Exatamente: ao que tudo indica, a Intel passará a usar gráficos desenvolvidos pela AMD. Pode parecer estranho, já que as duas são as únicas empresas que vendem processadores para computadores. O mesmo ocorre no segmento de GPUs, com AMD e NVIDIA diretamente. Mas afinal, o que ambas ganham com isso? Existe alguma boa razão para que o “time azul” e o “time vermelho” trabalhem junto?
Sim: une o que há de melhor de cada uma. A Intel tem uma dominância confortável no segmento de CPUs, focando em eficiência single-core. Os gráficos integrados da linha Core evoluíram bastante, mas ainda estão abaixo dos produtos da AMD com gráficos integrados. A linha de APUs da AMD evolui consideravelmente no segmento de GPUs integradas. A arquitetura dos processadores pouco mudou, mas os gráficos incorporaram grandes avanços. Entre eles, novos cores GCN, HSA e novas APIs.
Ainda este ano
Isso pode significar que processadores com núcleos de CPU Intel e gráficos Radeon da AMD estão mais próximos do que imaginamos. Segundo o TweakTown, veremos os primeiros modelos ainda este ano. Ao que tudo indica, os gráficos estarão em um die separado, não sendo diretamente integrados. Essa abordagem, conhecida como MCM (Multi-Chip Module), permite mais flexibilidade tanto para a Intel quando para a AMD. Além de, claro, resultar em produtos finais mais rapidamente.
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Ainda segundo o TweakTown, os primeiros modelos usarão a arquitetura Kaby Lake com a última geração de gráficos Radeon. A grande vantagem é que espera-se um produto mais acessível, na casa dos US$ 249 (mais barato do que um Core i7, por exemplo). Já imaginou um processador acessível capaz de rodar games em 1080p a 60 frames por segundo? Conte para nós o que acha nos comentários!
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