Índice
- Roubo de dados de clientes da 23andMe
- Flop do AI Pin
- Beeper desativado pela Apple
- Briga entre Elon Musk e Mark Zuckerberg
- Falsa carne cultivada em laboratório
- Má gestão do Twitter
- Ataque hacker na MGM Resorts
- Robotáxis da Cruise banidos de São Francisco
- Roubo de informações no ChatGPT
- Sam Altman demitido da OpenAI
- Implosão do submarino da Oceangate
- Superaquecimento do iPhone 15 Pro
- Unity aumenta taxa de instalação de jogos
Mais um ano se encerra e, com ele também é importante lembrar o que deu de errado para que os mesmos erros não sejam cometidos em um novo ano que se inicia. Nossa lista de coisas que deram errado na tecnologia não está pequena: vamos passar pelos problemas da OpenAI, uma luta (que não aconteceu) entre Elon Musk e Mark Zuckerberg e até mesmo um aplicativo que tentou trazer o iMessage, original da Apple, para o Android. Vamos de retrospectiva?
Roubo de dados de clientes da 23andMe
Para a abrir a lista, vamos falar sobre o ataque hacker que clientes da empresa de biogenética 23andMe sofreram. A notícia parece velha, mas aconteceu mais uma vez: por meio de senhas antigas, hackers tiveram acesso a dados como árvores genealógicas, anos de nascimento e localizações geográficas.
A empresa chegou a negar o caso assim que a notícia foi divulgada em fóruns, mas retrocedeu no pensamento e confirmou que dados de 6,9 milhões de pessoas foram acessados. As mesmas senhas também serviram para que hackers acessem outros sites que possuíam integração com a 23andMe. É simples: se você tinha uma conta nos servidores da empresa de biogenética, os hackers precisaram apenas conectar esta conta a outro site para acessar informações de outras contas.
O caso é mais recorrente do que deveria, mas acontece: o grande problema nisso tudo é que, para cuidar da saúde das pessoas e realizar os devidos exames, é necessário ter estes dados salvos. O problema maior está na segurança envolvida para deixar tudo isso armazenado e, caso medidas não sejam tomadas pela 23andMe, veremos outro caso como na lista de coisas que deram errado na tecnologia de 2024.
Deveríamos fornecer dados tão pessoais e tão íntimos a uma organização que, na maioria, só tem uma forte lealdade aos seus investidores e aos seus conselhos de administração?
Ramesh Srinivasan, professor do departamento de estudos de informação da Universidade da Califórnia, em Los Angeles
Flop do AI Pin
Pode ser cedo para dizer que esta é uma das coisas que deram errado na tecnologia, até porque o AI Pin da Humane ainda nem mesmo foi colocado à venda, mas ele parece estar avançado demais para o momento que estamos agora.
Anunciado e desenvolvido por Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, ex-funcionários da Apple, a ideia é um tanto simples: o aparelho precisa ser colocado na roupa, preso como um broche, para transmitir imagens na palma da mão.
Com uma inteligência artificial e assistente virtual próprio, este broche tecnológico chega ao mercado com integração com smartphones e com uma Trust Light, que sinaliza o uso do microfone e câmera para a proteção da privacidade.
Seu maior problema é justamente seu preço: enviado para os clientes a partir de março de 2024, ele custará US$ 699 (aproximadamente R$ 3.379 em conversão direta). Para garantir o uso autônomo, os compradores podem optar por uma assinatura de US$ 24 (aproximadamente R$ 116 na conversão atual) com a operadora T-Mobile, que inclui um número de telefone e dados móveis para acessar os recursos em qualquer lugar.
Esta é uma ideia que precisamos ficar de olho para que ela, ou esteja na lista de tecnologias que morreram, ou em nossa lista de melhores do ano de 2024. O que será que o futuro aguarda para o AI Pin?
Beeper desativado pela Apple
O iMessage é o serviço exclusivo de troca de mensagens da Apple que, até agora, funciona apenas em dispositivos fabricados pela empresa de Cupertino — incluindo iPhone, iPad e a linha Mac de computadores. Para 2024, foi anunciado que o iMessage implementará o uso do padrão RCS de mensagens para que usuários de Android troquem mensagens por meio deste serviço.
Um aplicativo que tentou furar a largada foi o Beeper, mas ele funcionou por apenas 3 dias: foi lançado em 05 de dezembro de 2023 e, já no dia 08, começou a apresentar problemas (a Apple impediu seu funcionamento). A ideia até que era boa: o aplicativo simulava o login em um Mac virtual para que, quem tem um smartphone com Android pudesse usar o iMessage.
O Beeper começou como um serviço pago e após o primeiro erro, se tornou gratuito. Mas, ainda assim, é uma ideia que morreu cedo e, quem tem Android, já não recebe ou consegue enviar ou receber mensagens azuis de quem tem iPhone, Macs ou iPads. Quem sabe poderemos ver isso se tornar uma realidade com a Apple adotando o padrão RCS.
Briga entre Elon Musk e Mark Zuckerberg
Atualmente, só se fala sobre outra coisa: em julho de 2023, durante o lançamento do Threads, Elon Musk desafiou o dono da Meta, Mark Zuckerberg, para uma luta em um ringue. O possível confronto entre bilionários até tem um canal de transmissão: será transmitida no Twitter. Também foi anunciado que todos os possíveis lucros serão doados para entidades que cuidam de veteranos nos EUA.
Os motivos dessa luta? Após Musk disse que “mal pode esperar para estar exclusivamente sob o controle de Zuck, sem outras opções” quando o rival do Twitter estava para ser lançado. Isso se intensificou quando um usuário do Twitter avisou para Elon tomar cuidado, pois Zuckerberg estava fazendo aulas de Jiu-Jitsu. Elon respondeu dizendo: “estou disponível para uma luta se ele quiser”.
A comunicação acontece em duas redes sociais: Elon Musk posta sobre a possível luta no Twitter, enquanto Mark Zuckerberg apenas posta sobre a luta no Threads, sempre com uma captura de tela das postagens de Musk.
A última atualização neste caso é de agosto de 2023, quando Zuck citou que esperava que a luta acontecesse no dia 26 de agosto, mas Musk ainda precisava fazer exames e uma cirurgia para estar apto para lutar. Nos resta esperar por 2024, mas diga pra gente nos comentários: para quem vai sua torcida?
Falsa carne cultivada em laboratório
Uma alternativa para diminuir o consumo de carne animal é a carne cultivada em laboratório. A ideia parece ser boa e a UPSIDE, com sede em Berkeley, Califórnia, tem um fundo de investimento de meio bilhão de dólares e o sonho de fazer isso dar certo. Mas, um estudo mais aprofundado mostrou que os peitos de frango da empresa, na verdade, tinha células de pele de galinha como base.
Ou seja: apesar de comentar que a carne era cultivada, na verdade a UPSIDE fabricava isso, por meio de mão de obra, plástico e energia. Um funcionário chegou a citar que o foco da empresa era “fingir isso até conseguir”.
Outro grande problema está no preço: para comparação, um filé de frango “cultivado” em laboratório custa 45 dólares em um restaurante estadunidense. No mercado, um quilo de frango custa US$ 4,99, então esta é uma indústria que precisa crescer para dar certo. Em comunicado para a imprensa, a UPSIDE nega que tenha fabricado os filés e reconhece os esforços:
Continuaremos a ser pioneiros na abordagem ao desafio de alimentar de forma sustentável uma população global crescente, ao mesmo tempo que minimizamos o impacto ambiental, e permaneceremos firmes no nosso objetivo de levar carne cultivada deliciosa e segura aos consumidores. Embora saibamos que haverá muitos desafios pela frente, a UPSIDE opta por trabalhar com otimismo, coragem e determinação obstinada em direção à nossa visão de um futuro melhor, impulsionado pelo progresso que já fizemos e pela urgência do trabalho que temos pela frente.
UPSIDE sobre polêmicas de carne “plantada”.
Má gestão do Twitter
Este tópico merecia uma matéria completa. 2022 foi marcado pela compra do Twitter por Elon Musk, mas nada teria nos preparado para o que viria em seguida. Nossa primeira perda foi a autenticação de dois fatores via SMS: ou você passava a usar algum aplicativo como Google Authenticator ou chave de segurança, ou ficava à deriva de hackers.
Além disso, Musk, encerrou o acesso gratuito à API de automação em fevereiro e bots não funcionavam mais, exceto se os desenvolvedores pagassem por isso. Bots como Tweetbot e Twitterrific foram encerrados devido a isso e, nunca mais voltaram.
O lançamento do Twitter Blue também trouxe problemas: qualquer pessoa que estivesse disposta a pagar, agora passa a ter um selo de verificação que antes era entregue apenas por moderadores da rede social. O resultado disso? Pessoas começaram a se passar por famosos e fake news foram postadas.
E tem mais: o nome “Twitter” ficou no passado e agora, Elon Musk quer que a rede social se chame X. Não podemos dizer que muitas pessoas aderiram à esta mudança, mas o bilionário fez questão de tirar o passarinho azul no topo da sede da rede social em Nova York e colocar a letra X. Deu certo? Pode-se dizer que não, pois ainda há pessoas que chamam a rede social pelo seu nome original.
Por fim, para colocar a cereja no bolo das coisas que deram errado na tecnologia em 2023: muitas marcas, conforme as mudanças que ocorreram na rede social, resolveram deixar de investir em anúncios. A resposta de Elon Musk foi: “fod*-se” estas empresas. Confira o momento no vídeo abaixo:
Ataque hacker na MGM Resorts
Conhecida em Las Vegas por suas acomodações triunfais e pelos caça-níqueis famosos em filmes e séries, a MGM Resorts sofreu um ataque hackers que deu acesso a dados pessoais de clientes que usam hotéis e máquinas da MGM.
Tal problema fez com que a empresa precisasse parar suas operações por um tempo e, esta pausa, deu um prejuízo de 100 milhões. Além disso, por conta dos gastos de correção de riscos, honorários advocatícios, consultoria de terceiros e medidas de resposta a incidentes, foi necessário gastar mais US$ 10 milhões.
O ataque, que aconteceu em 11 de setembro de 2023, foi até que complexo. Hackers da gangue de ransomware BlackCat/ALPHV, conhecida como Scattered Spider, conseguiram roubar dados confidenciais por meio de engenharia social. Eles também criptografaram cem hypervisors VMware ESXi — instalado diretamente no servidor físico, o hypervisor particiona o hardware com eficiência para consolidar aplicativos e reduzir custos.
Apesar do alto prejuízo de mais de 100 milhões de dólares, a empresa citou que este valor não comprometeu diretamente seus ganhos trimestrais e o valor era apenas uma parcela dos lucros gerados naqueles três meses. Na ocasião, o site deixou de receber reservas.
Após uma investigação, a MGM Resorts ressaltou que o incidente não expôs senhas, informações de contas bancárias e dados de cartão de crédito de pessoas que tinham contas em seu site.
Robotáxis da Cruise banidos de São Francisco
A Cruise, que subsidiária da GM Motors, se envolveu em mais problemas em 2023. Mais especificamente em abril do ano passado, a empresa teve problemas com seus carros autônomos após um deles fugir de uma blitz policial.
E continua: para o ano de 2023, a empresa conseguiu entrar em mais problemas: após uma mulher ser arremessada por outro carro (este, dirigido por uma pessoa), o robotáxi da Cruise andou com ela presa por mais seis metros até que um local “seguro” fosse encontrado. Felizmente, ela não morreu.
Em resposta a isso, a empresa fez um recall de seus carros que rodam na cidade de São Francisco, Califórnia, para realizar uma atualização de software para melhorar a detecção de colisão. O mês de outubro também foi marcado pela cassação da licença da Cruise que permitia que os carros rodassem na Califórnia. O governo local também abriu uma investigação contra a empresa após descobrir que dados testes internos estavam sendo omitidos.
A empresa também precisou interrromper a produção de sua nova van autônoma para rever todos estes pontos e os 950 carros foram retirados das ruas até segunda ordem.
Roubo de informações no ChatGPT
Quantas vezes você ouviu a palavra ChatGPT em 2023? Apesar de ajudar muitas pessoas em suas tarefas do dia a dia, a OpenAI, criadora da inteligência artificial, foi processada por um grupo de pessoas que alega ter seus dados roubados. Estas informações seriam utilizadas para alimentar a inteligência artificial generativa e deixar ela com uma maior capacidade.
Dados do processo acessado pelo Bloomberg mostram que a OpenAI captou, sem consentimento, dados de imagem e localização do Snapchat, preferências musicais no Spotify, informações financeiras da Stripe e conversas privadas no Slack e Microsoft Teams. O dano causado por conta disso pode chegar a US$ 3 bilhões.
Outra polêmica em torno do nome da OpenAI é sobre o envio direto de informações para o ChatGPT. Muitas pessoas alegaram em 2023 que a IA, após receber informações que não estavam disponíveis na internet, passou a dizer que o conteúdo foi criado por ela. Problemas como este colocaram a inteligência artificial em cheque, mas não há como negar que ela ainda é e deve ser utilizada por muito tempo por diversas pessoas.
O processo ainda corre na justiça e tanto a OpenAI, como a Microsoft (citada como ré), não se pronunciaram sobre o ocorrido.
Sam Altman demitido da OpenAI
Após o conselho da OpenAI descobrir a possível existência da Q-Star, uma “super inteligência artificial” que pode quebrar criptografias e fazer diversas atividades não vistas pela humanidade, foi decidido que o CEO tinha que sair de seu cargo. Altman, que sempre foi o rosto da OpenAI, foi contratado pela Microsoft (que financia a OpenAI) para cuidar de iniciativas de inteligência artificial na criadora do Windows.
Mas ele não ficou na Microsoft por muito tempo e, cinco dias depois, voltou para a OpenAI como CEO e um novo conselho foi formado. Pouco se sabe o que foi conversado, mas sabe-se que um abaixo-assinado interno com mais de 700 assinaturas foi feito. Além disso, Greg Brockman, co-fundador da OpenAI, também chegou a se demitir; mas ele retornou para a empresa junto a Altman.
Adam D’Angelo, fundador e dono do site de pesquisas Quora, segue trabalhando na empresa, agora que Sam está de volta. O futuro da governança é uma grande incógnita, mas tem alguns nomes já envolvidos: a nova formação será presidida por Bret Taylor, ex-CEO da Salesforce, e terá a participação de Larry Summers, ex-secretário do Tesouro nos EUA.
A empresa agora tem o problema de seguir regras que ressaltam a ética e abafar o caso da possível inteligência artificial que pode trazer problemas para a humanidade. Ainda não se sabe se ela realmente existe, mas a possível existência causou uma implosão que só agora parece estar controlada. É outra história para acompanharmos em 2024.
Implosão do submarino da Oceangate
Quem diria que uma viagem para conferir os destroços do Titanic, um navio que afundou, poderia dar errado? A ideia parece ter saido de algum filme-catástrofe, mas aconteceu. A Oceangate, empresa de turismo marítimo privado, já havia realizado viagens como esta, mas, a de junho de 2023, não teve sucesso. Cinco pessoas perderam a vida:
- Stockton Rush, fundador e CEO da OceanGate, e piloto da embarcação;
- Shahzada Dawood, empresário paquistanês;
- Suleman Dawood, filho de Shahzada;
- Hamish Harding. bilionário e explorador britânico;
- Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e renomado especialista no naufrágio do Titanic.
A viagem foi iniciada no dia 18 de junho de 2023 e, uma 01h45 depois, o submarino Titan deixou de enviar informações para a central de comando. Laudos técnicos informaram que a pressão da água foi tão alta que uma implosão aconteceu. Os corpos das vítimas foram esmagados e fragmentados. O submersível era feito de fibra de carbono e titânio e pesava 10,4 toneladas, com espaço para cinco adultos.
Mesmo com a polêmica, a Oceangate tem duas viagens agendadas para o ano de 2024: uma entre 12 e 20 e outra entre os dias 21 e 29, ambas em junho. A passagem não é nada acessível: custa US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão em conversão direta) e isenta a empresa de qualquer responsabilidade sobre acidentes que ocorrerem durante o passeio. Este valor também não inclui seguro pessoal e de viagem, passagens aéreas, hospedagem e refeições antes da viagem.
Superaquecimento do iPhone 15 Pro
A linha iPhone 15 foi lançada em setembro de 2023 e, além da Apple passar a adotar a conexão USB-C em seus aparelhos, tivemos a chegada da estrutura de titânio na versão mais completa (e mais cara). Um mês após este lançamento, usuários começaram a relatar que o iPhone 15 Pro começou a esquentar mais que o normal, chegando a até 50 Cº.
A empresa colocou a culpa do superaquecimento em três aplicativos e assumiu que o problema realmente existia: Instagram, Uber e Asphalt 9. Com o novo processador A17, estes aplicativos estavam exigindo bastante da CPU ao rodarem em segundo plano. Outro motivo que colaborou para que os modelos mais caros esquentassem é a carcaça de titânio, que dificulta a dissipação de calor.
O problema foi resolvido após os aplicativos serem atualizados para funcionarem com o processador do iPhone 15 Pro e usuários podem usar o aparelho sem problema. Relatos sobre a bateria estar durando menos do que o normal também entram na nosssa lista de coisas que deram errado na tecnologia em 2023, mas isso também foi corrigido.
Unity aumenta taxa de instalação de jogos
Fechando nossa lista, a Unity anunciou uma nova taxa que passa a valer a partir de janeiro de 2024. Você com certeza já viu a logo do motor gráfico em algum aplicativo, mesmo não fazendo ideia do que é isso. Voltada para o mercado de desenvolvimento de jogos e apps para Android, iOS e até mesmo PCs, a Unity permite que pequenos desenvolvedores publiquem seus projetos.
No dia 12 de outubro de 2024, a empresa anunciou que seria cobrada uma taxa para jogos e aplicativos que fossem instalados mais de 200 mil vezes. A empresa já obriga que desenvolvedores com rendimentos anuais entre US$ 100 mil a US$ 200 mil também assinem o plano e estúdios com rendimentos maiores devem optar pelos planos Pro e Enterprise.
Na prática: quem usa o plano Pessoal ou Plus precisará pagar 20 centavos de dólar por instalação. Já quem tem o plano Pro precisará pagar 15 centavos de dólar, mas isso pode cair para até 0,02 centavos de dólar a depender da popularidade do projeto. Por fim, assinantes do plano Enterprise começam pagando 12,5 centavos, com o valor podendo cair para até 0,01 centavo conforme a popularidade.
Após a represália de desenvolvedores, a Unity anunciou que a taxa será cobrada apenas na primeira instalação (não havendo uma cobrança na reinstalação em outros dispositivos com uma mesma conta), mas ainda não está claro se o valor realmente impactará serviços de assinaturas de games como Xbox Game Pass. Via Twitter, a empresa anunciou que a decisão de cobrança irá apenas impactar desenvolvedores maiores.
Hoje, a grande maioria dos usuários do Unity Editor não está pagando nada e não será afetada por esta mudança. […]
Os desenvolvedores que serão impactados são aqueles que possuem jogos de sucesso, que estão gerando receita muito acima dos limites descritos em nossa publicação. Isso significa que os desenvolvedores que ainda estão construindo seus negócios e aumentando o público de seus jogos não pagarão a taxa. O programa foi projetado especificamente desta forma para garantir que os desenvolvedores tenham sucesso antes que a taxa de instalação entre em vigor.
Queremos deixar claro que o contador de instalações para a nova taxa começa em 1º de janeiro de 2024 – não é retroativo ou perpétuo. Cobraremos uma única vez por nova instalação; não um royalty de licença perpétua contínuo, como a divisão da receita.
Unity sobre a mudança de cobrança sobre uso de seu motor gráfico
Veja também
Vai com deus! 15 tecnologias que morreram em 2023
Com informações: The New York Times l CISO Advisor l MIT Technology Review l PC Mag l Business Insider l Inverse
Revisado por Glauco Vital em 2/1/23.