yi (Park Seo-Joon) é preso após uma tentativa de assassinato contra o filho do homem que ele julga ser o responsável pela morte de seu pai. Após sair da cadeia, anos depois, ele tenta recomeçar a vida investindo na abertura de um bar em um dos bairros mais movimentados de Seul. Mas a concorrência torna sua vida mais difícil do que ele esperava.
Me Mate, Me Cure (2015)
Título original: Kill Me, Heal Me
8,3 no IMDb
Na trama de Me Mate, Me Cure, Cha Do-hyun (Ji Sung) é um jovem vindo de uma família rica que, após sofrer múltiplas experiências traumáticas, acaba desenvolvendo um transtorno dissociativo de identidade – ou seja, nesse caso, ele possui sete personalidades diferentes que se manifestam contra sua vontade e agem de acordo com suas formas.
O jovem tenta a todo custo reaver o controle de sua vida com a ajuda de Oh Ri-jin (Hwang Jung-eum), uma psiquiatra que se encontra no primeiro ano de residência. Mas, para complicar tudo, o irmão gêmeo dela é um jornalista investigativo que tem como objetivo expor todos os segredos de elite, incluindo a família de Do Ryun.
Meninos Antes de Flores (2009)
Título original: Kkotboda namja
7,8 no IMDb
Neste dorama, Geum Jan-Di (Koo Hye-sun) é uma garota humilde que entra na Shinhwa High, uma escola preparatória de elite. Enquanto tenta se adaptar à nova realidade, a jovem conhece Goo Joon Pyo (Lee Min-ho), o líder do grupo mais popular do colégio – que por sua vez começa a se interessar por ela. Mas, como uma boa história de romance, temos um triângulo amoroso composto pelos dois e por Yoon Ji-Hoo (Kim Hyun-joong), que não é ninguém menos que o melhor amigo do primeiro menino.
Navillera (2021)
8,7 no IMDb
Em “Navillera” Shim Deok-chul (Park In-hwan) é um carteiro aposentado de 70 anos que decidiu finalmente realizar o seu maior sonho: aprender balé. Mesmo com os olhares de julgamento da esposa e dos filhos, Deok-chul se manteve firme em sua decisão.
Então, na academia de dança, ele conhece Lee Chae-rok (Song Kang), um rapaz de 23 anos que se encontrou na dança após investir em vários esportes. A ideia de seguir o balé veio do exemplo de sua falecida mãe, inclusive, que também era bailarina.
Entre dificuldades, preconceitos e momentos de esperança, o encontro entre Deok-chul e Chae-Rol muda drasticamente a vida dos dois.
Passarela dos Sonhos (2020)
Título original: Chungchungirok
7,2 no IMDb
Em “Passarela de Sonhos“, dois atores e uma maquiadora lutam para conquistar seus respectivos sonhos em um mundo que valoriza muito mais as classes sociais que a própria determinação das pessoas em alcançar seus objetivos.
The Office (EUA) (2005-2013)
9,0 no IMDb | 81% no Rotten Tomatoes
Como mencionado acima, a versão americana de The Office possui elementos únicos que o tornam melhor que a versão britânica. Seguindo a mesma estrutura básica, a adaptação também utiliza a técnica de documentário falso para mostrar o dia a dia da empresa de papel Dunder-Mifflin em Scranton, na Pensilvânia.
A equipe, também baseada no original britânico, inclui o gerente sem noção Michel Scott (Steve Carrell) o simpático Jim Halpert (John Krasinski), a recepcionista Pam Beesly (Jenna Fischer), o colega de trabalho bem-sucedido e esquisito, Dwight Schrute (Rainn Wilson), a engraçada e fora da realidade Kelly Kapoor (Mindy Kaling), o estagiário inconveniente, Ryan Howard (B. J. Novak), entre outros personagens marcantes.
Monty Python’s Flying Circus (1969-1974)
8,8 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Juntos, Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin formam o grupo de comédia Monty Python, um dos (senão o melhor), diga-se de passagem. Eles foram responsáveis por revolucionar a comédia e eliminar crenças antigas, arriscando-se em esquetes ácidas sobre religião, política e cultura popular que beiram a bizarrice e o surrealismo.
Better Call Saul (2015-2022)
8,9 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
Na época do anúncio do spin-off de Breaking Bad, todo mundo ficou com um pé atrás. Como assim uma história voltada para o advogado picareta do Walter White? Pois é, mas no final das contas o resultado foi surpreendente e bom o suficiente para ser considerado uma das melhores séries já feitas.
Antes de ser Saul Goodman (Bob Odenkirk), ele era conhecido como Jimmy McGill – um homem que tentava ser honesto e construir uma carreira renomada e de respeito. Mas as coisas saíram do controle e em meio a uma dupla identidade, o advogado passa a aplicar golpes.
Game of Thrones (2011-2019)
9,2 no IMDb | 89% no Rotten Tomatoes
Eu sei que as últimas temporadas não foram grandes obras-primas, mas é inegável que as primeiras revolucionaram o universo das séries ainda na época em que precisávamos acompanhar pela televisão e o streaming ainda não tinha muita força.
Baseado na saga de livros best-seller de George R. R. Martin, Game of Thrones retrata duas famílias poderosas, os Stark e os Lannister, em uma grandiosa batalha pelo poder dos Sete Reinos de Westeros e para assumir o almejado Trono de Ferro. Em meio a essa disputa, muitas cabeças rolam, muitos personagens aparecem e um inimigo comum promete acabar com tudo.
Parks & Recreation: Confusões de Leslie (2009-2015)
Título original: Parks and Recreation
8,6 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Muitas das séries de comédia têm a ansiedade e problemas no geral como foco. Mas Parks and Recreation vai por um caminho totalmente diferente, prezando a felicidade e o humor leve e ingênuo em certo grau.
A série usa a esperança e a persistência da funcionária pública Leslie Knope (Amy Poehler) como uma forte arma para resolver os problemas do seu Departamento de Parques e Recreação de Indiana e também amenizar o pensamento negativo de seus colegas de trabalho, como o carrancudo Ron Swanson (Nick Offerman), a estagiária April Ludgate (Aubrey Plaza) e o histérico Chris Traeger (Rob Lowe).
É uma série leve, engraçada, com personagens cativantes que vale muito a pena.
Raízes (1977)
Título original: Roots
8,4 no IMDb | 76% no Rotten Tomatoes
Na sinopse, Kunta Kinte é um garoto que foi sequestrado na África e enviado para os Estados Unidos. Ele sempre se recusou a aceitar seu nome de escravo e manteve vivo a todo momento sua identidade, na esperança de dias melhores.
Seus descendentes mantiveram seu espírito heroico vivo, repassando seu nome e sua história entre as futuras gerações.
Friday Night Lights (2006-2011)
8,7 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Essa é uma história sobre crenças e até onde elas devem ser colocadas em primeiro lugar. A trama é ambientada na cidade rural de Dillon, no Texas. Lá, a prioridade maior é vencer o campeonato estadual de futebol americano.
O técnico Eric Taylor (Kyle Chandler) tem a missão de treinar seu time em meio a expectativas e pressões enquanto precisa lidar com conflitos pessoais relacionados à sua própria família. As interações entre os colegas de time, jogadores antigos e atuais, torcedores, técnicos e moradores da cidade são o eixo principal dos problemas que surgem.
Deadwood: Cidade Sem Lei (2004-2006)
Título original: Deadwood
8,6 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Na sinopse, Deadwood é uma pequena cidade mineradora do final do século 19 que, após a Guerra Civil Americana, vira um lugar completamente sem lei. Assim, todo tipo de pessoa vai parar na cidade a fim de se aproveitar da situação e buscar poder e fortuna.
The Mary Tyler Moore Show (1970-1977)
8,2 no IMDb
Quatro anos depois do fim da sua participação em “The Dick Van Dyke Show”, Mary Tyler Moore retornou por trás e na frente das telas da série que leva o próprio nome. Nela, Mary Richard (Mary Tyler Moore) é uma mulher solteira de trinta e poucos anos que decide se reinventar em uma nova cidade, com novos amigos após um término conturbado.
Doctor Who (2005-presente)
8,6 no IMDb | 90% no Rotten Tomatoes
Doctor Who provavelmente é uma das séries mais antigas que existem e ainda está na ativa. Ela é dividida entre o clássico (1963-1989) e o atual, que retornou em 2005 e segue presente. O contemplado da lista é este último, mas ainda assim, é inegável a importância do clássico e suas referências. O que era para ser roteiros didáticos sobre os períodos históricos, tornou-se algo maior ainda com os próprios universos, os infinitos doutores e as “companions” mais cativantes que existiram.
Na versão de 2005, acompanhamos as aventuras do 9º doutor (Christopher Eccleston), 10º doutor (David Tennant), 11º doutor (Matt Smith), 12º doutor (Peter Capaldi) e, até então, 13º doutora (Jodie Whittaker). Claro que tem alguns pormenores entre esses doutores mas é complexo e, além de tudo, um grande spoiler.
A trama geral é sobre um excêntrico extraterrestre que viaja pelo tempo e espaço dentro de sua TARDIS, uma nave espacial azul em formato de cabine telefônica, compacta por fora e infinita por dentro.
Alta Fidelidade (2020)
Título original: High Fidelity
7,7 no IMDb | 86% no Rotten Tomatoes
Antes da série veio o filme e antes do filme veio o livro de Nick Hornby. Todos maravilhosos. Mas o que coloca a série em primeiro é toda a restruturação narrativa para o protagonismo feminino. Aquele coitadismo e vitimismo dos Robs do livro e do filme dão lugar para a Rob de Zoe Kravitz que consegue se impor e ao mesmo tempo mostrar a vulnerabilidade na dose certa – apenas para as câmeras ao quebrar a quarta parede.
Em meio ao mundo da música, da cultura pop, de amigos em crises pessoais e um coração dilacerado, Rob (Kravitz) é dona de uma loja de discos no bairro de Crown Heights, no Brooklyn, que está em constante mudanças. Enquanto ela tenta esquecer o amor de sua vida, ela faz uma lista dos cinco piores términos e revisita um a um para entender melhor o porquê de sua vida amorosa ser tão desastrosa.
Black Mirror (2011-presente)
8,8 no IMDb | 84% no Rotten Tomatoes
Cada episódio é independente (com pitadas de easter-eggs) e aborda uma história bizarra relacionada à tecnologia, mostrando que nem sempre o seu avanço é benéfico. Então é basicamente uma versão contemporânea das histórias do renomado “The Twilight Zone” – que inclusive está nessa lista.
Além das histórias serem únicas, cada uma conta com seu próprio elenco, incluindo nomes como Bryce Dallas Howard, Daniel Kaluuya, Jodie Whittaker, Rory Kinnear, Jon Hamm, Anthony Mackie, Michaela Coel, Jesse Plemons e Alex Lawther.
Ruptura (2022-presente)
Título original: Severance
8,7 no IMDb | 97% no Rotten Tomatoes
Além de ser uma das melhores séries de todos os tempos, ela é uma das histórias mais fascinantes entre os seriados atuais.
Em Ruptura, Mark S. (Adam Scott) lidera uma equipe de funcionários cujas memórias foram cirurgicamente divididas entre vida pessoal e vida profissional. Quando um misterioso colega aparece fora do ambiente de trabalho com as duas memórias unidas, Mark segue em uma jornada para descobrir a verdade por trás do seu emprego.
Freaks and Geeks (1999-2000)
8,8 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Criado por Paul Feig e produzido por Judd Apatow, Freaks and Geeks compõe a listinha de séries que foram injustamente canceladas e terminadas antes da hora. Seth Rogen, Linda Cardellini, Busy Phillips, Jason Segel e James Franco integravam um grupo do ensino médio no subúrbio de Michigan na década de 1980.
Esgotados e com medo do que o futuro pode proporcionar a eles, o grupo passa por momentos engraçados, outros bem dolorosos, mas no geral frisando sempre a empatia com esses adolescentes perdidos na vida.
Watchmen (2019)
8,2 no IMDb | 96% no Rotten Tomatoes
Baseado na história emblemática em quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons, a série sombria se passa em Tulsa, Oklahoma, 34 anos depois da história original. Após o ataque de um supremacista branco ao departamento de polícia local, a cidade instaura leis que permitem que os policiais escondam suas identidades por trás de máscaras.
Uma dessas profissionais é Angela Abar (Regina King), que adota a persona Sister Night e luta contra os racistas, ao passo que precisa lidar com o legado de décadas dos vigilantes.
Essa é uma das séries que você começa e não quer mais parar.
Jornada nas Estrelas (1966-1969)
Título original: Star Trek
8,4 no IMDb | 80% no Rotten Tomatoes
A icônica série Jornada nas Estrelas (também reconhecida pelo nome original Star Trek) acompanha a tripulação da nave estelar USS Enterprise em uma missão no espaço já no longínquo século 23. O famoso Capitão James T. Kirk (William Shatner), ao lado do oficial de ciências Spock (Leonard Nimoy) e toda a equipe enfrentam juntos novas civilizações alienígenas enquanto exploram territórios desconhecidos.
Tudo em Família (1971-1979)
Título original: All in the Family
8,4 no IMDb
O personagem principal, Archie Bunker (Carroll O’Connor), é um sem noção que não sabe a hora de ficar calado. Sem contar que é o tipo de pessoa que replica todo tipo de estereótipos que ouve. Já sua esposa, Edith (Jean Stapleton), é mais tranquila. O casal junto com a filha Gloria (Sally Struthers) e seu marido Mike Stivic (Rob Reiner) moram em uma casa simples da classe trabalhadora.
30 Rock (2006-2013)
8,3 no IMDb | 78% no Rotten Tomatoes
Baseada em algumas experiências de Tina Fey no programa de televisão humorístico “Saturday Night Live” – que inclusive é o próximo da lista –, 30 Rock acompanha a jovem redatora-chefe Liz Lemon (Fey) em uma esquete de comédia ao vivo em Nova York.
Tudo começa a sair dos eixos quando o novo presidente da rede ordena que a redatora-chefe contrate a estrela de cinema totalmente instável Tracy Jordan (Tracy Morgan) para unir-se ao elenco junto com Jenna Maroney (Jane Krakowski), amiga dela. Isso rende momentos hilários.
Saturday Night Live (1975-presente)
8,0 no IMDb
Já citado algumas vezes por aqui, o programa segue presente por mais de quatro décadas com uma rotatividade impressionante de grandes celebridades fazendo participações e outras se juntando ao elenco para apresentar esquetes cômicas, notícias sarcásticas, curtas bem-humorados e apresentações musicais.
Ao longo dos anos, o elenco já contou com Jimmy Fallon, Will Ferrell, Tina Fey, Kate McKinnon, Seth Meyers, Eddie Murphy, Bill Murray, Mike Myers, Amy Poehler, Chris Rock, Maya Rudolph, Andy Samberg, Kristen Wiig, entre outros. Além de convidados recorrentes como Alec Baldwin, Melissa McCarthy e Steve Martin.
The Leftovers (2014-2017)
8,3 no IMDb | 91% no Rotten Tomatoes
Essa série dramática baseada no best-seller de Tom Perrotta (que também é um dos produtores executivos da série) reúne temas que envolvem luto, depressão e a busca incessante por respostas após uma catástrofe global. Na história, 140 milhões de pessoas desapareceram sem deixar vestígio algum.
Três anos depois do ocorrido, alguns moradores de Mapleton, em Nova York, tentam manter a sanidade e aceitar o novo normal. Mas a dor da perda dividiu as famílias e transformou a fé em loucura, fazendo com que algumas pessoas se juntassem a um culto.
Já Kevin Garvey, um chefe de polícia, tem como missão estabelecer a paz entre os habitantes da cidade e esse novo culto, ao mesmo tempo que precisa cuidar dos filhos.
The Americans: Rede de Espionagem (2013-2018)
Título original: The Americans
8,4 no IMDb | 96% no Rotten Tomatoes
Co-estrelado por Keri Russell e Matthew Rhys, The Americans é um drama de época sobre dois espiões da KGB que precisam se passar por um casal americano do subúrbio de Washington. A missão principal é controlar a rede de informações entre os espiões que operam no país, mas nem tudo é tão fácil assim.
O toque de suspense e a evolução dos personagens tornam o drama familiar muito mais emocionante. O que era para ser uma missão focada, acaba tendo alguns percalços no meio do caminho, fazendo com que os protagonistas sejam mais humanizados – e isso é ótimo para contrapor a essência de ação que costuma ser repetitiva.
Twin Peaks (1990-1991)
8,8 no IMDb | 77% no Rotten Tomatoes
Twin Peaks é uma das séries mais esquisitas e, ao mesmo tempo, fascinantes da história. O drama policial de David Lynch nunca será apenas uma história de investigação. Senão, não seria Lynch.
Com pitadas de surrealismo e cenários que provavelmente apenas David Lynch sabe o significado, a série conta a história do agente do FBI Dale Cooper (Kyle MacLachlan), que viaja para a pequena cidade de Twin Peaks para investigar o assassinato da jovem Laura Palmer (Sheryl Lee).
Nada é o que parece. Todos os personagens são excêntricos e em dado momento qualquer um pode ser o culpado e ao mesmo tempo nenhum. Além da série, a trama também conta com um filme e um revival lançado em 2017.
Veep (2012-2019)
8,4 no IMDb | 93% no Rotten Tomatoes
Inovadora e bem-humorada, Veep acompanha o cotidiano de Selina Meyer (Julia Louis-Dreyfus), a vice-presidente norte-americana que, em vez de atuar na política de alto nível, acaba se dedicando a comparecer a eventos diversos, se envolver em conflitos menores e resolver perrengues entre senadores. Tudo isso tentando, claro, conciliar com sua vida particular.
Arquivo X (1993-2018)
Título original: The X-Files
8,6 no IMDb | 74% no Rotten Tomatoes
Em um escritório largado no porão para o qual o FBI baniu Fox Mulder (David Duchovny) por encher o saco dos agentes com relatórios sobre alienígenas e monstros tem um pôster emblemático com a foto de um disco voador e uma das frases mais famosas: “I Want to Believe”.
Ainda que o governo não acredite muito em Mulder, eles contratam a cética Dana Scully (Gillian Anderson) para ser seu par nas investigações de casos inexplicáveis conhecidos como Arquivo X, afinal, a verdade está lá fora.
I May Destroy You (2020)
8,1 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
I May Destroy You é escrito, co-dirigido e protagonizado pela maravilhosa Michaela Coel. Na trama, Arabella (Coel) é uma jovem escritora em ascensão cuja vida e carreira são destruídas de uma vez só ao se dar conta que foi drogada e estuprada durante uma festa.
Essa é uma série angustiante com pitadas de humor que servem para apenas tentar amenizar o enredo geral. Junto disso está o processo da escrita também, principalmente as histórias que tanto Arabella quanto nós,. como público, muitas vezes inventamos sobre nós mesmos para tentar de alguma forma exorcizar alguns problemas. Ou só para bloquear as memórias.
Succession (2018-2023)
8,8 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Como pode a história de uma família insuportável ter tantos fãs? (Eu inclusa). Embora o velho patriarca Logan Roy (Brian Cox) nem sonhe em desocupar seu cargo de chefe do conglomerado internacional de mídia controlado por sua família, ele está começando a contemplar o que o futuro pode reservar. E a partir daí, nem vou mentir, vai ser um completo Jogos Vorazes entre os filhos, genros, parentes distantes e qualquer um que queira abrir uma brecha para arrancar pelo menos uma quantia de dinheiro e poder.
Os filhos de Roy são o encostado sem noção do Connor (Alan Ruck), o viciado Kendall (Jeremy Strong) , a presunçosa Shiv (Sarah Snook) e o infantil Roman (Kieran Culkin) que só sabe xingar e falar besteira.
Cheers (1982-1993)
7,9 no IMDb | 87% no Rotten Tomatoes
Nessa série, o ex-arremessador do Boston Red Sox, Sam Malone (Ted Danson), é dono do Cheers, um bar aconchegante em Boston. Ele contrata a inteligente Diane Chambers (Shelley Long) como garçonete, mas a atração entre os dois causa brigas constantes. Outros personagens sem juízo nenhum também compõem o bar: a sarcástica garçonete Carla Tortelli (Rhea Perlman), o contador Norm Peterson (George Wendt), e o carteiro Cliff Clavin (John Ratzenberger).
Atlanta (2016-2022)
8,6 no IMDb | 98% no Rotten Tomatoes
Depois de anos em Community, chegou a vez de Donald Glover ter uma série para chamar de sua. Nela, Earn Marks (Donald Glover) e Alfred Miles (Brian Tyree Henry), rapper que atende pelo nome artístico de “Paper Boi” são dois primos que trabalham no cenário musical de Atlanta com o sonho de melhorar suas vidas e alcançar o bem-estar da família. Totalmente alheio da realidade, Darius (Lakeith Stanfield) integra o time de amigos junto com Van Keefer (Zazie Beetz), melhor amiga, ex-namorada e mãe da filha de Earn.
A série utiliza o humor ácido e a indignação sobre o racismo que permeia o cotidiano. A mente brilhante de Glover abriu espaço para que Atlanta tivesse o passe livre para zombar e criticar a falsa moralidade da branquitude que usa a diversidade racial para se promover de alguma forma.
Além da Imaginação (1959-1964)
Título original: The Twilight Zone
9,1 no IMDb | 84% no Rotten Tomatoes
Ambientada entre a luz e a sombra, entre a ciência e a superstição, Além da Imaginação é uma série antológica de Rod Serling, que atuou como apresentador e escreveu mais de 80 episódios deste seriado original.
Esse clássico é tão fascinante que é muito difícil de escrever sobre ele. O resultado final consegue juntar o mais puro terror com a ficção científica, uma pitada de drama, comédia e apego à superstição. Serling foi o apresentador de todos os episódios e teve o prestígio de introduzir histórias que tiveram participações de atores como Burt Reynolds, Roddy McDowell e Robert Redford.
Aliás, quando mencionei acima que “Black Mirror” era uma versão contemporânea desta série, eu quis dizer que antes da ficção científica se resumir a galáxias distantes com criaturas misteriosas, esse gênero costumava a abordar analogias e metáforas sociais sobre o mundo que vivemos.
Algumas das histórias de “Além da Imaginação”, inclusive, retratavam os maiores medos e ansiedades das pessoas. Ou vizinhos estranhos demais a ponto de serem suspeitos de forma sobrenatural. Ou simplesmente realidades ao redor que não agradavam em nada.
Essa série ganhou uma adaptação pela ótica de Jordan Peele em 2019, mas, apesar de ser ótima, acabou sendo cancelada após duas temporadas.
Mad Men – Inventando Verdades (2007-2015)
Título original: Mad Men
8,7 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Mad Men é uma série aclamada pela crítica principalmente pela autenticidade histórica e pela estética que consegue replicar a Nova York dos anos 1960. Nela, Don Draper (Jon Hamm) enfrenta dificuldades para manter sua alta posição no universo das agências de publicidade na Madison Avenue.
Junto dele estão sua família, os outros sócios e os funcionários da agência. A rotina de Don, suas relações interpessoais e profissionais mostram nitidamente as mudanças sociais e morais dos Estados Unidos nesta época.
Seinfeld (1989-1998)
8,9 no IMDb | 89% no Rotten Tomatoes
Tem uma cena muito pontual que o comediante Jerry Seinfeld (que interpreta ele mesmo) e seu amigo sem noção e autodestrutivo George Costanza (Jason Alexander) estão criando uma sitcom baseada na vida de Jerry na quarta temporada de Seinfeld e Costanza define a ideia como “uma série sobre nada”. E é basicamente isso a sitcom. Mas essa acaba sendo a graça: acompanhar a dupla, Elaine Benes (Julia Louis-Dreyfus) e Cosmo Kramer (Michael Richards) lidando com as adversidades e absurdos da vida cotidiana na cidade de Nova York. Afinal, nada melhor que dar pitaco na vida dos amigos e ouvir conselhos não requisitados.
Fleabag (2016-2019)
8,7 no IMDb | 100% no Rotten Tomatoes
Phoebe Waller-Bridge é Fleabag, uma mulher que tenta sobreviver pela solitária Londres por meio de seu humor ácido e defensivo, ao passo que tenta lidar com a maior tragédia que aconteceu em sua vida.
Claro que a série tem a comédia como um dos pontos-chave da história, mas assim que detectamos o quão a Fleabag é autodestrutiva e depressiva, o olhar para a série muda bruscamente. Afinal, os relacionamentos mais saudáveis dela são com o público por trás da quarta parede e o padre (Andrew Scott) por quem ela inevitavelmente se apaixonou.
Falando conosco através da tela ou não, Phoebe Waller-Bridge conseguiu manter todos na palma da mão. É uma mistura de risadas e tristeza profunda que é muito difícil de elaborar os sentimentos, mas é fato que essa é uma obra grandiosa.
A Escuta (2002-2008)
Título original: The Wire
9,3 no IMDb | 94% no Rotten Tomatoes
Criada por um antigo repórter investigativo, David Simon, A Escuta acompanha o trabalho de um detetive de homicídios dentro de um cenário de narcóticos em Baltimore, que consegue capturar criminosos para levar à justiça por meio de grampos telefônicos e outros dispositivos inovadores.
Breaking Bad – A Química do Mal (2008-2013)
Título original: Breaking Bad
9,5 no IMDb | 96% no Rotten Tomatoes
A evolução de personagens que Breaking Bad consegue desenvolver não é brincadeira. Até os personagens secundários possuem camadas inesperadas e, a partir de um momento, é reviravolta atrás de reviravolta. Essa produção merece toda a aclamação que conquistou e ainda conquista até hoje – mesmo que sobre o filme não se possa dizer o mesmo.
Na história dessa série emblemática, o professor de química Walter White (Bryan Cranston) não acredita que sua vida possa piorar ainda mais – mas é claro que o universo sempre dá um jeito. Quando descobre que tem câncer terminal, Walter decide arriscar tudo para ganhar dinheiro enquanto pode, transformando sua van em um laboratório singelo de metanfetamina com a ajuda de um de seus alunos, Jesse Pinkman (Aaron Paul).
Os Simpsons (1989-presente)
Título original: The Simpsons
8,7 no IMDb | 85% no Rotten Tomatoes
Os Simpsons é a série mais longa, influente e aclamada comédia de televisão de todos os tempos, ponto.
Para não perder o costume, deixo aqui a sinopse também. A série de animação acompanha a família Simpsons que mora na cidade de Springfield. Empregado em uma usina nuclear, Homer (Dan Castellaneta) faz de tudo para conduzir a família da melhor forma – mas na maioria das vezes, ele que é o mandado, perdendo um pouco da moral.
Para integrar os Simpsons temos também a carinhosa Marge (Julie Kavner) com seu icônico cabelo azul, o filho rebelde Bart (Nancy Cartwright), a talentosa filha Lisa (Yeardley Smith) e a bebê Maggie. A vizinhança também conta com vários personagens emblemáticos que vivem aparecendo pelos episódios causando alguma confusão.
Família Soprano (1999-2007)
Título original: The Sopranos
9,2 no IMDb | 92% no Rotten Tomatoes
Então chegamos ao primeiro lugar: Os Sopranos, carro-chefe atemporal da HBO que é vencedora de 21 prêmios do Emmy, e cinco Globos de Ouro.
Na história, Tony Soprano vive tentando conciliar suas duas família, uma a pessoal e a outra que é a máfia. Para conseguir dar conta da missão, o patriarca dos Sopranos procura um terapeuta para ajudá-lo. E para incrementar mais ainda a situação psicológica de Tony, ele precisa lidar frequentemente com disputas de poder, violência, relacionamentos amorosos, constantes ameaças de exposição e muita pancadaria. Apenas coisas leves, nada demais. Mas duvido você não se apegar a essa família.
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Fonte: Rolling Stone
Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (20/03/23)
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Não colocar 24 Horas nessa lista é um crime
Faltou Prison Break, Michael Scofield vai dar um jeito de entrar nessa lista, pois pra sair ele é especialista.
Sei que as últimas temporadas de TWD não foram tão boas, mas só as 6 primeiras temporadas já é melhor que a maioria dessa lista.
Estão por ordem? Por que se estiverem essa lista é uma piada!!!
Faltou big bang theory
Uma lista com 115 títulos e não tem Família Soprano, considerada a melhor série da HBO de todos os tempos, é furada.
Caramba! 115 pseudo melhores séries e deixam de fora THE BIG BANG THEORY, THE IT CROWD e principalmente a excelente e hilária HART OF DIXIE, é um crime!