A administração de Elon Musk como CEO da rede social do passarinho azul tem dado o que falar e muitas pessoas vêm deixando de usar o site que conta com mais 229 milhões de contas ativas.
A Meta, de olho nesta falha do bilionário, lançou o Threads no começo de julho de 2023, uma das alternativas ao Twitter que mais tem potencial de dar certo. Mas não para por aí: pensando em juntar todas as opções para você que quer deixar de usar o Twitter, reunimos nove opções gratuitas. Confira cada uma delas agora mesmo!
Bluesky
Fundada em 2021, o Bluesky está ganhando notoriedade aos poucos e, se não fosse pela Meta, estava no topo da lista de substitutos do Twitter. O mais engraçado é que a rede social pertence a Jack Dorsey, ex-CEO e fundador da rede social do passarinho azul. O Bluesky também pode ser considerado exclusivo: para acessá-lo, é necessário preencher um formulário e esperar que seu cadastro seja aprovado. Dados de julho de 2023 mostram que há 180 mil usuários ativos e a lista de espera tem mais de 1,9 milhão de pessoas.
Quem tem acesso esta alternativa ao Twitter pode fazer postagens de até 300 caracteres, além de ter acesso ao protocolo AT (Protocolo de Transferência Autenticado) como base para funcionar, criado apenas para a Bluesky. Isso permite a portabilidade entre contas, possibilidade de escolhas de algoritmos e interoperabilidade entre diferentes redes sociais.
O cadastro é bem simples: basta digitar um e-mail na página de solicitação de convite e aguardar o retorno. Nenhuma outra informação será solicitada neste momento. Além de uma versão web, a rede social também conta com aplicativos para Android e iOS. Que tal testar?
Clubhouse
Sucesso durante a pandemia, o Clubhouse ficou famoso por ser um aplicativo com salas de áudio sobre os mais diversos assuntos. Um tempo depois, o próprio Twitter inaugurou a funcionalidade Spaces e todos acabaram voltando para a rede social do passarinho azul. A melhora da pandemia, com mais pessoas saindo de casa, também colaborou para que o Clubhouse fosse cada vez menos utilizado.
Apesar disso, a rede social continua ativa e com aplicativos para iOS e Android. Em abril de 2023, os fundadores anunciaram que mais da metade dos funcionários seriam demitidos para que a ideia fosse “reiniciada do zero”.
Ainda é possível criar salas de áudio com quem está longe e ter uma conversa sobre os mais diversos assuntos. Mas fica a dúvida se este substituto do Twitter, que foi ultrapassado há muito tempo, vai durar por muito tempo.
Cohost
Desenvolvido por um pequeno time de desenvolvedores, este é um dos substitutos que ainda deve levar um tempo para, de fato, se tornar uma ideia considerada de sucesso. Ele entrega o básico: feed em formato vertical e com postagens cronológicas, além do uso de hashtags.
O melhor de tudo é que, pelo menos por agora, não há anúncios promovidos conforme o que você posta, dá likes e compartilha conteúdos. E também não há algoritmo para rastrear o que é enviado para o Cohost. Por agora, há apenas uma versão para web.
Ainda em testes, o cadastro é gratuito e basta preencher o formulário, que uma devolutiva confirmando sua inscrição será enviada. A “demora” acontece porque esta aprovação é feita de forma manual para evitar bots na rede social.
O uso é gratuito, mas você pode pagar uma taxa mensal de 5 dólares como forma de apoiar o desenvolvimento de novas funcionalidades. Entre as novidades futuras, está a inserção de uma seção de assuntos mais comentados, serviço de gorjetas e entrega de uma experiência personalizada.
Voltado para quem gosta de ficar por dentro das atualizações dos mais diversos assuntos, o CounterSocial chega para preencher esta necessidade. A página sobre informações cita que há uma curadoria própria para evitar o compartilhamento de fake news e isso é tão rígido que nações completas já foram completamente banidas. São elas: Rússia, China, Irã, Coreia do Norte, Paquistão e Síria.
Há várias formas de navegação e boa parte delas inclusive lembram bastante o Twitter. Além do feed tradicional, o CounterSocial tem uma versão de realidade virtual que pode ser acessada via óculos VR para gerar alta imersão. Há uma grande política de verificação de conteúdo que fica disponível para os usuários: sem abusos, sem trolagens, sem anúncios e sem fake news.
Além de uma versão web, o CounterSocial tem aplicativos para Android e iOS.
Mastodon
A Mastodon passou a fazer sucesso após Elon Musk demonstrar interesse em transformar o Twitter em um site com código aberto, algo que a Mastodon já é. Mas ela é mais que isso: todo o trabalho de gerenciamento é feito pelos próprios usuários e não há publicidade digital, com o rendimento originado de empresas que investem em criptomoedas, NFTs e VPNs.
Apesar do visual que lembra as primeiras versões do Twitter, a Mastodon organiza os posts por comunidades sobre os mais diversos assuntos e há mais de 4,4 milhões de usuários ativos em todo o mundo. O conteúdo em português ainda é bastante escasso e a rede está longe de ser o que o Twitter é hoje em dia, mas a alternativa existe.
O cadastro é gratuito e você pode optar pela versão para web ou aplicativos para Android ou iOS.
Post
Desenvolvida com foco em monetizar o jornalismo, o Post tem uma proposta interessante, mas que ainda não despontou, de fato. A rede social foi desenvolvida por Andreessen Horowitz (a16z) e pelo comentarista de tecnologia Scott Galloway, com foco em dar uma fonte de renda para especialistas na criação de conteúdo. O cadastro é gratuito, mas você pode recarregar sua carteira dentro da rede social e enviar “gorjetas” para os perfis que mais gostar.
O Post também tem uma proposta que incentiva jornalistas dos mais diversos segmentos a postarem conteúdos exclusivos. Os pontos recebidos podem ser transferidos para uma conta do PayPal, mas o grande problema nisso está na disposição de muitas pessoas pagarem pela informação. Mas ela segue na lista de alternativas ao Twitter disponíveis na internet.
Há uma versão web e um aplicativo para iOS.
Spill
Fundada por Alphonzo “Phonz” Terrell e DeVaris Brown, ex-funcionários do Twitter demitidos em 2021, o foco da Spill é dar voz a criadores de conteúdo que fazem parte de grupos de minoria. Inclusive, Phonz chegou a escrever um tweet citando que a plataforma queria dar maior espaço para “criadores negros, criadores queer e uma variedade de vozes influentes fora dos EUA”.
A rede social está longe de ser um site que ameaça o reinado do Twitter, mas tem potencial para ser uma ideia secundária que merece sua atenção. Na época de lançamento, em dezembro de 2022, ela já tinha 20 mil de usuários em sua lista de espera.
Embora o Spill seja para todos, estamos atendendo aos impulsionadores da cultura que frequentemente definem novas tendências, mas são rotineiramente negligenciados e mal compensados. Sim, queremos dizer criadores negros, criadores queer e uma variedade de vozes influentes fora dos EUA.
Alphonzo “Phonz” Terrell, um dos criadores do Spill
É possível acessar a rede social Spill via versão web ou aplicativo para e iOS.
T2
Esta é outra rede social que lembra bastante o Twitter em diversos aspectos: além da interface, ela também foi desenvolvida para ser um “espaço para ter as conversas autênticas que sempre desejamos”. A T2 foi criada por Gabor Cselle, Sarah Oh e Michael Greer, ex-funcionários do Twitter que não queriam sair do ramo de redes sociais mesmo após perderem seus empregos.
A opção foi lançada em novembro de 2022, mas ainda depende de uma aprovação dos desenvolvedores para que você faça postagens. É necessário enviar um cadastro e esperar seu cadastro ser validado. É possível escrever conteúdos com até 280 caracteres e até o fechamento desta matéria, tinha mais de 20 mil usuários ativos. A rede social tem apenas uma versão web.
Threads
O Threads foi lançado em julho de 2023 e em menos de 24 horas, tinha mais de 10 milhões de usuários cadastrados. A Meta fez o dever de casa de uma forma bem assertiva: além da interface semelhante ao Twitter, o aplicativo é integrado ao Instagram. Ainda existem melhorias a serem feitas, mas esta é uma das principais alternativas à rede social do passarinho azul no momento.
Por agora, o sucesso do Threads pode ser considerado momentâneo, então nos resta saber se toda a expectativa será atingida para que as pessoas usem o aplicativo em seu dia a dia, da mesma forma quer fazem com o Twitter. Até o fechamento desta matéria, a rede social podia ser acessada apenas via aplicativo para Android e iOS.
Entre as opções que citamos, qual delas é sua preferida? Diga pra gente nos comentários!
Veja também
Como usar o Threads, a rede social rival do Twitter
Com informações: Android Authority l Tech Crunch l Variety
Revisado por Glauco Vital em 8/7/23.
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