E hoje não é um dia só de boas notícias para os usuários de produtos Apple. Junto com o anúncio dos novos iMacs e acessórios, os brasileiros foram “presenteados” com mais um aumento de preço dos produtos da Apple. O choque maior, porém, ficou por conta do tamanho desse aumento: na média, os produtos da Apple ficaram até 50% mais caros do que seus preços anteriores.
Para ilustrar esse aumento, relacionamos abaixo alguns dos principais produtos da Maçã:
- MacBook Air: a versão de entrada, de 11 polegadas, com 4 GB de RAM e 128 GB de SSD saiu de R$ 5.899 para R$ 8.499, enquanto que a versão de 13 polegadas, com 4 GB de RAM e 128 GB de SSD saiu de R$ 7.699 para R$ 11.499
- MacBook (12 polegadas): a versão mais interessante, com 8 GB de RAM e 512 GB de SSD subiu de R$ 10.499 para 15.499
- MacBook Pro (13 polegadas não retina): a única versão disponível, com 4 GB de RAM e 500 GB de HD subiu de R$ 6.399 para R$ 10.499
- MacBook Pro Retina: a versão de entrada do modelo de 13 polegadas, que vem com 8 GB de RAM e 128 GB de SSD subiu de R$ 8.499 para R$ 12.499; já a versão de 15 polegadas, com 16 GB de RAM e 256 GB de SSD foi de R$ 13.999 para R$ 18.999
- Mac Pro: a versão de entrada, com processador Xeon quad-core, 12 GB de RAM e 256 GB de SSD subiu de R$ 21.999 para R$ 30.999
- Mac mini: o modelo mais barato, com 4 GB de RAM e 500 GB de HD custava R$ 3.599 e agora está em R$ 4.799
Algumas coisas chamam a atenção de cara: primeiramente, o fato da Apple ainda manter à venda a versão antiga do MacBook Pro, com uma única configuração e hardware de 2012 por mais de 10 mil reais; outra coisa que chama a atenção pelo bizarro é a continuidade de venda do Mac mini, que sofreu apenas atualização de modelos de processador em 2014 e não recebe melhorias concretas a um bom tempo. Nos Estados Unidos, a versão de entrada deste computador custa a partir de US$ 499 (sem impostos), enquanto que aqui estamos no valor de R$ 4.799.
Sim, sabemos que o dólar está em patamares estratosféricos; sim, sabemos que isso influencia em todo o mercado de eletrônica pelo fato do Brasil não ter indústrias para produção das peças – fazendo com que tudo seja importado. Mas mesmo todos esses fatos, somados ao maior deles que é o preço Apple no Brasil não justificam a venda de produtos com hardware de quase 4 anos atrás por mais de 10 mil reais, ou mesmo a Apple TV, onde o modelo a venda não é o novo e o valor dela agora subiu para módicos R$ 599.
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