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A televisão é uma das maiores invenções da história da humanidade, proporcionando entretenimento, informação e cultura para milhões de famílias ao redor do mundo. No entanto, com a evolução da tecnologia, a televisão se tornou uma das maiores consumidoras de energia elétrica em muitos lares. Por isso, o INMETRO desenvolveu um programa de etiquetagem para TVs, visando identificar as mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica.
Consumo médio da TV
Segundo o INMETRO, as televisões consomem, em média, entre 60 e 200 Watts de energia, dependendo do tamanho da tela e do tipo de tecnologia utilizada. Os televisores de plasma, que não são mais comercializadas no Brasil, eram as que mais consumiam energia elétrica, podendo chegar a até 800 Watts. As Smart TVs do tipo LED, QLED e OLED, por sua vez, são mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica, podendo chegar a um consumo de 50 a 70 Watts, a depender do tamanho da tela.
Um dos fatores que mais influenciam o consumo de energia elétrica em televisões é a sua tecnologia. As Smart TVs do tipo OLED, por exemplo, são mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica do que as do tipo LED, QLED, 4K e 8K. Isso se deve ao fato de que aparelhos OLED não necessitam de uma fonte de iluminação externa para criar a imagem, como é o caso dos painéis de QLED, resultando em um consumo de energia menor. Além disso, televisores OLED possuem pixels que podem ser desligados individualmente, permitindo uma economia de energia significativa.
Outro fator importante que influencia o consumo de energia elétrica em televisões é o seu tamanho. Quanto maior a tela, maior será o consumo de energia elétrica. Segundo o INMETRO, uma televisão de 32 polegadas consome, em média, 60 Watts de energia elétrica, enquanto uma de 65 polegadas pode consumir até 200 Watts.
A eficiência energética de uma televisão também é influenciada pelo seu tempo de uso e pelo brilho configurado. Um aparelho utilizado com brilho elevado e por longos períodos vai consumir mais energia do que uma TV com baixo brilho e uso reduzido. Por isso, é importante configurar a televisão de forma apropriada e adquirir produtos com classificação energética A ou B para reduzir o consumo de energia e economizar dinheiro na conta de luz.
Entenda a classificação do INMETRO
O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do INMETRO estabelece os critérios para classificação energética das televisões. As TVs são classificadas de A a D, sendo que as TVs mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica recebem a classificação A, enquanto as menos eficientes recebem a classificação D. A classificação energética é determinada com base na medição do consumo de energia elétrica da TV em diferentes modos de operação, tais como ligado, em modo de espera e em desligamento.
As TVs com classificação energética A e B são as mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica, enquanto as TVs com classificação C ou inferior são menos eficientes, portanto consumindo muito mais energia. Por isso, é importante que os consumidores verifiquem a classificação energética da TV antes de adquiri-la, a fim de reduzir o consumo de energia elétrica e economizar dinheiro na conta de luz.
Além disso, a etiquetagem de Smart TVs também traz informações sobre o consumo de energia elétrica no modo de espera, o que é importante para reduzir o consumo de energia em casa. Muitas pessoas não sabem, mas os aparelhos eletrônicos em modo de espera continuam consumindo energia elétrica, mesmo quando não estão sendo utilizados. Por isso, é importante desligar a TV da tomada quando não estiver sendo utilizada, ou configurá-la para entrar em modo de economia de energia.
O INMETRO também estabeleceu um limite máximo de consumo de energia elétrica para as televisões comercializadas no Brasil. Conforme o programa de etiquetagem, as TVs não podem ultrapassar o limite de consumo de energia elétrica estabelecido pelo INMETRO, ajudando a garantir que os produtos comercializados no mercado brasileiro sejam mais eficientes em termos de consumo.
É importante destacar que a etiquetagem de TVs não se restringe apenas ao consumo de energia elétrica. Ela também traz informações sobre a qualidade de imagem, som, conectividade, entre outros aspectos, importantes na hora de escolher a TV ideal para o seu lar. A etiquetagem ajuda os consumidores a fazer uma escolha mais consciente e informada, evitando erro e arrependimentos na hora da compra.
Afinal, qual TV consome mais energia?
Com base nos dados fornecidos pelo INMETRO, é possível fazer uma média do consumo de energia de cada tipo de Smart TV mencionada. Vale ressaltar que o consumo de energia pode variar dependendo do modelo, tamanho da tela, taxa de frequência e características específicas de cada aparelho, sendo importante ficar de olho na etiqueta ou nas informações do fabricante antes de levar a TV para casa.
TV 4K
Cada vez mais popular nos lares brasileiros, a tecnologia 4K oferece uma resolução quatro vezes maior do que a resolução Full HD, o que significa que eles possuem mais de oito milhões de pixels em sua tela. Isso permite que a imagem seja mais nítida e com mais detalhes, proporcionando uma experiência de visualização imersiva para o usuário. No entanto, esse alto número de pixels também exige um processamento mais intenso, o que pode levar a um maior consumo de energia em comparação com outras tecnologias.
| Consumo médio em modo ativo | 130 Watts |
| Consumo médio em modo de espera | 0,5 Watts |
| Consumo médio mensal em modo ativo | 33,8 kWh |
| Watts por polegada | 1,70 |
| Valor médio mensal | R$ 19,50 |
TV 8K
A tecnologia 8K é uma evolução da tecnologia 4K e oferece uma resolução ainda maior, com mais de 33 milhões de pixels em sua tela. Essa tecnologia ainda é relativamente nova no mercado e a oferta de conteúdo compatível com essa resolução ainda é limitada, mas as fabricantes estão investindo cada vez mais nessa tecnologia. Assim como os televisores 4K, uma Smart TV 8K precisa de muito processamento, resultando em um gasto ainda maior na energia elétrica.
| Consumo médio em modo ativo | 250 Watts |
| Consumo médio em modo de espera | 0,5 Watts |
| Consumo médio mensal em modo ativo | 64,9 kWh |
| Watts por polegada | 2,50 |
| Valor médio mensal | R$ 37,50 |
TV LED
A tecnologia LED é uma das mais antigas no mercado de televisores, mas ainda é muito popular. Ela consiste em uma matriz de LEDs que iluminam a tela da Smart TV. Essa tecnologia oferece uma boa qualidade de imagem e é mais econômica em termos de consumo de energia em comparação com outras tecnologias.
| Consumo médio em modo ativo | 70 Watts |
| Consumo médio em modo de espera | 0,5 Watts |
| Consumo médio mensal em modo ativo | 18,2 kWh |
| Watts por polegada | 0,70 |
| Valor médio mensal | R$ 10,50 |
QLED
A tecnologia QLED é uma evolução da tecnologia LED, que utiliza pontos quânticos para melhorar a qualidade de imagem. Esses pontos quânticos são pequenos cristais que emitem cores quando expostos à luz. Isso resulta em cores mais vivas e brilhantes e uma melhor reprodução de preto. Esse tipo de TV é mais eficiente em relação ao consumo de energia do que as TVs LCD convencionais, mas pode consumir mais energia do que as TVs LED, devido ao maior processamento necessário para a tecnologia QLED.
| Consumo médio em modo ativo | 216 Watts |
| Consumo médio em modo de espera | 0,5 Watts |
| Consumo médio mensal em modo ativo | 56,2 kWh |
| Watts por polegada | 1,62 |
| Valor médio mensal | R$ 32,40 |
OLED
Por fim, os televisores OLED são uma tecnologia mais avançada e de alto desempenho, com a capacidade de exibir cores mais vibrantes e contrastes mais nítidos. Essa tecnologia utiliza pixels que emitem sua própria luz, dispensando a necessidade de luzes de fundo para iluminar a tela.
Isso resulta em uma economia significativa de energia, tornando os televisores OLED mais eficientes em relação ao consumo de energia. Além disso, como a tecnologia OLED tem o poder de desligar pixels individuais, a TV consome ainda menos energia em cenas escuras, tornando-a uma das tecnologias mais econômicas em termos de energia.
| Consumo médio em modo ativo | 155 Watts |
| Consumo médio em modo de espera | 0,5 Watts |
| Consumo médio mensal em modo ativo | 40,3 kWh |
| Watts por polegada | 1,14 |
| Valor médio mensal | R$ 23,25 |
Perguntas frequentes
O consumo de energia de televisores é uma preocupação constante para muitas pessoas, especialmente considerando o aumento da conta de luz no Brasil. Por isso, é importante entender melhor quanto uma TV gasta de energia por mês, por hora, quando está ligada por 24 horas e quanto ela consome no modo de espera.
Neste FAQ, com base em informações do INMETRO, você encontrará respostas para essas perguntas comuns:
Quanto uma TV gasta de energia por mês?
O consumo de energia de um televisor pode variar conforme o modelo e as configurações utilizadas. Em média, a tecnologia LED consome cerca de 18,2 kWh por mês, enquanto um aparelho OLED ou QLED pode consumir entre 40 a 56 kWh por mês, dependendo do tamanho da tela e das configurações de brilho e contraste.
Quanto uma TV gasta de energia por hora?
O consumo de energia de um televisor por hora depende da potência do aparelho e das configurações utilizadas. Em média, a tecnologia LED consome entre 50 a 150 watts por hora, enquanto uma TV de OLED ou QLED pode consumir entre 80 a 200 watts por hora, dependendo do tamanho da tela e das configurações de brilho e contraste.
Quanto gasta uma TV ligada 24 horas?
Uma TV ligada 24 horas pode consumir uma quantidade significativa de energia elétrica ao longo do mês. Uma TV de LED de 55 polegadas, por exemplo, pode consumir cerca de 1.368 Watts por dia, já uma TV de OLED ou QLED do mesmo tamanho pode consumir cerca de 2.352 Watts por dia.
Quanto gasta uma TV ligada na tomada?
Uma TV ligada na tomada, sem estar sendo utilizada, consome uma quantidade mínima de energia elétrica. Em média, a maioria dos aparelhos, independente da tecnologia utilizada, gasta apenas 0,5 Watts por hora em modo de espera. É recomendado desligar a TV da tomada quando não estiver em uso para evitar o consumo desnecessário de energia.
Conclusão
Com base nos dados apresentados, podemos concluir que as TVs de maior resolução, como 8K, 4K, além da tecnologia OLED, tendem a consumir mais energia. Por isso a etiquetagem das Smart TVs é uma importante iniciativa do INMETRO, que visa identificar os aparelhos mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica e garantir que os produtos comercializados no mercado brasileiro atendam a critérios de eficiência energética.
A escolha de uma TV eficiente pode trazer inúmeros benefícios, como a redução do consumo de energia elétrica e, consequentemente, a economia de dinheiro na conta de luz. Além disso, a etiquetagem de TVs também ajuda os consumidores a fazer uma escolha mais consciente e informada, considerando não apenas o preço do produto, mas também o consumo de energia e qualidade de imagem, som e conectividade.
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Fonte: INMETRO, Samsung, Eco Energy Geek, Energisa
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