Enquanto o mundo está na busca incessante por remédios e vacinas contra o novo coronavírus, a Amazon pode estar trabalhando em outra área: a cura para a gripe comum. Fontes ouvidas pelo canal norte-americano CNBC informaram que a gigante do e-commerce está estudando o projeto há anos.
Três pessoas envolvidas na pesquisa disseram que o estudo para a cura da gripe convencional é feito por mais de 100 pessoas, incluindo tecnólogos e cientistas. A equipe faz parte do Grand Challenge, um laboratório tecnológico que encontra soluções inovadoras para a saúde. O projeto é ultrassecreto e está sendo chamado pela Amazon de “Projeto Gesundheit”.
O time de
pesquisadores, que também é chamado pelo codinome “1492”, é comandado por Babak
Parviz, Vice-presidente da Amazon. Parviz é conhecido por ter liderado o
Google X, grupo de pesquisa e desenvolvimento da Alphabet,
empresa-mãe da gigante das pesquisas.
Cura da gripe comum
não é fácil
O fato de a Amazon estar trabalhando há muito tempo na cura da gripe comum diz bastante sobre as complexidades do estudo. A cura do resfriado é difícil, especialmente por haver diversas cepas, com mutações que aparecem no decorrer do tempo. () Para se ter uma ideia, a vacina atual, que é dada anualmente, previne contra as cepas estimadas por pesquisadores.
A cura da gripe convencional é considerada quase impossível, já que existem quase 200 tipos de rinovírus conhecidos. São eles que causam a “gripe comum”, explica a revista de ciência Scientific American.
Amazon não é a
primeira
Os esforços para o desenvolvimento da cura do resfriado são antigos. Ainda segundo a Scientific American, alguns cientistas começaram a estudar essa possibilidade em 1950, quando houve a descoberta do rinovírus.
Mais recentemente, no
ano passado, pesquisadores da Universidade de Stanford (Estados Unidos)
chegaram a avançar em seus estudos para a criação de um método de cura
eficaz.
Tecnologia e medicina
Empresas poderosas da tecnologia estão cada vez mais investido na área da saúde. Além das pesquisas em desenvolvimento, em 2018, a Amazon comprou a PillPack, uma startup de farmácia digital. Já a Alexa, a assistente virtual da companhia, compartilha informações médicas com seus usuários.
A chinesa Alibaba, que vem unindo esforços para combater a disseminação do novo coronavírus, criou um sistema que detecta uma pessoa infectada por COVID-19 em apenas 20 segundos. Além disso, a empresa está ampliando seus investimentos em outros negócios da área da saúde.
Fonte: Business Insider.