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Com essa review de High on Life apresento uma experiência incrível que está disponível no gamepass, na qual somos transportados para diversos mundos e temos uma aventura um pouco bizarra, por assim dizer. Não poderia estar mais feliz com o resultado desse jogo, já que não esperava tanto, pois nunca assisti a Rick and Morty. A surpresa foi grande e até diria que é um dos melhores jogos do ano.
A entrada em outros mundos
O que dizer dos cenários apresentados? Uma coisa que me fez gostar muito do jogo foram os variados cenários do game, lugares vivos, você sentia a vida ali, já que ele é povoado com diversos seres que só podemos imaginar que existam, me lembrou muito a vibe da franquia Star Wars em que, em determinado ponto da gameplay, conhecemos “bichinhos” que se assemelham aos EWOKS de Star Wars. E você se apega tanto aos bichinhos que você quer por que quer salvá-los das ameaças, salvo alguns deles, que também não são flores que se cheire.
A mudança de cenário é muito bem explorada, cada vilão tem, digamos que o seu próprio lugar de origem e isso faz com que consigamos explorar esse mundo vasto. Essa quantidade grande de cenários e variação dos mesmos, refresca o game; em nenhum momento da gameplay me senti enjoado, pelo contrário, me via com uma vontade gigante de explorar cada vez mais e descobrir novos ambientes.
No decorrer da narrativa são mostradas diversas formas de se locomover pelo cenário e isso é parte crucial, sem elas ficaríamos a mercê das nossas armas e trajes somente; foi uma ideia bem feita pelos desenvolvedores, onde é nítido que fizeram com carinho essa parte da gameplay, para que você se sinta imerso no game. O “fazer” parte desses novos mundos é importante, já que o protagonista, assim como nós, é humano.
Diferentes armas
As armas foram a parte mais legal de se jogar High on Life, já que a variedade é gritante, e adicionada a parte em que elas falam, torna o jogo ainda mais único. Cada arma tem uma personalidade, cada arma tem um nome e diferentes habilidades, tornando o jogo muito mais divertido e diferenciado, coisa que vemos muito em jogos de tiro, mas que sempre é mais do mesmo com as armas que já conhecemos e raramente elas mudam.
A interação das armas com os cenários é algo genial nesse jogo e traz ainda mais imersão ao ambiente em que somos inseridos. Os desenvolvedores foram muito inteligentes nessa implementação, dando o dinamismo que esse tipo de jogo precisa, um diferencial do jogo inteiro.
A parte menos legal do jogo
A história do game é bem simples, você é simplesmente jogado em outro universo, um mundo totalmente atípico do que o protagonista está habituado, incumbido com a tarefa de exterminar todos os vilões que ameaçam o planeta Terra. No decorrer do jogo vamos aprendendo várias habilidades de caçador com o intuito claro e simples de matar todos os que ameaçam não só a Terra, mas também os mundos em que passamos pela gameplay.
O jogo até o momento não está traduzido para o português e isso pode afastar os gamers brasileiros e também diminuir a proximidade com a história, que basicamente conta com o protagonista, sua irmã Lizzie e o então aposentado caçador de recompensas Gene. Os três conversam entre si na maior parte do jogo e conhecemos mais da sua irmã que está na fase de ir para faculdade e de namorar, já o protagonista está em busca da sua identidade e Gene já com uma idade avançada demonstra como é a vida de alguém que já viu praticamente de tudo. Isso dá ao game uma profundidade maior, o que é um ponto positivo.
Quem assistiu Rick and Morty já está acostumado com o quão frenética a série é, é preciso entender que nem todo mundo assistiu à série, entretanto, o que pode assustar de início, pois os personagens falam muito rápido e o jogo não está traduzido, afastando pessoas que não sabem ler em inglês.
High on Life vale a pena?
O jogo em si é uma maravilha, eu me diverti muito com a experiência, é um título para você passar o tempo, pois, enquanto ele se leva a sério, ele também não se leva a sério. São abordados vários temas e também muitas críticas no decorrer da história, a jornada do herói está presente e ela é claramente exposta a quem consegue entender a narrativa.
Vale a pena? Vale muito a pena, cenários incríveis, inimigos diversos, jogabilidade simples, porém inovadora e de um teor cômico gostoso de se assistir/jogar.
Veja também
Para saber tudo do mundo games, veja também essa review do jogo The Callisto Protocol e também para saber tudo do universo da tecnologia, fique de olho aqui no Showmetech.
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História80/100 Ótimo
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Jogabilidade90/100 Incrível
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Gráficos90/100 Incrível
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Audio90/100 Incrível
História
- Jogabilidade
- Gráficos
Não foi traduzido
- Personagens falam demais