O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o serviço do aplicativo Uber nesta quarta-feira. No dia 8 de abril, taxistas fizeram um protesto contra o aplicativo em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades do país.
O juiz Roberto Corcioli Filho, da Décima Segunda Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou a suspensão do serviço do Uber, acolhendo pedido do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi no Estado de São Paulo.
O aplicativo cadastra carros particulares e oferece serviço de carona remunerada por motoristas não profissionais, assim muitas pessoas deixaram de pedir táxis para utilizar esses veículos, já que estes são mais baratos. Por isso, os motoristas do Uber e de outros aplicativos que surgiram com o mesmo propósito são chamados, pelo sindicado dos taxistas, de “clandestinos de táxi”.
O Uber funciona em mais de 300 cidades de 56 países e oferece o serviço de transporte de passageiros em carros particulares.
O aplicativo tem gerado disputas sobre a legalidade do serviço em diversos países e chegou a ser proibido na Índia depois que uma passageira foi estuprada por um motorista.
O aplicativo
Lançado nos Estados Unidos, o Uber entrou no Brasil pelo Rio de Janeiro, em maio do ano passado, e um mês depois foi disponibilizado também em São Paulo.
Funciona de maneira muito semelhante aos aplicativos de táxi já comuns no Brasil: o cliente diz onde está, solicita o carro e o motorista decide, sem intermediários, se aceita fazer o transporte.
A diferença é que aparece como uma alternativa “vip” ao transporte de passageiros. Só operam pelo aplicativo carros considerados de luxo, geralmente na cor preta.