Índice
- Putrajaya, Malásia
- Naypyidaw, Mianmar
- King Abdullah Economic City, Arábia Saudita
- Sejong, Coreia do Sul
- Rawabi, Cisjordânia
- Duqm, Omã
- Horgos, China
- Xiong’an New Area, China
- Nursultan, Cazaquistão
- Liuzhou Forest City, China
- Nanhui, China
- Songdo, Coreia do Sul
- Gracefield Island, Nigéria
- Neom, Arábia Saudita
- Nurkent, Cazaquistão
- Forest City, Malásia
- Colombo Port City, Siri Lanka
- Nova Cairo, Egito
- Futura capital sem nome, Indonésia
- Belmont, EUA
Seja por causa das mudanças climáticas ou do desenvolvimento rápido da tecnologia, a face do mundo está inevitavelmente mudando. Em uma tentativa de ficar a frente de outros países e caminhar na direção certa para o futuro, muitas nações – em sua maioria na Asia – vêm investindo pesado em cidades planejadas ou com propósitos específicos, por exemplo.
Para conhecer alguns desses locais, que buscam moldar a experiência urbana nos anos que virão, é só conferir a lista a seguir. A listagem organiza as cidades da mais antiga, às mais recentes, chegando até outras que ainda são projetos que não saíram do papel.
Putrajaya, Malásia
Inaugurada em 1995, Putrajaya é um projeto do governo da Malásia desde o começo dos anos 1990, quando Kuala Lumpur estava afogada pelas pressões da superpopulação e estava na hora de mudar o centro da organização administrativa do país.
A metrópole foi construída para ser a “cidade-jardim inteligente” com foco em sustentabilidade. Conta com um amplo espaço verde e muitas inovações tecnológicas.
Atualmente é a nova sede do gabinete do Primeiro Ministro e possui atrações como a Mesquita roda de Putra, exibida na foto acima.
Naypyidaw, Mianmar
Apesar da rica história de centenas de anos de Miammar, sua capital é praticamente nova. Naypyidaw foi construída em 2003 como uma cidade planejada para substituir Yangon como a capital do país.
Apesar de moderna e luxuosa, continua praticamente deserta, enquanto Yangon ainda serve como a central das atividades econômicas do país. A cidade chegou a receber o apelido de “Sem Alma”, mesmo assim, possui algumas atrações interessantes, como o templo dourado da imagem e um museu de pedras preciosas.
King Abdullah Economic City, Arábia Saudita
O interessante sobre a King Abdullah Economic City (KAEC), fundada em 2005, é que é completamente financiada pela iniciativa privada.
Os trabalhos começaram em 2006 e continuam até hoje, com mais hotéis, restaurantes e escritórios sendo construídos. Com a KAEC, a a Arábia Saudita quer entrar no ramo de turismo que impulsionou o crescimento das cidades do Oriente Médio, como Dubai.
Sejong, Coreia do Sul
Nomeada em homenagem a um dos mais importantes reis da dinastia Joseon, o Rei Sejong, o Grande, a cidade é a resposta para a superpopulação em Seoul. Atualmente, a área metropolitana da capital é estimada em possuir metade da população do país.
Para abrigar atividade econômica e encorajar as pessoas a se mudar para Sejong, alguns prédios do governo foram movidos para lá próximo à época de sua fundação, em 2007.
Rawabi, Cisjordânia
Levando em conta o clima político tenso na região, poucos acreditavam que uma área reivindicada pela Palestina na Cisjordânia seria lugar para uma cidade planejada. No entanto, em 2010, Rawabi desafiou todas as expectativas.
Esse projeto de 1.4 milhão de dólares pretende ser o farol da esperança dos palestinos, que começaram a plantar as raízes nesse local mesmo que a construção da cidade ainda esteja em progresso. A cidade já possui grandes shoppings, teatros, prédios de escritório modernos e uma vista magnífica!
Duqm, Omã
Duqm, também conhecida como a Cidade Industrial de Sino-Oman por causa de sua construção financiada por investimentos chineses, é focada na indústria de trânsito. Inaugurada em 2011, o porto será modificado para se tornar uma polo e energia, com diferentes fontes de energia para explorar como óleo, gás natural e energia solar.
Além disso ela terá uma fábrica de automóveis e diversos negócios de construção. Obviamente, como todo o centro industrial, ainda vai ter espaços para os funcionários dessas indústrias viverem com suas famílias, leveram os filhos à escola e também hospitais.
Horgos, China
No outro lado da zona econômica de Khorgos, compartilhada com o Cazaquistão, Horgos é uma cidade que se encontra em estágio de desenvolvimento mais avançado que sua irmã cazaquistanesa.
Esta é a razão pela qual grandes quantidades de turistas continuam a cruzar a fronteira para aproveitar os principais centros centros comerciais (incluindo o único shopping duty-free que se localiza em dois países).
A área atraiu muita atenção por causa de sua zona de bi-nacional de livre comércio, que os especialistas preveem ter um grande impacto econômico na região.
Xiong’an New Area, China
Aqui vemos mais um exemplo de uma cidade construída para reduzir os congestionamentos de uma grande metrópole próxima. Xiong’an é projetada para oferecer algum alívio para a superpopulosa Pequim.
Inaugurada em 2017, a cidade é um sucesso econômico desde o primeiro dia e a previsão é que em breve ela se tornará uma grande zona econômica do país. Além disso, é destaque nos noticiários internacionais por ter completado sua meta de gerar energia 100% limpa.
Nursultan, Cazaquistão
Até alguns meses atrás, a capital de 32 anos do Cazaquistão era chamada Astana. A cidade foi construída pelo presidente Nursultan Nazarbayev – que reinou de 1991, quando a nação conquistou sua idenpendência, até o começo desse ano.
Quando ele deixou o cargo, a capital ganhou novo nome em sua homenagem. Nursultan é marcada por uma arquitetura simples e moderna com prédios públicos futuristas, muitos dos quais projetados por arquitetos internacionais renomados.
O opulento palácio presidencial, um dos marcos da cidade, possui uma paleta de cores douradas e azuis espetacular e serve como um sinal de que o país quer colocar seu passado para trás e ir em direção ao futuro.
Liuzhou Forest City, China
Os desenvolvedores da Liuzhou City, com inauguração prevista para ainda esse ano, possuem metas bem definidas: querem que essa seja a primeira “cidade florestal” do mundo – o que quer dizer que ela será completamente coberta por plantas.
Ao longo dos últimos anos, a China realizou grandes mudanças políticas e investiu milhões de dólares para combater a poluição do ar. Como parte da solução, a cidade irá absorver 10 mil toneladas de CO2 (o equivalente a mais de 2 mil carros trafegando por estradas em um ano) e produzirá 900 toneladas de oxigênio anualmente.
A ideia é que cada prédio, de apartamentos até shoppings e escolas, sejam cobertos por plantas.
Nanhui, China
Essa cidade planejada que teve suas construções inciadas em 2003 é parte da Zona de Comércio Livre de Xangai, projetada para revitalizar uma área muito negligenciada pelo governo chinês. A previsão é de que a região esteja pronta para receber seus primeiros moradores até o fim do ano.
Outro benefício é que Nanhui poderia mudar o fluxo dos negócios para esse local, assim como atrair pessoas para longe do centro de Xangai. Como um plano para incentivar a atividade na cidade, vários campus universitários foram construídos em Nanhui.
Songdo, Coreia do Sul
Essa cidade já levou cerca de 18 anos para ser construída e a previsão é de que estará pronta para a inauguração em 2022.
Como a Coreia do Sul sempre busca ser um país líder em tecnologia, não é nenhuma surpresa que a eficiência ambiental seja o “coração” do planejamento urbano de Songdo. Assim que estiver pronta, tubos de sucção irão sugar o lixo diretamente para uma estação de tratamento de dejetos.
Apesar de isso parecer muito futurista, o país já possui um dos melhores sistemas de reciclagem do mundo, então podemos esperar algo ainda melhor em Songdo.
Gracefield Island, Nigéria
Atualmente sendo construída em uma parte além da costa de Lagos, Gracefield Island tem previsão de conclusão para 2023. O desenvolvimento leva em conta o planejamento ambiental a outro nível, com esperanças que a cidade será um porto eco-amigável que também utilizará tecnologia inteligente.
Amplos espaços verdes, uso de energia solar, e uma arquitetura distinta esperam ajudar a Nigéria a continuar seu crescimento como centro internacional de inovação tecnológico (assim como atrair turistas também).
Neom, Arábia Saudita
Essa cidade promete ser um projeto ambicioso: Neom será 33 vezes maior que a cidade de Nova York, algo tão grande que irá alcançar os territórios do Egito e Jordânia também.
O plano da Arábia Saudita é que Neom irá se sustentar completamente à base de energia renovável, um movimento audacioso de um país cuja principal fonte de energia se baseia em óleo. Muitos especialistas já elogiaram a cidade como um sinal de que o mundo está pronto para a transição de combustíveis fósseis à energia “verde”.
Nurkent, Cazaquistão
Nurkent é apenas uma metade de uma área econômica bi-nacional que está sendo desenvolvida entre o Cazaquistão e a China. Sua localização no ponto mais distante do oceano em todo o planeta faz desse lugar uma escolha não recomendável para uma cidade do futuro.
Apesar disso, seu crescimento é incrível: mesmo com a construção iniciando em 2013, é esperado que ela tenha mais de 250 acres de novos prédios residenciais nos próximos anos. Até o momento, alguns milhares de pessoas já se mudaram para a cidade e, até 2035 ela será uma cidade totalmente funcional com mais de 100 mil habitantes.
Forest City, Malásia
Essa é outra cidade nova na Malásia mas, com um tamanho impressionante: a metrópole terá o tamanho de cerca de quatro Central Parks e terá mais de 700 mil habitantes.
O projeto é financiado por um companhia de desenvolvimento chinesa e está sendo elogiada pela sua política extremamente ecologicamente amigável. Em Forest City, carros não serão permitidos, os prédios serão inteligentes e a maioria dos hotéis será coberta por vegetação para garantir a boa qualidade do ar.
Colombo Port City, Siri Lanka
Apesar de a conclusão dessa cidade estar planejada para o ano de 2041, ela atrai atualmente atenção internacional. Assim como muitas outras cidades que a China está financiando no exterior, investidores estão excitados para as oportunidades que a localização de Colombo Port City irá proporcionar, apesar de muitos críticas acreditarem que irá causar uma tensão entre a India e a China.
Nova Cairo, Egito
Por mais de mil anos, Cairo reinou como a capital do Egito, mas se tudo ocorrer conforme o planejado, ela irá abdicar desse trono até o ano que vem. O projeto para uma “nova capital inteligente” no deserto começou em 2015, mas muitos ainda estão céticos sobre a viabilidade dessa empreitada.
Afinal, Nova Cairo teria estruturas gigantescas como um parque com o dobro de tamanho do Central Park em Nova York, e um parque de diversões quatro vezes maior que a Disneylândia! A ambição desse projeto fez muitos investidores recuarem, além de fazer a inauguração da cidade ser adiada.
Futura capital sem nome, Indonésia
Em agosto de 2019, a Indonésia fez as manchetes do mundo quando o Presidente Widodo anunciou que a capital da nação seria movida de Jakarta para uma futura cidade (ainda sem nome) em Borneo.
Essa decisão chocante é o resultado da superpopulação de Jakarta e o fato que ela se tornou a cidade que está afundando mais rápido no mundo todo! A mudança foi criticada pelas potenciais ameaças ambientais que essa nova cidade pode provocar na floresta Borneana – mesmo que o governo prometa que ela será uma cidade ecológica.
Belmont, EUA
Apesar de ainda não ter uma data fixa para sua inauguração, Belmont vem recebendo muita publicidade desde 2017, quando uma firma de investimento que lida com ativos de Bill Gates decidiu investir nela.
Cobrindo parte do deserto do Arizona, a “cidade inteligente” vai incorporar novas tecnologias como direção-autônoma e semáforos inteligentes. Devido a sua localização, Belmont também irá ter como fonte de energia parcial a luz solar.
E então, ficou curioso para conhecer alguma dessas cidades mais novas de perto? Deixa sua opinião nos comentários.
Fonte: Far & Wide
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